Depois de ter marcado o seu primeiro gol como atleta profissional, em Vasco 2 x 0 Internacional-RS, no 25 de novembro de 1971, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, o artilheiro Roberto Dinamite reencontrou-se com o time colorado gaúcho em mais 14 oportunidades, entre aquela data e temporada 1988. Nesses reencontros, ele só marcou nove gols, pouquíssimo para quem totalizou 708 (em 1.110 jogos vascaínos). Praga colorada? Pelo menos, em oito vezes que o Dinamite entrou em campo para encarar o Inter, durante a década setentista, só venceu três e só marcou quatro tentos – empatou duas e escorregou em três. Logo, ficou em cima do muro.
O primeiro gol dos reencontros foi em 1º de
dezembro do mesmo 1971, no estádio colorado, o Beira-Rio, em Porto Alegre (público
não divulgado), com o dono da casa mandando 3 x 0, pelo mesmo Brasileirão. De
quebra, para começar uma nova temporadas de refregas, em 23 de setembro de
1972, diante de de 15.833 pagantes, em São Januário, nova vingança gaúcha, com
2 x 1, pelo Campeonato Brasileiro, quando o Dinamite formou dupla fatal com o cracaço Tostão. Pra
piorar, o encontro seguinte, em 17 de janeiro de 1974, novo Inter 2 x 1, com
vexame, no Maracanã, conferidos por 15.357 almas
penadas vascaínas.
Seis meses depois, enfim, o Dinamite voltou a brilhar muito pra cima dos colorados: três gols nos 3 x 1 de 16 de junho de 1974. Pena que pouca gente -9.970 - pagou para vê-lo explodindo naquele dia, por esta formação: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Gaúcho, Zanatta e Fred (Ademir); Jorginho Carvoeiro (Bill), Roberto Dinamite e Jaílson, dirigidos por Mário Travaglini.
O reencontro seguinte foi com nova ficada em
cima do muro: 2 x 2, no 28 de julho de 1974, daquela vez com publicaço – 118.777 pagantes – no
Maracanã, valendo pela fase final do Brasileiro e com o Dinamite batendo rápido
na rede, ao quatro minutos. Até o final de década, houve mais três reencontros,
com dois tropeços cruzaltinos e uma vitória, esta nos 3 x 1 de 4 de abril (04.04) de 1979, com o Roberto na
rede e fechado a conta do período, em seis gols.
Chegada a década-1980, o Dinamite ajudou a Turrma da Colina a escrever, com duas
bolas na rede, o seu maior sucesso
placarzado diante do Internacional: 4 x 0, em 25 de janeiro de 1981, pela
primeira fase do Brasileirão, diante de 33.832 pagantes, no Maracanã, com time
entregue ao treinador Mário Jorge Lobo Zagallo, que mandou à luta: Mazaropi;
Rosemiro, Orlando Lelé, Ivan e João Luís;
Dudu, Zandonaide e Marquinho; Wilsinho (Flecha), Roberto Dinamite e César.
Após empatar com o Inter, por 1 x 1, em 9 de dezembro de 1982, o Dinamite cravou o seu último gol sobre o time contra o qual marcara o seu primeiro como atleta profissional, no pega de 12 de dezembro de 1982 (12.12), em Vasco 1 x 3 Internacional, amistosamente, em São Januário, aos 17 minutos do primeiro tempo, aplaudido por 8.127 vascainos, pois, dificilmente, haveria torcedor colorados na casa – o primeirão, do 25 de novembro de 1971, havia sido aos 27 minutos do segundo tempo. Da última balança da de rede colorada, pelo Dinamite, o treinador era Antônio Lopes usou: Acácio (Mazaropi); Galvão (Rosemiro), Ivan, Celso (Nei) e Pedrinho; Serginho, Dudu (Geopvani) e Ernâni (Gilberto). Pedrinho Gaúcho (Marquinho), Roberto Dinamite e Jérson.
Por fim, o artilheiro Roberto Dinamite
enfrentou o Inter-RS, ainda, em 7 de julho (07.07) de 1985 (2 x 2); no 1º de
janeiro de 1987 (Vasco 1 x 0) e no 9 de outubro
de 1988 (1 x 2), este pelo Brasileirão, com São Januário recebendo
13.921 pagantes e o treinador CarlosAlberto zanatta, ex-atleta vascaíno,
mandando à partida: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho,
Célio Silva, Leonardo e Mazinho; Zé do Carmo, Geovani e Bismarck; Vvinho, Roberto
Dinamite e William (Sorato).
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