Vasco

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quinta-feira, 30 de março de 2023

O PRIMEIRO E OS ÚLTIMOS DINAMITADOS

   O goleiro em quem o Roberto Dinamite marcou o seu primeiro gol como atleta profissional – Gainete -  já havia estado do lado do Almirante, em 1965, emprestado pelo Internacional-RS, o qual defendera entre 1962 a 1964. E não era qualquer goleirozinho, não. Em 1970, ele tornara-se o recordista brasileiro de invencibilidade, ficando 1.202 minutos sem levar gols.

REPRODUZIDO NO SITE DO INTERNIFONAL
                  Gainete, de preto, ainda vive e está com 82 de idade

   Por fazer grande grande temporada pelo Vasco da Gama-1965, ajuandando-o a ser o campeão da I Taça Guanabara e o vice da Taça Brasil (espécie da atual Copa do Brasil), o Inter requisitou a sua  volta, para ficar de 1966 a 1972, tendo nesse período sido trcampeão gaúcho-1969/1970/1971. De 1972 a 1974, defendeu o Atlético Paranaense, e encerrou a carreira, naquele mesmo 1974, defendendo um outro Atlético, o da gaúcha Carazinho.

Carlos Gainete Filho, o seu nome de registro, naceu em 25 de novembro de 1940, na catarinense Florianópolis, e os seus primeiros times foram o Paula Ramos, de sua terra, pelo qual ficou campeão estadual-1959, e o gaúcho Guarany de Bagé.                  

Gainete, Joel, Brito, Maranhão, Fontana e Oldair (em pé); Luisinho, Mário Tilico, Célio, Lorico e Zezinho - Vasco-1965 reproduzido da Revista do Esporte.

De sua parte, José Anderson da Silva Martins, o Mano, o último goleiro colorado a ser vazado pelo Roberto Dinamite, nasceu em 1º de outubro de 1957, na cidade gaúcha de Santo Ângelo e surgiu para o futebol defendendo o São Borja, do interior do seu Estado e que o teve por dez temporadas. Depois, vestiu a camisa colorada entre 1984 (campeão estadual), e em 1985 (vice-campeão). A seguir, passou pelo Santos, de 1986 a 1987, e guardou as luvas de goleiro, em 1988, após defender o GE Brasil, de Pelotas-RS. Quando ele levou o último gol de Roberto Dinamite contra um goleiro colorado, em 14 de julho de 1985, Mano tinha a proteção de dois dos melhors zagueiros do país, Mauro Galvão, que disutou uma Copa do Mundo pela seleção canarinha, e Aloísio, o primerio zagueiro brasileiro contratado pelo espanhol Barcelona. 

Se Gainte foi o primeiro e Mano o último goleiro colorado a levar gol do Dinamite, o “último dos últimos, o "últimão geral” foi Cláudio Barros, do Goytacaz-RJ. Encerrada a carreira de atleta, em 2.000, quando atuara pelo capixaba Cachoeiro, ele iniciou uma outra, a de prepatador de goleiros, pelo mesmo “Goyta” (apelido do time de Campos), da cidade em que o goleiro nasceu.

 



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