Vasco

Vasco

sexta-feira, 31 de março de 2023

ELÓI LEVA DINAMITE PRA CAMPO GRANDE

 Porquê o Roberto Dinamite foi jogar pelo "pequeno" Campo Grande? Era um sonho da diretoria daquele clube tê-lo vestindo a sua jaqueta, mesmo aos 37 de idade. Como o Vasco da Gama passou a considera-lo “velho, dispensável", sobretudo porque o Almirante terminara o Campeonato Brasileiro em 11º lugar, o clube suburbano pediu  ao meia-atacante Elói, amigão do artilheiro - haviam jogado juntos no Vasco da Gama-1983 - para levar um papo com o seu chegado. 

O Dinamite tinha propostas de outros clubes, mas ao ouvir o recado deixado pelo Elói em sua secretária eletrônica, o respondeu, topou conversasr com o os cartolas campo-grandenses, achou que aquilo seria um grande desafio e, em 26 de agosto de 1991, lá estava ele, do lado do velho parceiro, enfrentando os vascaínos, pela segunda fase da Copa Rio de Janeiro (não é o mesmo que a Taça Rio), em São Januário, diante de 1.646 pagantes -  segunda vez em que o Roberto Dinamite enfrentava o Vasco a primeira, pela Portuguesa de Desportos, em 21 de outubro de 1989, em jogo que terminou no 0 x 0.

Se os cartolas vascaínos achavam o Dinamite um “velho”, até poderiam ter razão no dia em que o atacante não conseguiu fazer gol e nem imepedir a goleada Vasco 4 x 0 Campo Grande. No entanto, no 7 de outubro, em Campo Grande 1 x 0 Vasco da Gama, uma segunda-feira, pelo segundo turno da Taça Rio, o meia Elói fez o gol e derrubou os vascaínos, diante de 536 pagantes, no Estádio Idolo Del Cima. O Dinamite não pode ser escalado naquele prélio pelo treinador Edu Coimbra, mas o veterano Elói, também, de 37 nos costados, atuou e impressinou os cartolas vascaínos.

                REPRODUÇÃO DE WWW.VASCONOTICIAS.COM.BR

   Em pé, da esquerda para a direita: Galvão, Orlando Fumaça, Celso, Serginho, Pedrinho e Acácio; agachados, na mesma ordem: Dudu, Pedrinho Gaúcho, Elói, Roberto e Almir.

Por aquela fase, o “Campusca” iria enfrentar o Flamengo, pelo Estadual, e o Dinamite falou para seu amigo: “Bola alta sobre a área deles, já viu: vá  para o segundo pau, que eu fico no primeiro. Ele vão ficar de olho em mim”. Se o Elói fosse mai alto, teria tido sucesso naquele jogo - mede 1m69cm.

A primeira vez em que Roberto Dinamite e Elói haviam atuado juntos foi no 21 de janeiro de 1983, no Estádio Castelão, em Fortaleza, em Vasco da Gamas 2 x 0 Ferroviário, pelo Basileiro, diante de 14.644 pagantes. Elói ainda não era titular do time do treinador Antônio Lopes e entrou em campo durante a partida. Só passaram a começar partidas juntos a partir de Vasco 1 x 1 Náutico-PE, assistsidos por 20.503 pagantes, no Maracanã, em 3 de fevereiro daquele 1983, pelo Brasileirão. Em 6 de março, ainda pelo Brasileirão, em Vasco 5 x 2 Treze-PB, diante de 11.258 pagantes, em São Januário, marcaram gols juntos, pela primeira vez. Time: Acácio; Galvão, Orlando Fumaça, Celso e Pedrinho; Serginho (Ernâni), Dudu Coelhão e Elói; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Almir (Bebeto). Técnico: Antônio Lopes.  

Embora tivesse ficado conhecido no futebol por Elói, este nome saiu de Eloia, do seu sobrenome de registro civil - Francisco Chagas Eloia, nascido em  17 de fevereiro de 1955, em Andradina-SP. Transformado em “corruptela”, foi com a tal que Eloia virou Elói e um cigano da bola, vestindo 17 camisas, entre 1973 e 1996, tendo a parceria vascaína (1983) sido por 28 jogos e nove gols.

quinta-feira, 30 de março de 2023

O PRIMEIRO E OS ÚLTIMOS DINAMITADOS

   O goleiro em quem o Roberto Dinamite marcou o seu primeiro gol como atleta profissional – Gainete -  já havia estado do lado do Almirante, em 1965, emprestado pelo Internacional-RS, o qual defendera entre 1962 a 1964. E não era qualquer goleirozinho, não. Em 1970, ele tornara-se o recordista brasileiro de invencibilidade, ficando 1.202 minutos sem levar gols.

REPRODUZIDO NO SITE DO INTERNIFONAL
                  Gainete, de preto, ainda vive e está com 82 de idade

   Por fazer grande grande temporada pelo Vasco da Gama-1965, ajuandando-o a ser o campeão da I Taça Guanabara e o vice da Taça Brasil (espécie da atual Copa do Brasil), o Inter requisitou a sua  volta, para ficar de 1966 a 1972, tendo nesse período sido trcampeão gaúcho-1969/1970/1971. De 1972 a 1974, defendeu o Atlético Paranaense, e encerrou a carreira, naquele mesmo 1974, defendendo um outro Atlético, o da gaúcha Carazinho.

Carlos Gainete Filho, o seu nome de registro, naceu em 25 de novembro de 1940, na catarinense Florianópolis, e os seus primeiros times foram o Paula Ramos, de sua terra, pelo qual ficou campeão estadual-1959, e o gaúcho Guarany de Bagé.                  

Gainete, Joel, Brito, Maranhão, Fontana e Oldair (em pé); Luisinho, Mário Tilico, Célio, Lorico e Zezinho - Vasco-1965 reproduzido da Revista do Esporte.

De sua parte, José Anderson da Silva Martins, o Mano, o último goleiro colorado a ser vazado pelo Roberto Dinamite, nasceu em 1º de outubro de 1957, na cidade gaúcha de Santo Ângelo e surgiu para o futebol defendendo o São Borja, do interior do seu Estado e que o teve por dez temporadas. Depois, vestiu a camisa colorada entre 1984 (campeão estadual), e em 1985 (vice-campeão). A seguir, passou pelo Santos, de 1986 a 1987, e guardou as luvas de goleiro, em 1988, após defender o GE Brasil, de Pelotas-RS. Quando ele levou o último gol de Roberto Dinamite contra um goleiro colorado, em 14 de julho de 1985, Mano tinha a proteção de dois dos melhors zagueiros do país, Mauro Galvão, que disutou uma Copa do Mundo pela seleção canarinha, e Aloísio, o primerio zagueiro brasileiro contratado pelo espanhol Barcelona. 

Se Gainte foi o primeiro e Mano o último goleiro colorado a levar gol do Dinamite, o “último dos últimos, o "últimão geral” foi Cláudio Barros, do Goytacaz-RJ. Encerrada a carreira de atleta, em 2.000, quando atuara pelo capixaba Cachoeiro, ele iniciou uma outra, a de prepatador de goleiros, pelo mesmo “Goyta” (apelido do time de Campos), da cidade em que o goleiro nasceu.

 



quarta-feira, 29 de março de 2023

PRIMEIRO GOL DO DINAMITE - UMA DÉCADA

  As comemorações da torcida vascaína pela primeira década alusiva ao primeiro gol oficial de Roberto Dinamite - 25 de novembro de 1971 -, durante Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã, perante 1.449 almas pagadeiras, foram no 17 de janeiro de 1981, em Vasco da Gama 3 x 1 Vila Nova-GO, com o Maracanã recebendo público dez vezes maior: 10.581 pagantes, pela primeira fase do Brasileirão. No jogo seguinte, também do Brasileirão, o Dinamite voltou a marcar, em Vasco 2 x 0 Joinville-SC, na casa do adversário. 

                           Reprodução de álbum de figurinhas do Kike

Quis o destino que o Internacional-RS fosse o terceiro adversário da série comemorativa das 10 temporadas da marcação do primeiro gol oficial do Robrto Dinamite.  E ele dobrou as visitas às redes coloradas, em relação ao "primeirãoo" - aos 18 minutos do primeiro tempo (de pênalti) e aos dois da etapa final -,  em Vaco da Gama 4 x 0 Inter-RS, pela primeira fase do Brasileiro-1981, no 25 de janeiro, com o "Maracanã" recebendo 33.832 pagantes. Time: Mazaropi; Rosemiro, Orlando Lelé, Ivan e Jioão Luis; Dudu, Zandonaide e Maquinho; Wilsinho (Flecha), Roberto Dinamite e César Morais. Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo. 

O último gol do Dinamite pra cima do Internacional-RS - totalizou 11 - rolou no 14 de julho de 1985, diante de 33.269 pagantes, prestigiando a primeira fase do Campeonato Brasileiro, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Teve por vitima o goleiro Mano e a batida na rede, aos 38 minutos do segundo tempo do jogo apitado pelo paulista José de Assis Aragão. O treindor da fera vascaína era Antônio Lopes e o time dele alinhou: Roberto Costa;  Edevaldo, Ivan, Nenê e Donato; Vítor, Oliviera e Luís Carlos Martins (Gilbero);  Mário Tililco (Romário), Roberto Dinamite e Cláudio José. OBS: não confundir este Mário Tilico com o xará campeão da Taça Guanabara-1965. É filho do original.  

            REPRODUÇÃO DE WWW.INTERNACIONAL.COM.BR

      Mano foi a última vítima dinamitada debaixo das "goleiras" coloradas

Já o último Roberto Dinamite x Internacional-RS não teve gol do atacante cruzmaltino e terminou Vasco da Gama 1 x 2, em São Januário, no 9 de outubro de 1988, pelo Brasileirão, assistido por 13.921 pagante.  Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leoardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Bismarck; Vivinho, Roberto Dinamite e William (Sorato). Técnico: Carlos Alberto Zanatta.

terça-feira, 28 de março de 2023

PRAGA COLORADA CONTRA O DINAMITE

 1 - Após ter marcado o seu primeiro gol como atelta profissional, durante a noite de 25 de novembro de 1971, em Vasco da Gama 2 x 0 Internacional-RS, o artilheiro Roberto Dinamite levou pra Colina uma praga do clube gaúcho e passou os jogos seguinte entre ambos sem bater na rede: 1 -  01.12.1971 – Vasco da Gama 0 x 3 Inter-RS, pelo Brasileiro, no Beira-Rio, a casa do adversário, em prélio no qual o Dinamite foi reserva e entrou, em lugar de Gílson Nunes, durante o decorrer da pugna; 2 - 23.09.1972 – Vasco 1 x 2 Inter-RS, em São Januário, pelo Brasileirão, com Roberto Dinamit & Tostão sendo a dupla faltal vascaína; 3 - 17.2.1972 – Vasco 1 x 1 Inter-RS, também, pelo Campeonato Brasileirão, em Porto Alegre-RS; 4 - 17.01.1974 – Vasco 1 x 2 Inter-RS, valendo pelo Brasleirão, no Maracanã.

2 – A praga colorada  (como são chamadas as camisas do Inteer-RS) caiu no 16 de junho de 1974, pelo mesmo Campeonato Brasileiro, no Maracanã, quando o Dinamite marcou os três tentos de Vaasco da Gama 3 x 1 Internacional-RS, batendo na rede, aos 27 e aos 43 minutos do primeiro tempo, e aos 12 do segundo. O paulista Emídio Marques de Mesquit apitou o prélio, diante de 9.970 pagantes, decepcionante, pois a Turma da Colina fazia grande campanha. Desde 25 de março de 1945, aquela era a l5º vez em que o Almirante encrava o time gaúcho, com retrospecto equilibradíssimo: cinco vitórias par cada lado e cinco empates. Time espanta-praga: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Gaúcho, Zanatta e Fred (Ademir); Jorginho Carvoeiro (Bill), Roberto Dinamite e Jaílson. Ténico: Mário Travaglini.

3 – Em 28 de jullho de 1974, pela fase final do Brsileirão, os dois times voltaram a se encontrar. E ficaram nos 2 x 2, em uma tarder de domingo. Se nop encontro anterior, pouco mais de nove mil pagantes haviam prestigiado o jogo, daquela vez 1187.77 almas compareceram ao Maracanã, para apaudir o Dinamite abrindo o placar, aos quatro minutos. O pernambucano Manoel Amaro de Lima foi o apitante, e o técnico Mário Travaglini mandou a campo esta rapazida: Andrada; Paulo César Puruca, Joel Santana (Moisés), Miguel e Fidélis; Alcir, Zanatta e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos.     

segunda-feira, 27 de março de 2023

ACONTECEU NA ERA ROBERTO DINAMITE-1

 16 de fevereiro de 1986 - Vasco da Gama 6 x 0 Goytacaz-RJ -  Campeonato Estadual, com três explosões do Dinamite - a última aos 44 do segundo tempo - e duas encaçapadas de Romário. Foi jogado em uma dominguira, em São Januário, quando o goleiro do adversário mostrou aos 6.893 pagantes que estava muito mais pra rato na rede do que pra seu apelido de Gato Félix. Antônio Lopes armou a ratoeira e o Almirante atirou o pau no gato pro intermédio de: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Moroni e Lira; Vítor, Mazinho e Gersinho; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário.  

03.04.1977 - Vasco da Gama 6 x 0 Bangu - coitado, também, do bangueses. Apanharam, lá mesmo, em São Januário, pelo primeiro turno da Taça Guanabara-1977, banguzelados por 11.921 assistentes-pagantes. Claro que o Dinamite deixou o dele na rede  - Ramoln Pernambucan (2), Orlando Lelé (2) e Lluís Fumanchu fizeram os outros, para este time que o treinador Orlando Fantoni escalou assim: Mazzaropi; Orlando, Abel, Geraldo e Marco Antônio (Luis Augusto); Zé Mário e Helinho (Zandonaide); Luís Fumanchu, Roberto Dinamite, Ramón e Dirceu.

19 .05.1977 -  Vasco da Gama x Bonsucesso -  virada da Turma da Colina , pelo Campeonato Carioca/ Taça Guanabara, com São Janauáriorecebendo 10.858 pagantes. Naquela partida, a rapaziada passou todo o primeiro tempo atrás no placar. No segundo, Roberto Dinamite   balançou o filó, aos 40 minutos, cobrando pênalti, e aos 47. Time que o treinador Orlando Fantoni mandou ao gramado: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mario e Dirceu Guimarães; Luís Fumanchu (Wilsinho), Roberto Dinamite e Ramon Pernambucano. 


domingo, 26 de março de 2023

ACONTECEU NA ERA ROBERTO DINAMITE-2

 O Vasco da Gama da "Era Roberto Dinamite" foi “mais + mais” e muito mais. Confira:

 1 - Teve o maior artilheiro do Brasileirão - o Dinamite, com 190 gols, sendo 179 pela "Turma da Colina" e 11 pela Portuguesa de Desportos, a qual estreve emprestado, em 1989, aos 35 de idade.

2 - Fez o maior número de artilheiros -  Roberto Dinamite, em 1974, com 16 gols, e em 1984, com 16; Paulinho Massariol, em 1978, marcando 19 vezes; Bebeto, em 1992, balançando o filó, em 18 oportunidades, e Edmundo, em 1997, batendo por  29 oprotunidades no filó.

3 - Time que marcou mais gols em um só jogo do Brasileiro, por Edmundo (6), em Vaco 6 x 0 União São João-SP, em 11 de setembro de 1997. 

4 - Primeiro time a ter um atleta cravando cinco gols em uma só partida  - Roberto Dinamite, em Vasco 5 x 2 Corinthians, em 4. de maio de 1980, no Maracanã,v alendo pelo Campeonato Brasileiro, o chamado Brasleirão.

5 - Único time a fazer o artilheiro e o vice de um mesmo Brasileiro  - Roberto Dinamite (16) e Arturzinho (14), em 1984.

6 - Paulinho Massariol, Arthurzinho, Bebeto e Edmundo formaram dupla fatal com o Dinamite, em várias ocasiões. 

                Roberto Dinamite reproduzido do arquivo do Jornal de Brasília

7 - Final do Estadual-RJ, em 9 de agosto de 1987. Confiada no Dinamite, a torcida vascaína compareceu, de montão, ao Maracanã, ajudando a formar público recorde, de 114.628 pagantes. Os vascaínos andavam muito otimististas por virem de 3 x 0 e 4 x 0 Bangu, placares que os levaram à decisão do caneco, contra o Flamengo, que tivera por último resultado 0 x 0 Vasco, pelo terceiro turno. Aoss 41 minutos do primeiro tempo, Tita bateu na rede e saiu comemorando o gol com a camisa encobrindo o rosto - moda que pegou. Mais uma vez, a turma do Roberto Dinamite expodia o Fla. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando Cezar e Mazinho; Henrique, Geovani e Tita; Luís Carlos Martins (Vivinho), Roberto Dinamite e Romário. Técnico: Sebastião Lazaroni.  

  8 - A última vez em que o Roberto Dinamite enfrentou o maior rival do Vasco da Gama, o Flamengo, foi no 6 de dezembro de 1992, com 1 x 1 no placar e valendo pelo segundo turno do Estadual-RJ. Era um domingo e 22.805 pagantes prestigiaram a partida, em São Januário. Com o gol vascaíno marcado por Edmundo, o time alinhou: Carlos Germano; Luís Carlos Winck, Jorge Luiz, Tinho e Eduardo; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila (Sidnei), Carlos Alberto Dias e Bismarck (Geovani); Edmundo e Roberto Dinamite. Técnico: Joel Santana. 

 

sábado, 25 de março de 2023

O DINAMITE DINAMITOU O CORINTHIANS

O Jornal do Brasil não economizou espaço para propagar gols do Dinamite  

 Roberto Dinamite está entre os maiors goleadores vascaínos que botaram goleiro pra chorar em uma só partida: cinco bolas no filó. Só foi superado por Edmundo e Lelé, ambos com seis tentos, tendo se igulado a Russinho, Villadoniga e Maneca.

Os cincaços do Dinamite saíram durante a tarde domingueira do 4 de maio de 1980, em Vasco da Gama 5 x 2 Corinthinas, pela segunda fase do Campeonato Brasileiro, no Maracanã, diante de 107.474 pagantes. Durante o trajeto para a partida, ele sentou-se na poltrona nº 17, como sempre o fazia, e seguiu, de São Januário, para o Maracanã. Estranhou o grandioso público para um jogo entre times classificados à fase seguinte do Campeonato Brasileiro. Não se tocou que seria o seu reencontro com a torcida vascaína, de volta do espanhol Barcelona. Do vestiário, ouviu a torcida gritar o seu nome e chorou, emocionado. Agradeceu marcando os cinco gols da vitória cruzmaltina, com viradas de placar.

Na volta do Dinamite, o corintiano Caçapava abriu o placar, aos 11 minutos, mas o Roberto dinamitou o adversário, aos 13, 27 e 37. Aos 39, Sócrates bateu pênalti e diminuiu para os alvinegros paulistas. Roberto fez um outro, aos 42. E mais outro, aos 27 do segundo tempo do jogo assistido por 107.474 pagantes. Naquele dia, o técnico vascaíno Orlando Fantoni escalou: Mazaroppi; Paulinho II, Juan (Ivã), Léo e Paulo César; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Edu; Wilsinho (João Luís), Roberto Dinamite e Katinha. Viória com virada de placar e o recorde de gols em um só jogo do Brasileirão, até então. 
Poderia haver algo melhor, do que voltar de um clube que não lhe prestigiara, o Barcelona, após 11 jogos e três gols? O Dinamite voltara arrasado do clube espanhol, por ser relegado, ao segundo, terceiro plano, pelo treinador argentino Helênio Herera, numa época em que não era comum clube europeu contratar brasileiros. Antes de Herrera, prestigiado Joaquim Rife, antecessor do “hermano”, ele estreara marcando dois tentos diante do Almeria e saíra de campo abrindo perspectivas para repetir o sucesso de outros goleadores brasileiros adorados pelka torcida do Barça – Evaristo de Macedo, Romário e Ronaldo Fenômeno. Quanto estava mais do que comprovada que o Herrera não queria em seu time, o Flamengo entrou no circuito para repatriá-lo e formar a dupla fatal Zico & Roberto. Mas Eurico Miranda foi mais competente nas negociações e, três meses depois de sair da Colina, o “matador” estava de volta para os aplausos de sua galera. 
 Quanto aos outros goleadores que o ultrapassaram nas redes, ou empataram com ele, estes foram:

 Lelé – 6 gols - em Vasco da Gama  9 x 2 Sport-PE, amistosamente, no 8 de maio de 1946, no estádio da Ilha do Retiro, em Recife, sem público conhecido. Batizado e registrado por Manoel Peçanha, nasceu em Campos dos Goytacazes-RJ, em 23 de março de 1918, e viveu até 16 de agosto de 2003. Esteve vascaíno de 1943 a 1945, quando saiu para voltar em 1946. Em 1947, voltou a sair, mas retornou à Colina, em 1948, sua última passagem. Deixou anotados 147 gols cruzmaltinos.

Lelé foi o primeiro vascaíno a se exceder em número gols em uma só partida - foto reproduzida da revista carioca Esporte Ilustrado

 Edmundo – 6 gols - em Vasco da Gama 6 x 0 União São João, de Araras-SP, pela primeira fase do Campeoanto Brasileiro, no 11 de setembro de 1997, em São Januário, assistido por 1.313 pagantes, em uma noite de quinta-feira. Edmundo Alves de Souza Neto, apelidado por Animal, nasceu em 2 de abril de 1971, em Niterói-RJ e marcou 138 gols vascaínos, em 244 partidas, em seis passagens por São Januario.

Russinho – 5 gols – fez isso emduas oportunidades. A primeira, em Vasco da Gama 11 x 0 SC Brasil-RJ, em 1º de maio de 1927, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca; e a segunda, em 7 de abril de 1929, pelo, igualmente, primeiro turno do Estadual, no estádio de São Januário, também, sem público conhecido. Moacyr Siqueira de Queiroz, seu real nome, esteve vascaíno de 1924 a 1934, quando marcou 225 gols e tornou-se o quinto maior “matador” da Colina. Viveu de 18.12.1902 a 08.04.1992.

Villadoniga – 5 gols  - em Vasco da Gama 8 x 0 Bonsucesso, no 22 de dezembro de 1940.  Uruguaio, nascido em Montevidéu, é o maior goleador estrangeiro do Almirante, com 116 jogos, entre 1937 e 1942, e  82 gols, que poderiam ser 83, caso um não fosse pelo Torneio Início do Campeonato Carioca-1942 - Vasco 1 x 0 Bangu, desconsiderando-se gols de uma tarde domingueira festiva. A sua proeza cinqueira rolou no domingo 22 de setembro de 1940, na casa do adversário, à Rua Teixeira de Castro. Treinado pelo inglês Harry Welfare, a Turma da Colina do dia teve: Chiquinho, Jahu e Florindo; Dacunto, Zarzur e Argemiro; Manoel Rocha, Alfredo I (Alfredo II), Villadoniga,  Gonzalez e Orlando Rosa Pinto. Registrado por Segundo Villadóniga, viveu entre 6 de novembro de 1915 a 26 de outubro de 2006.

Maneca – 5 gols – em Vasco da Gama 14 x 1 Canto do Rio, no 6 de setembro de 1947, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca, em um sábao, em São Januário, assistido por 3.296 pagantes. Nascido, em Salvador-BA, no 28 de janeiro de 1926, viveu até 28 de junho de 1961, com o seuverdadero nome sendo Manuel Marinho Alves. Esteve vascaíno, de 1944 a 1956, quando saiu e voltou em 1957.  


sexta-feira, 24 de março de 2023

DINAMITE VIROU ESTÁTUA NA COLINA

               Reproduções de www.vascodagama.com.br - agradecimento

 Com tantos ídolos sacudindo a sus torcida – Ademir Menezes, Vavá, Bellini, Sabará, Maneca, Célio Taveira, Brito, Orlando Peçanha, Danilo Alvim, Moacir  Barbosa e Juninho Pernambucano  –, citando apenas um time (11), o Vasco da Gama, em mais de 120 temporadas de prá desportivas, só homenageou dois deles, ambos do futebol e por conta de gols cruzmaltinos: viraram estátuas dentro do estádio de São Januário: Romário (321 gols) e Roberto Dinamite (660).

De sua parte, Roberto Dinamite teve o seu busto, também em tamanho natural, esculpido pelo artista plástico Mario Pitanguy. “”A simplicidade do Roberto chama a atenção, pela grandeza dele, a lenda que ele é. Colaborou com todos os passos do projeto”, contou o escultor que, inicialmente, tirou as medidas do antigo goleador, para, depois, trabalhar detalhes no formato, fundição do bronze e na instalação, que terminou durante a noite da terça-feira (26.04.22). 

Homenagem mais do que merecida ao maior goleador vascaíno

Maior ídolo da história desportiva cruzmaltina, o Dinamite virou estátua por conta da ajuda de torcedores que doaram a partir de R$ 25,00, sendo que 168 contribuintes com R$ 1.000 ganharam a promessa de terem os seus nomes gravados no pedestal da estátua, colocada em frente à curva das arquibancadas de São Januário. Projeto anunciado, em cinco horas, foi arrecadado a meta de R$ 190 mil. Cinco minutos depois, já se tinha mais de R$ 205 mil, totalizando 800 doadores.

A inauguração da estátua teve festa iniciada às 19h do 28 de abril deste 2022, com shows de cantores vascaínos Paulinho da Viola, Teresa Cristina, Fernanda Abreu e a da bateria da escola de samba União Cruzmaltina, com patrocínio de PixBet, BMG, Kappa e Mercado Bitcoin. A produção ficou por conta do diretor da VascoTV, Mario Vassalo. Em outubro de 2021, Roberto já havia sido homenageado, pela passagem de meio-século do seu primeiro gol (21.11.1971?), contra o Internacional-RS, pelo Campeonato Brasileiro. Tornou-se obra de arte virtual, inspirando duas NFT – token não fungível – arte digital, com codificações criptografadas.

               Aquele abraço do camisa 10 real no "ele de bronze"

O primeiro vascaíno estatuado em São Januário foi o também atacante Romário, que ganhou o seu bronze muito por conta do  seu milésimo gol  (pelas contas dele), quando vestia a camisa cruzmlatina. No instante do tal "milésimo", aos 2 minutos do 2º tempo, Romário o fez como queria, de pênalti. Thiago Maciel cruzou a bola, da direita, o zagueiro Durval, do Sport-PE, tocou-a, com uma das mãos, o juiz Giuliano Bozzano-SC viu e, na cobrança, o goleiro Magrão levou o gol, com chute para o seu canto direito, sem chances de defesa. A comemoração pela marca parou o jogo, por 16 minutos. Lembrando o milésimo de Pelé (19.11.1969, no Maracanã), Romário pegou a bola na rede e a beijou, abraçado pelos colegas. Depois, foi cercado por jornalistas e falou-lhes, muito emocionado. Ainda beijou a mãe, abraçou os filhos e familiares e fez uma volta olímpica

quinta-feira, 23 de março de 2023

O EMPOLGANTE 'VELHINHO' DINAMITE

Roberto Dinamite

 Dois meses depois de beliscar o bi estadual, o Vasco da Gama, de repente, ficou sem poder escalar sete titulares: o goleador Romário, o armador Geovani (o craque do time) e o lateral-esquerdo Mazinho (futuro campeão da Copa do Mundo-1994) foram disputar as Olimpíadas de Seul, na Coreia do Sul, pela Seleção Brasileira (voltaram com a medalha de prata), enquanto os zagueiros Donato (naturalizou-se espanhol e defendeu a seleção de sua nova cidadania) e Fernando; o meia Henrique e o atacante Mauricinho foram negociados.

 Pra´s coisas ficarem, ainda, mais difíceis, o maior ídolo da história do clube, o matador Roberto Dinamite, já estava em final de carreira, aos 34 de idade. Mesmo assim, a  moçada do Almirante, sob o comando do treinador Carlos Alberto Zanata (ex-apoiador vascaíno, campeão brasileiro-1974) que ficou pela Colina surpreendeu e passou nove jogos invicta, sendo três dessas partidas internacionais – 0 x 0 Porto-POR (18.08); 2 x 1 Cádiz-ESP (27.08) e 2 x 1 Atlético de Madrid-ESP (28.08).
Para começar a Copa União (disputa que foi o Brasileirão da temporada), não se esperava que o enfraquecido Vasco empolgasse. No entanto, o Almira venceu cinco compromissos seguidos – 1 x 0 Flamengo (04.09); 2 x 0 Goiás (07.09); 4 x 2 Portuguesas de Desportos (11.09); 1 x 0 Atlético-PR (18.09) e 3 x 2 Palmeiras (25.09). 
O barco só foi encalhar faltando três minutos para o final da partida contra o Vitória, na Fonte Nova, em Salvador. 
Sem os caras da pesada, foi o grande campanha de quem só perdeu  virgindade vitoriana na Bahia  - . Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Leonardo e Lira; Zé do Carmo, França (Lito) e Bismarck; Vivinho, Roberto Dinamite e Ernani (Sorato).
Foto reproduzida do arquivo do Jornal de Brasília, onde está registrada sob o número 3618/01, clicada em 20.12.1975, no velho Estádio Mané Garrincha, durante o amistoso Vasco x Seleção da FUGAP. Agradecimento.
   

quarta-feira, 22 de março de 2023

O DINAMITE E O SURPREENDENTE OLARIA

Desde que subira ao time principal vascaíno, o Roberto Dinamite só havia enfrentado o Olaria diante de públicos pequenos. Da primeira vez, por exemplo –  16 de março de 1972 (Vasco 1 x 0) - só haviam aparecido 7.500 pagantes, em São Januário, valendo pela Taça Guanabara. Depois, ele encarou os alviazuis com mais cinco públicos que, malmente, pagavam as despesas da partida: 1972 -  13.910 pp; 10.444 pp; 1973 - 6.631; 3.780; 5.775 e 3.781.

 Um dia, porém, o Dinamita surpreendeu-se, ao adentrar ao gramado do Maracanã - 15 de novembro de 1973 - e ver casa bastante cheia para o prélio contra os rapazes da Rua Bariri, que seguraram 1 x 1 no placar. Oficialmente, 81.417 pagantes. Era público para jogos decisivos contra Flamengo e Fluminense. Como o Olaria havia conseguido aquilo?

Pois bem! Pelos inícios da década-1970, o Olaria tirava do Bangu o título de “o bom do subúrbio carioca”, incomodando – e muito -  os “grandes”. Em 1971, ficou em terceiro lugar no Campeonato Carioca, tendo Jair Rosa Pinto por seu treinador e contando com atletas que aconteciam, como os defensores Miguel, Altivo e Alfinete, e a dupla meio-campista Afonsinho e Roberto Pinto. Segurando a barra, estava a paixão torcedora e a grana do presidente e patrono Álvaro da Costa Mello.

 Foi por ali que o clube suburbano chegou ao Campeonato Brasileiro. Jogava uma “bola bola”, mas precisava ser adotado pela politica da Confederação Brasileira de Futebol-CBD, que colocava um clube no Campeoanto Nacional onde a ARENA-Aliança Renovadodra Nacional (partido dos militares) ia mal. Em 1973, a entidade convidou 14 clube a mais do que em 1972 e organizou disputa passando por gramados de 20 estados, representados por 40 times, entre eles o Olaria.

 A pelota rolou entre 25 de agosto daquele 1973 até 20 de fevereiro de 1974, com regulamento confuso e calendário apertado. Não houve Série B,  para a CBD aumentar os número de participantes do Brasileiro Série A e ajudar a ARENA a tirar votos do MDB-Movimento Democrático Brasileiro. Fazia dez temporadas que o Olaria não disputava uma grande competição interestadual. A sua única fora o Torneio Rio-São Paulo-1963, um dos embriões do atual Brasileirão. Sem tabela favorável, das 19 partidas do primeiro turno do Brasileiro, só duas foram no Rio de Janeiro, uma delas a já citada contra o Vasco da Gama.

 Por ter o Olaria ficado entre os 20 primeiros colocados, de um total de 40, a CBD o manteve na disputa de 1974 - América, Botafogo, Flamengo, Fluminense e Vasco da Gama foram os outros cariocas. Naquele campeonato, os suburbanos encontraram-se com os cruzmaltinos no 8 de maio (1 x 1), e o Dinamite marcou o tento vascaíno, aos 19 do segundo tempo. Dia em que ele olhou para as arquibancadas de São Januário e viu público que estava acostumdo a ver naquele confronto: 2.539 pagantes.  

terça-feira, 21 de março de 2023

ÚLTIMAS DINAMITES CONTRA RIVALAÇOS

O Dinamite - reproduzido de www.netflu - disputou muitos duelos com o tricolor Edinho

Roberto Dinamite foi o maior artilheiro nos clássicos cariocas. Castigou, sem pena, Fluminense, com 36 bolas na rede; Flamengo, repetindo 27 novas saídas de jogo, e mandando 25 encaçapadas pra cima do Botafogo. Vejamos quando ele abriu o saco de maldades, pela última vez contra estes adversários:

12.06.1989 – Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo – segundo turno do Estadual-RJ, com o Roberto Dinamite cobrando pênalti, aos 22 minutos do segundo tempo,  em uma segunda-feira que levou apenas 6.143 pagantes ao Maracanã. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Célio Silva, Fernando e Mazinho (Cocada); Zé do Carmo, Geovani (Vivinho), França e Bismarck; Roberto Dinamite e William. Técnico: Sérgio Cosme.

18.03.1990  - Vasco da Gama 1 x 1 Botafogo – segundo turno do Estadual/Taça Rio, no Maracanã, com 9.116 pagantes e gol do Dinamite, aos 14 minutos do primeiro tempo. Time: Acácio; Luís Carlols Winch, Quiñonez, Marco Aurélio e Mazinho; Andrade (Zé do Carmo), Tita e Bismarck; Bebeto, Roberto Dinamite (Vivinho)e Sorato: Técnico: Alcir Portella.  

27.09.1992 – Vasco da Gama 1 x 1 Fluminense – primeiro turno do Estasdual-RJ/Taça Guanabara, enm São Januário, prestigiado por 2.558 pagantes. Gol do Dinamite, aos 30 minutos do primeiro tempo. Time: Carlo Germano: Luís Carlos Winck (Eduardo), Alé, Jorge Luiz e Cássio; Luisinho Quintanilha, Leandro Ávila, Bimarck e William; Edmundo e Roberto Dinamite (Tinho). Técico: Joel Santana.     

segunda-feira, 20 de março de 2023

ROBERTO DINAMITE E AS ESTATÍSTICAS

  O futebol brasileir sempre foi bom de bola na rede e nada sério em números. Só quando Pelé aproximou-se do milésimo gol, enfim,  o tema ganhou relevância. Mesm assim, os gandes goleadores brazucas não sabem, ao certo, quantas vezes sairam pro abraço. Um dels, por exemplo, o piauiense Sima (Simão Teles Barcelar), diz que fazia seis, sete, oito gols em amitoso pelo interior de sua terra e aquilo terminava esquecido, com as súmulas desaparecendo.

Com o Roberto Dinamite, também, aconteceu incertezas. A maioria dos sites, revistas e jornais lhe conferem 708 gols, mas a equipe que pesquisou o mais completo levantamento da história do futebol vascaíno só encontrou 619 tentos oficiais, mesmo numero achado pela revista apaulistasna Placar, da Editora Abrl e a melhor já surgida na história do jornalismo esportivo brasileiro. A publicação, no entanto, estiva 619 para 660, incluíndo 26 pela Seleção Brasileira; 11 vestindo a camisa da Portuguesa de Desportos-SP; dois pelo espanhol Barcelona e mais dois pelo amazonense Rio Negro, este em amistoso festivo.

  O pequisador Mauro Prais, membro da equipe que produziu o Almanaque do Vasco da Gama é enfatico: “Nunca encontrei um lista oficial de gols do Roberto Dinamite. Não creio que ele tenha chegado aos 708 oficiais”.

 Muitas pesquisas citam que o Dinamite marcou, como juveni vascaíno, 10 gols, em 1970; 16, em 1971; 10, em 1972, e 10; em 1973, além de três, em 1972, atuando pelo time profissional – assinou o seu primeiro contrato como atleta aprofisisonl, em maio de 1973. Nesse caso, seriam 709 gols. Para a Federação Internacional de História e Estatística do Futebol-IFFHS, responsável por administrar e divulgar todos os recordes e estatísticas do futebol, reconhecida pela FIFA-Federação Internacional de Futebl Associado - Roberto Dinamite é o quarto maior artilheiro do planeta bola, com 470 execuções, atrás de Pelé (541); do autsríaco Josef Bican (518) e do húmgaro Ferenc Puskas (511). Está à frente de Romário (461) e de Zico (406), sendo que a entidade só leva em conta jogos por campeonatos nacionais de primeira divisão, desconsiderando amistosos, copas nacionais, torneios regionais, seleções e categorias de base. Assim pela FIFA, dos 47 prélios do Dinamite com a cmisa canarinha, apenas 20 são considerados oficiais.

O torcedor brasileiro não aceita os números das IFFHS, por entender que eles só servem para enaltrcer goleadores europeus e derrubar os brazucas.  E lembram que o Santos tinha nas excursões internacionais a sua gande fonte de renda, durante a década-1960, quando Pelé voltava com dezenas de gols no balaio. Assim, de 1.282 cai para 541. Por isso, os vascaínos preferem anotar 513 tentos do Dinamite, levando em conta que ele entrou em campo, chutou a bola e muitas bateram na rede, não importnte se foi por jogo oficial, ou amistoso - uma discussão que nunca vai parar.    

Histórias de um atleta que, garotão, aos 12 de idade, e chamado pelos colegas por Calu, já era titular e artilheiro do time do seu bairro, o São Bento, em Caxias-RJ. Fominha, queria a receber todos os passes, e não gostava de fazê-los. Em 1969, o olheiro Gradim (Fernando Ramos Soares) o levou para a base do Vasco da Gama. Cinco temporadas depois, recusando ser Carlos Roberto, por haver muitos jogadores com tal nome, e tornando-se o Roberto Dinamite, ele seria o mais jovem/principal goleador do Campeonato Brasileiro, aos 20 de idade (ainda é) – durante toda a temprada, acrescentara  mais 18 pelo Campeonato Carioca e um por amistoso. Mas a sua melhor temporadas viria, em 1981, com 62 gols, superando o recorde do rubro-negro Zico (60), o seu maior rival em disputas de artilharias.

Campeão estadual-1977/1982/1987/1988/1992, e Brasileio-1974, o Dinamite passou pela sua melhor década, a 1980, desempregando goleiros, sem piedade, no Brasleirão: 1980 (8 gols); 1981 (14); 1982 (12); 1983 (9); 1984 (16); 1985 (16); 1986 (5); 1987 (6); 1988 (3); 1989 (9). Quando foi o maior artilheiros dos Estaduais-RJ, botou pa chorar: 1978 (19 goleiros); 1981 (31) e 1985 (12). Ninguém segurava o maior aratilheiro dos Estaduais-RJ (279 gols) e de São Januário (184 encaçapadas). 

 

 

  

 

domingo, 19 de março de 2023

O GRANDE DUELO DINAMITE CONTRA ZICO

  A disputa Roberto Dinamite x Zico por artilharias e taças foi a mais marcante do futebol carioca das adécadas-1970/1980. Poderia ter havido muito pegas,  caso o “Galinho de Quintino” (apelido criado pelo speaker Waldir Amaral) não tivesse ido para o futebol italiano e por lá ficando, de 1983 a 1985.

 Antes de serem os principais astros de Vasco da Gama e Flamego, os dois garotos se enfrentaram, pelas primeiras vezes, integrando times A, entre maio de 1972 e junho de 1973, quando o Dinamite, aos 17 de idade, tinha a concorrência de Silva e Tostão, na Turma da Colina, e Zico, aos 19, sentava-se no banco para Caio e Doval jogarem com a camsia rubro-negra.

O primeiro encontro - 07.05.1972 – ficou com os dois em cima do muro: Vasco da Gama 2 x 2 Flamengo. Valeu pelo segundo turno do Campeonato Carioca, no Maracanã, com eles - futuros maiores ídolos da história de seus clubes - sendo mostrados a uma grande plateia: 108.454 pagantes. O treinador vascaíno, Zizinho (Thomaz Soares da Silva), escalou o Dinamite desde o início da partida, formando dupla fatal com Silva (Válter Machado), enquanto o flamenguista Mário Jorge Lobo Zagallo deixou o Galinho no banco dos reservas e o lançou durante a etapa final, em lugar de Crlos Alberto Zanatta, para ajudar os meio-campistas Zé Mário e Liminha. Time vascaíno: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel, Renê e Eberval; Alcir e Tostão; Marco Antônio, Silva (Ferrretti), Roberto Dinamite e Gílson Nunes.    

  O segundo encontro Roberto x Zico – 10.061973 -, foi um amistoso, no Estádio Caio Martins, em Niterói, com a presença de apenas oito mil pagantes. Naquele dia, uma tarde de domingo, o treinadoir Mario Travaglini deixou o Dinamite no banco, para substitui o Dé Aranha, mais tarde. De sua parte, o memo Zagallo mandou o Galinho substituir Doval. Depois, ele foi substituído pelo zagueiro Rondinelli, por ter se machucado. Zico ganhou aquela, por 2 x 1, mas o Roberto Dinamite, aos 35 minutos do primeiro tempo, marcou o primeiro gol daquele duelo, no qual o Almirante alinhou: Jonas; Paulo César Puruca, Joel Santana, Renê e Alfinete; Alcir (Gaúcho) e Zanatta; Jorginho carvoeiro (Luís Fumanchu), Dé Aranha (Roberto Dinamite), Ademir (Buglê) e Luís Carlos Lemos.         

Para o Dinamite, as decisões contra Zico lhe valeram seis canecos, todos recheados por muitas emoções, até o da sua primeira prateleirada, saída de um amistoso despretensioso no interior do ainda velho Estado do Rio de Janeiro. Confira o quinteto de sucessos dinamiteiros em uma época de futebol ainda quase romântico, quando não havia brigas entre torcedores, marcadas pela Internet:                                         

08.02.1975 – Vasco da Gama 2 x 1 Flamengo – Taça Cidade de Cabo Frio, no Estádio Hermenegildo Barcelos, em Arraial do Cabo-RJ, com 15 mil pagantes e sem gols dos dois artilheiros. Primeiro caneco dinamiteano contra o Galinho, dentro do que se chamava ecaça-níquel, despretenciosíssimo, a não ser no aproveitamento de data vaga para ajudar no pagamento da folha salarial mensal. Time: Andrada; Paulo César Puruca, Miguel (Joel Santana), Moisés e Celso Alonso; Alcir (Gaúcho), Zanatta e Edu; Luís Carlos Lemos, Carlinhos e Roberto Dinamite. Técnico: Mário Travaglini.  

07.08.1975 – Vasco da Gama 1 x 0 Flamengo – jogo extra pelo terceiro turno do Campeoanto Carioca, com 125.988 pagantes, em uma quinta-feira, no Maracanã. Improsivado como lateral-esquerda, o zagueiro xerifão Moisés marcou o gol da vitória, aos 39 minutos, tendo o goleiro rubro-negro Cantarelli tentado justificar a falha “por ter sido atrapalhado pelo brilho dos refletores do estádio”. Não colou. Time: Andrada; Paulo César Puruca, Joel Santana, Renê e Moisés; Alcir, Zanatta e Jair Pereira (Gaúcho); Luis Carlos Lemos, Roberto Dinamite e Dé Aranha.Técnico: Mário Travaglini.   

13.06.1976 – Vasco da Gama 1 (5) X 1 (4) Flamengo  - jogo extra decidindo turno e levando 133.444 pagantes ao Maracanã. Aos seis minutos, o xerifão rubro-negro Rondinelli acertou cotovelada em Roberto Dinamite, dentro da sua área e com a bola já longe. Mas o árbitro Agomar Martins viu e marcou o que ninguém havia visto: pênalti, que o Dinamite cobrou e marcou. O Fla, que via Zanatta colado em Zico, perdeu muita força e só conseguiu empatar pela metade da etapa final. Rolou, então, prorrogação e mais um empate, aquele, sem gols. Indo a decisão para os pênaltis, os rubro-negros chegaram a fazer 4 x 3, ficando a um gol do título. No entanto, Zico bateu o quinto e o goleiro Mazaropi defendeu. O Dinamite igualou o placar nos 4 x 4, para o lateral-esquerdo  Luís Augusto, que substuíra o cansado Zanatta, matar a juriti: título na Colina, onde não pintava desde 1965, quando fora disputada a primeira Taça Guanabra. Time: Mazaropi; Gaúcho, Abel, Renê e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Zanatta (Luís Augusto) e Luís Carlos Lemos; Luís Fumanchu, Roberto Dinamite e Dé Aranha (Jair Pereira). Ténico: Paulo Emilio. 

28.09.1977 – Vasco da Gama 0 (5) x 0 (4) Flamengo – paracia que a torcida vascaína já havia assistido aquele filme, antes: mais um jogo extra decidindo turno de Campeonto Carioca, o segundo. Este começando em um dia e terminando no outro - pela madrugada. O Fla precisasva vencer para ganhar a etapa e decidir o título com os cruzmaltinos, vencedores do primeiro turno. Era noite de uma quarta-feira e o Maracanã era visitado por 152.059 pagantes. Rola a boa e, no tempo regulamentar, 0 x 0, requerendo cobranças de pênaltis. Nestas, os dois times chegaram aos 3 x 3. O Fla bateu a quarta e Mazaropi defendeu. O Almirante passou à frente. Depois, Zico deixou tudo nos 4 x 4. Na última cobrança, o Dinamite fez 5 x 4. Não parece que vimos este filme no paragrafo acima? Time: Mazaropi; Orlando Lelé, Abel Braga, Geraldo e Marco Antônio Feliciano; Zé Mário, Zanatta (Helinho) e Dirceu Guimarães; Wilsinho (Zandonaide), Roberto Dinamite e Paulinho Massariol. Técnico: Orlando Fantoni.     

05.12.1982 – Vasco 1 x 0 Flamengo -  última decisão de Roberto Dinamnite contra o Zico e dia de caneco na Colina, embora a decisão do Estadual tenha sido no Maracanã, que anatou o publicaço dominical de 113.211 pagantes. Naquela tarde, o Almirante tinha tudo para não ser campeão. Vivia momento agitadíssimo, pela sua eleição presidencial e com muita pressão sobre o treinador Antônio Lopes, que estava marcado pelos três candidatos pra ser mandado embora. Pra complicar a situação, o Lopes barrou cinco titulares na véspera da final – Mazaropi, Rosemiro, Nei, Geovani e Palhinha – e tornou a Rua General Almério de Moura um pandemônio. Veio o jogo. Aos três minutos do segundo tempo, Pedrinho Gaúcho cobrou escanteio fechado e o baixinho Marquinho, saído do banco, raspou cuca legal na bola pra aninhá-la no fundo da rede. Com aquilo, o Roberto Dinamite ganhava o clássico e, também, ajudava o Vasco da Gama acabar com uma série de vices estaduais. Time: Acácio; Galvão, Ivan, Celso e Pedrinho; Serginho, Dudu (Marquinho) e Ernâni; Pedrinho Gaúcho, Roberto Dinamite e Jérson.

Depois daquele duelo, o Galinho foi para a italiana Udinese e só reencontrou o Dinamite – 19.07.1987 – quando rolava o terceiro turno do Estadual-RJ e eles foram assistidos por 83.403 pagantes, no Maracanã, de onde saíram em cima do muro: 0 x 0. O treinador vascaíno era Sebastião Lazaroni e seu time alinhou: Acácio; Paulo Roberto Gaúco, Donato, Moroni e Mazinho; Dunga, Luis Carlos Martins e Tita; Mauricinho, Roberto Dinamite e Romário. No adversário, o técnico Antônio Lopes escalou o Zico formando a meiúca com Andrade e Aílton.   

 O pega seguinte entre eles foi de decisão de campeonato – 09.08.1987 – e com casa cheia: 114.628 pagantes maracanizados em arquibancadas. cadeiras e geral, esta última uma tadição-povão brasileira matada pela FIFA. Naqula tarde de domingo, o Dinamite voltou a vencer o Galinho (1 x 0),  em jogo que o autor do gol, Tita, inventou moda: saiu comemorando com a camisa tapando o rosto. Time: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Donato, Fernando César de Matos  e Mazinho; Henrique, Geovani e Tita; Luís Carlos (Vivinho), Roberto Dinamite e Romário, comandados por Sebastião Lazaroni. No Fla, o técnico Antônio Lopes começou a partida com o seu meio-de-campo com Andrade Júlio César e Zico, que foi substituído por Alcindo, no decorrer do prélio que representou a última decisão entre eles.     

Próxima parada: 20.09.1987 –, como Galinho se dando bem e até marcando gol. Mas o Dinamite também deixou o dele na rede de Fla 2 x 1, diante de 28. 682 pagantes, pelos inícios do Brasileirão. Rolou repeteco de triunfo rubro-negro – 23.04.1989 – com Vasco 1 x 3 Flamngo, pela Taça Guanbara e diante de 65.678 pagantes, no “Maraca”, mas sem nenhum dos dois visitando o placar. E, por ali, a história se acabou em disputas clubísticas.  

sábado, 18 de março de 2023

CANARINHO JUNTA DINAMITE E GALINHO

A dupla Roberto Dinamite & Zico que tanto brigou por artilharias cariocas, esteve junta na Seleção Brasileira, por várias vezes. A primeira – 28. 04.1976, quando 62.672 pagantes os aplaudiram, no Maracanã, durante os 2 x 1 Uuguai, bivalendo pela Taça do Atlântico/Copa Rio Branco. Zico marcou o tento da vitória, batendo pênalti, enquanto o Dinamite entrou no decorrer da partida. Time: Jairo; Toninho Baiano (Orlando Lelé), Miguel, Amaral e Marco Antônio Feliciano/VSC; Chicão, Rivellino e Zico; Gil, Enéas (Roberto Dinamnite/VSC) e Lula.Técnico: Oswaldo Brandão.

 Se o Galinho mandou bola na rede da primeia vez em que canarinhou junto com o Dinamite, da segunda – 23.05.1976 – foi a vez do Roberto, em Brasil 1 x 0 Inglaterra, no Coliseu, em Los Angeles, pelo Torneio Bicentenário da Independência dos Estdos Unidos, com o ‘Bob’ batendo na rede, aos 90 minutos, aplaudido por 32.495 pagantes. O técnico Oswaldo Brandão mandou à luta: Leão; Orlando Lelé, Miguel, Beto Fuscão (Amaral) e Marco Antônio Feliciano (Marinho Chagas); Falcão, Rivellino e Zico; Gil, Neca (Roberto Dinamite) e Lula.

 No terceiro jogo deles juntos – 31.05.1976, ambos marcaram gols, quase que coladadamente: o Galinho, aos 72, e o Dinamite, aos 75, em Brasil 4 x 1 Italia, no Yale Bowl Stadium, em New Heaven, valendo o caneco da competição, com o Brandão escalando: Leão; Orlando Lelé (Getúlio), Miguel, Amaral e Marco Antônio Feliciano (Beto Fuscão); Falcão (Givanildo), Rivellino e Zico; Gil, Roberto Dinamite e Lula.      

                         REPRODUÇÃO WWW.NETVASCO.COM.BR  


Pela Seleção Brasileira, gols e, também, sentadas no banco dos reservas

Caneco na sacola, o time canarinho partiu para umamistoso cucaracha, com o Zico e o Roberto Dinamite juntos nos 3 x 0 México - 04.06.1976 -, no Estádio Jalisco, em Guadalajara, com duas dinamitadas de rede pelo atacante vascaíno. Depois, o selecionado brazuca viajou para o Maracanã e, diante de 28.828 pagantes, pelas Taças do Atlântico/Oswaldo Cruz, mandou 3 x 1 Paraguai, com o Dinamite (2) e o Zico fazendo a festa. Antes da temporada fechar as cortinas, ainda sobrou data – 01.12.1976 - para os dois amigos atuarem juntos: em Brasil 2 x 0 União Soviética, amistosamente, com o Maracanã recebendo 49.836 pagantes e o Galinho deixando um na caçapa. Time: Leão; Carlos Alberto Torres (Marinho Chagas), Amaral, Beto Fuscão e Marco Antônio Feliciano; Givanildo (Caçapava), Rivellino (Falcão) e Zico; Gil, Roberto Dinamite e Ney, dirigidos por Oswaldo Brandão.

  Pelo começo da temporadas seguinte – 23.01.1977 -, o Dinamite e o Galinho fizaram suas últimas partida juntos sob o comando de Oswaldo Brandão, em Brasil 1 x 0 Bulgária, amistosamente e prestigiado por 67.708 pagantes, no paulistano estádio do Morumbi, com gol do Roberto, aos 49 minutos, e 0 x 0 Colômbia – 20.02.1977 0 -, este jogo pelas Eliminatória da Copa do Mundo, assistido por  50 mil almas, no Estádio El Campin, resultado que derrubou o treinador.

Azulões, ou canarinhos (abaixo) o Zico e o Dinamite sempre....

 Pouco tempo depois – 09.03.1977 -, Roberto Dinamtie e Zico já estavam comandados por Cláudio Coutinhos, no jogo de volta contra os colombianos, pelas Eliminatórias da Copa, com o publicaço de 162.764, no Maracanã. Jogo de festa canarinha total,pelos 6 x 0,  com dois gols do Dinamite e um do Galinho. Do meio-de-campo para a frente, a canarinhada cantou com: Toninho Cerezzo, Rivellino e Zico, enquato  o ataque, com Gil (Joãozinho), Roberto Dinamite e Paulo César “Caju” Lima. Dali por diante, o Coutinho desistiu de tê-los junto no escret nacional, o que só voltou a acontecer no goledadante Brasil 8 x 0 Bolívia – 14. 07.1977 -, também, por Eliminatórias da Copa. Neste jogo, nio Estádio Pascual Guerrero, na colombiana Cáli, 209 ,il paganmtes viram qujatro gols do Galinho e um do Dinamite, na maior goelada que estabeleceram juntos, pela Seleção Brasileira: Time: Leão: Zé Maria, Luís Pereira, Amareal e Rodrigues Neto; Toninho Cerezzo, Zico e Rivellino; Gil, Roberto Dinamite (Reinaldo Lima) e Dirceu Guiimarães (VSC), sob o comando de Cláudio Coutinho. Depois, os dois só voltariam a jogar juntos durante a Copa do Mundo-1978, na Argentina.        


                                REPRODUÇÃO DE WWW.CB.COM.BR
....botaram goleiro pra chorar

 No Mundial-1978, o Dinamite entrou no time  - 11.06.1978 - para bater na rede, em Brasil 1 x 0 Áustria -, o gol que classificou os canarinhos à segunda fase. Zico ficou fora daquela, mas reencontrou o Roberto – 14.06.1978 -, em Mendoza, no decorer de Brasil 3 x 1 Peru e de Brasil 0 x 0 Argentina – 18.06.19787 – em Rosário. No jogo seguinte –Brasil 3 x 1 Polônia, novamente em Mendoza e com dois gols do matador vascaíno, eles formaram dupla fatal, de saída, tendo o Galinho sido substituído depois. E, por ali, encerraram suas partidas conjuntas na Copa, para voltarem a ser canarinhos juntos durante o amistoso  - 17.05.1979 – Brasil 6 x 0 Paraguai, no Maracanã, diante de 60.627 pagantes, tantos gols e nenhum deles.

Passada a goleada sobre os paraguaios, o Dinamite e o Galinho levaram  duas temporadas para voltar a jogar juntos: em Brasil 3 x 0 Bulgária, amistosamente, no Maracanã - 28.10.1971 -, com os dois marcando gols, um de cada. Próximos enconontros: em Brasil 3 x 1 Alemanha Oriental - 26.01.1982 –, no Castelão, em Natal-RN, e em Brasil 1 x 1 Tchecoeslováquia, no Morumbi-SP, em um outro amistoso.  Depois daquilo, nunca mais vestiram a mesma camisa, a não ser durante o primeiro tempo do jogo-despedida do Roberto Dinamite – 23.03.1993 -, quando o Zico esteve vascaíno por 45 minutos.