Em 23 de janeiro de 1977, Roberto Dinamite participou– dirigido pelo treiandor Oswaldo Brandão - e marcou o gol de Seleção Brasileira 1 x 0 Bulgária, amistosamente, diante de 67.708 pagantes, no estádio do Morumbi, em São Paulo. Dois dias depois, ajudou a mandar 2 x 0 Seleção Paulista, também, amistosamente, no mesmo estádio e na presença de 24.944 pagantes. Em 20 de fevereiro, no Estádio El Campin, na colombiana Bogotá, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, novamente, ele foi escalado por Brandão, que perdeu o cargo devido Brasil 0 x 0 Colômbia.
FOTO DO ARQUIVO DO JORNAL DE BRASÍLIA
Pelos inícios de junho – no quinto dia -, o
time do Coutinho não teve trabalho para vencer a Seleção Carioca, por 4 x 2, no
Maracanã, divertindo 28.883 pagantes, que assitiram dois gols do Dinamite. Até
ali, tudo bem! Veio, então, amistosos com a
Inglaterra - 08.06.1977 – e a a
ainda Alemanha Ocidental - 12.06.1977. A atuação do atacante vascaíno não
agradou ao treinador, à imprensa e nem aos 77.130 pagantes do primeiro e os
106.066 da segunda partida. O Dinamite
não conseguiu fazer bem o que o treinador queria e passou a apanhar de todos.
Mas ele teria o amistoso do 16 de junho – Seleção Braileira 1 x 1 Seleção
Paulista -, no Morumbi, para tentar se redimir das criticas - 102.308 pagantes prestigiaram aquelas pugna.
Resultado: não foi esclado nos três amistosos seguintes - Brasil 3 x 1 Polônia; 2 x 0 Escócia e 0 x 0
Iugoslávia. Voltou nos 2 x 2 França – 30.06.1977, marcando um gol conferido por
83.317 pessoas, no Marcanã; no 1 x 0 Peru – 10.07.1977 –, no Estádio Pascual
Guerero, na colombiana Cáli, pouco prestigiado – 18 mil pagantes - e nos 8 x 0
Bolívia – 14.07.1977 -, no mesmo estádio e marcando mais um tento, em jogo também
válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo-1978.
Voltemos à primeira quinzena de junho de 1977. Roberto Dinamite era um homem triste. Desde o após jogo contra os ingleses, quando enfrentara uma dura marcação e não cumprira, com acerto, a sua funão tática. Deveria se deslocar, constantemente, para os dois lados do gramado, a fim de atrair omarcador e abrir espaços para quem viesse de trás. Mas a zaga inglesa sacou, rápido, o barato. Além daquilo, ele deveria ser pivô, receber bolas de costas para a baliza e devolvê-la por toques curtos para quem vinha de frente. Só acertou uma jogadada assim. Quando nada, a repetiu diante dos alemães, no lance do gol do empate brasileiro.
O Dinamite foi
criticado, também, por se mostrar mal na marcação das saídas de bola da área do
adversário. De sua parte, cobrava dos criticos que ele estava jogando bem
diferente do que o fazia no Vasco das Gama, onde as jogadas centralizavam-se
nele, que não se preocupava com marcação, como o fez diante de um zagueiro
alemão, pelo alto, quando este subia para a área brazuca. Como jamais atuara
assim, se perdera no esquema tático. Nos dois amistosos, ele ficou isolado na
frente e, quando dominava a bola e tentava virar-se para o gol, já tinha gente
em cima. As críticas chegarasm a fazer o Roberto Dinamitge chorar.
Para
repórteres que cobriam o Vasco da Gama e o conheciam muito bem, além de não se
achar no esquema tático do treinador Cláudio Coutinho, aqueles diziam que o
Dinamite sofrera pela ausência de sua mulher, Jurema, enquanto estivera na
Colômbia e em São Paulo, pois a tinha por mulher e mãe. E lembravam que a CBF
tivera de mandar buscá-la, no Rio de Janeiro, e levá-la até Bogotá, para ele
não fundir a cuca. Enfim, enquanto esteve barrado, ele evitava o grupo e
isolava-se em seu quarto nos hotéis onde a equipe se hospedava e até fugia da
mesa, perdia quilos.
IMAGEM REPRODUZIDA DA EMPRESA BRASILEIRA DE COMUNICAÇÃO
Roberto foi barrado na Seleção-1977, mas reconvocado para a Copa-1978
Em 17 de maio de 1978, dez meses depois de ser
tirado dos planos da Seleção Brasileira, o Dinamite ele voltou a ser um canarinho,
substituindo Reinaldo Lima, durante Brasil 2 x 0 Tchecoeslováquia, sob as
vistas de 44.180 pagantes, no Maracanã. O mais é a história que todo vascaíno
conhece: o Dinamite ficou na reserva, em Brasil 1 x 1 Suécia e em Brasil 0 x 0
Espanha, para o presidente da CBF, o almirante Heleno Nunes, exigir a sua escalação
no jogo que classificou o país à segunda fase do Mundial, marcando o gol de
Brasil 1 x 0 Áustria, em Mar del Plata, assistido por 35.221 pagantes –
convocado em cima da hora, uma história que se repetiria em 1982, como poderá
ser lido em “Repórter Dinamite em campo”, publicado pelo Kike no recente dia cinco deste março. Confira!
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