Vasco

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quarta-feira, 8 de março de 2023

DINAMITE DO OUTRO LADO DO BALCÃO

    Em 1989, o Vasco da Gama, emprestou Roberto Dinamite à Portuguessa de Despaortos. Ele tinha 35 de idade e deixava vago o seu cargo de ídolo da torcida vascaía para o baiano Bebeto. Por quatro meses, o Dinamite vestiu a sua terceira jaqueta – a cruzmaltina e a canarinha do escrete nacional foram as outras – e ajudou a Lusa do Canindé, com nove gols, em 18 partidas, a ficar no sétimo lugar do Campeonato Brasileiro, com  sete vitórias e seis empates  - houve,ainda, cinco quedas.

Roberto Dinamite foi para a Lusa paulistasna jutamente com o lateral-esquerdo Lira e o treinador Antônio Lopesm, que ajudaram o clube a terminar o Brasileirão  na quarta colocação do Grupo B, melhor campanha da equipe, até então - o campeão da temporada foi o Vasco da Gama.

Na tarde do 21 de outubro daquele 1989, o que Roberto Diamite jamais imaginava, aconteceu: ele enfrentou o Vasco da Gama, em São Januário, diante de 7.502 presentes que, certamente, o haviam aplaudido muito, antes. Valeu pelo Campeoanto Brasileiro, terminou no 0 x 0 e o técnico Antônio Lopes mandou ao gramado: Sidimar; Zanata, Eduardo, Henrique e Lira; Capitão, Márcio Araújo e Birio-Biro; Toninho, Roberto Dimanite e Jorginho – o Almirante alinhou: Acácio; Ayupe, Sidnei, Leonardo e Cássio; Zé do Carmo, Andrade e Maraco Antônio Boiadeiro; William, Anderson (Vivinho) e Tato, comandados por Nelsinho Rosa.  

                     Reprodução de www.netlusa.com.br - agradecimento

Em 1990, Roberto Dinamite voltou a vestir a camisa da Turma da Colina desde o primeiro jogo da temporada – 28.01.1990, Vasco 1 x 1 Fluminense, substituindo Boiadeiro, no decorrer do clássico que valeu pela Taça Guanabara e teve 10.960 pagantes. Dali por diante, ele estve em mais de 20 escalações do treinador Alcir Portella, no Brasil e no exterior

 Em 27 de abril, em São Januário, o Dinamite assistia Vasco da Gama x Olímpia, do Paraguai, pela Taça Libertadores – não estava inscrito na disputa -, quando lhe foi pedido dirigir o time, a partir do instante em que Alcir sentiu-se mal. Os vascaínos venciam, por 1 x 0, desde os 22 minutos da etapa inicial, e Roberto ajudou-lhes a segurar o palcar. No prélio seguinte – 29 de abril – pela Taça Rio, ele teve de comandar a rapaziada, novamente, pois Alcir estava de licença médica. Em 6 de maio, em Vasco 0 x 0 Gama-DF, retomou a sua vaga no time vascaíno..

 Depois daquelas “acontecices”, Roberto voltou a jogar, em 18 de maio, durante excursão europeia, e na volta da equipe ao Rio de Janeiro, comandado por Alcir Portella. A partir de 22 de agosto daquele 1990, quando o treinador vascaíno passou a ser Mário Jorge Lobo Zagallo, ele só teve sete chances de dinamitar, a última no 7 de outubro, em Vasco 2 x 1 Palmeiras, com São Januário recebendo 5.412 pagantes, valendo pelo Brasileiro.  

Sem chances com Zagallo, o Dinamite foi rolar a bola com a camisa do Campo Grande-RJ (foto abaixo). Em 26 de junho de 1991, lá estava ele, novamente, em São Januário, enfrentando o Vasco da Gama. Diante de 1.645  pagantes e do outro lado da ponte, nesta formação: Lucas; Emilio (Edmílson Gotardo), Luciano, Jonei e Bima; Ciro, Elói e Roberto Dinamite (Rogério); Cacau, Carlinhos e Zinho, time que levou 4 x 0 do Almriante, com Sorato (2), Zé do Carmo e Anderson balançando a rede, em prélio apitado por Paulino Rodrigues da Silva. Valeu pela Copa Rio de Janeiro, que não é a mesma coisa que a Taça Rio, esta o segundo turno do Estsadual-RJ. O Vasco teve: Carlos Germano; Ayupe, Alê, Jorge Luiz e França; Zé do Carmo, Luisinho Quintanilha (Luciano) e Bismarck; William, Sorato (Denilson) e Anderson, comandados pelo velho amigo Antônio Lopes.

          Reprodução de www.ocuriosodofutebol.com.br - agradecimento.

Roberto Dinamite estreou, pelo Campusca, em 13 de junhode 1991, vencendo a Porutuguesa de Desportos, por 2 x 0, amistosamente, em Ítalo Del Cima. Estava com 37 de idade e, durante o Campeonato Estadual-RJ, ajudou o chamado time da zona rural carioca fazendo parcerias com os também veteranos Elói e Cláudio Adão. Com o quinto lugar do turno e do returno, o time ficou no quinto da classificação final, em 22 jogos, com oito vitórias, oito empats e seis escorregadas. Marcou 30, levou 29 gols e ficou atrás só de Flamengo, .

Roberto Dinamite partcipou de 14 partidas do Campo Grande, sem balançar a rede, pois atuou mais recuado, trabalhando para os companheiros de frente. A sua experiência foi fundamental para a obtenlção dos bons resultados, como Campo Grande 1 x 1 Flamengo, com seu treinador sendo Edu Antunes Coinmbra, ex-companheiro do Vasco da Gama-1975. As suas atuações foram bem recebidas em São Januário, motivando o seu retorno, em 1992, quando marcou 10 gols, em 24 partidas e liderou os mais jovens durante a temporada que resualtou em título do Estadual-RJ e na  campanha cruzmaltina no Brasileirão, levando o time às semifinais.

Na temporada seguinte, aos 38 nos costados, Roberto Dinamite encerrou a sua história nos gramados e virou uma lenda na Colina.

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