A falta de planejamento já fez o Vasco passar por dissabores desnecessários. incompatíveis com a suas glórias e histórias.
Para excursionar, desordenadamente, à Europa, o clube só teve reservas para decidir o Torneio Rio-São Paulo-1959, contra o grande Santos de Pelé. Se bem que os cartolas vascaínos diziam ter a Federação Paulista de Futebol aplicando-lhes um golpe, conseguindo marcar a decisão para um período em que não deveria.
Em 17 de maio, o Vasco levou 3 x 0 dos santistas. No dia seguinte, estreava na excursão, jogando na Suécia. Em seguida, foi à Dinamarca, voltou à Suécia, visitou a Finlândia e voltou à Suécia. Nesse ponto, pintou o auge da desorganização. O time ficou parado, por 12 dias, em Paris, sem tem contra com quem jogar. Mas rolaram, ainda, um jogo na Alemanha, um na Itália e dois na Espanha.
Respaldado pelo prestígio do zagueiro Bellini, o capitão da Seleção Brasileira campeã da Copa do Mundo da Suécia-1958 e a sua maior atração, o Vasco foi um joguete nas mãos de empresários. Enquanto Real Madrid cobrava U$ 30 mil dólares por exibição, eles pagavam menos de U$ 3 mil ao “Almirante”, que era o campeão carioca e tinha um dos melhores times do mundo.
Forame estes os resultados do time naquela bagunçada excursão: 18.05.1959 – 5 x 1 Oddevold-SUE; 20.05 – 2 x 1 Combinado Staevnet-Alliancen-DIN; 22.05 – 11 x 0 Östersund-SUE; 26.05 – 1 x 1 Helsinque-Alliansen-FIN; 28.05 – 4 x 1 Nybro-SUE; 09.06 – 1 x 2 Fortuna Düsseldorf-ALE; 11.06 – 2 x 1 Milan-ITA; 14.06 – 5 x 4 Atlético Madrid-ESP; 21.06 – 1 x 2 Bétis-ESP.
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