Vasco

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sábado, 11 de julho de 2020

O VENENO DO ESCORPIÃO - OS ESPIÕES DA JUDEIA A SERVIÇO DOS CRUEIS ROMANOS

Cartaz divulgação de
 filme cinematográfico

 Quem pesquiar e analisar,  ateciosamente, poderá ter a opção de crer que Roma foi a gande onda expansionista do seu tempo, seguramente, não só pela força dos seus homens e cavalos, e da eficácia de suas espadas e demais armas de conquistas. Também, pelo uso da espionagem, o que hoje tem o disfarçável nome de inteligência de Estado.
 Nada melhor do que a prisão de Jesus de Nazaré para se comprovar isso. Desde 63 Antes de Cristo (AC), que Israel  era um pobre reduto conquistado pelos romanos e mantido sob domínio brutal que exterminava qualquer contestação. Rebeldia não se discutia, a menos que o rebelde não se importasse de terminar a sua existência apregado em uma cruz.
 Zelotes e macabeus não tinham dúvidas disso, mas, mesmo assim, havia intrépidos rebeldes que obrigavam Roma a ir fundo no fundo do cofre, pra manter forças de ocupação na Judeia. Riquezas, o solo da região nem tinha. Era por ali, no entanto, que Roma poderia controlar rotas comerciais entre o oriente e o ocidente.
Cartaz divulgação de
 filme cinematográfico
 Como fazia em todas as terras ocupadas, Roma nomeava um governante fantoche – Herodes que o diga – e criava rede de espiões. Depois,  subornava, com as suas moedas de prta,  quem pudesse lhe fornecer informações top secret. Na Judeia, os principais corrompidos foram  os sacerdotes do Segundo Templo, que sabiam de tudo sobre todos os praticantes de sua religião. E eles não negociaram muito para entegar os espionados a Pôncio Pilatos, governador da Judeia, entre 26 a 36 DC.
 Quem pesquisar sobre o que se passava por aquele decênio, lucrará mais lendo outros escritos religiosos, como, por exemplo, o Talmud. Quem escreveu os Evangelhos foi tão sabido quanto aquele malandro que tirou o dele da reta, quando a barra pesou. Enfim, nenhum evangelista arriscou sizpirulitar do planeta, convivendo com governante cruel e desoneto.
    Se o então obscuro pregador Jesus de Nazaré não saísse por aí dizedo à galera que ele era o rei dos Judeus,  muito provavelmente, não seria crucificado. Pôncio Pilatos nem ligava para o que se classificava por blasfêmias. Como não deu bolas para as poradas que o nazareno mandou nos vendedores de bugigangas em um templo religioso. Para ele, reinado só o de Roma. E não se discutia. Foi então que o bicho pegou para o JCristo.
 Pois bom! Os sacerdotes espiões e corruptos Anás e Caifás, que haviam recrutado o chegadíssimo e confiável Judas Iscariotes para espionar o nazereno, após a bagunça no templo, concluíram que o incidente já passava dos limites. E sacaram que era a hora de morder a grana de Pilatos, antes que ele botasse as mãos no carinha.
 O Novo Testamento não eexplica porque Iscariotes aceitou a merreca, de 30 moedas de prata, para sacanear Jesus. Mas nem precisa. Qualquer leitor guloso por livros de espionagem conlcluirá que os sacerdotes não queriam perder grana, ou porquê toparam montar rede de espionagem?
Divulgação de novela televisiva
 Crucificar um pregador obscuro, em uma região obscura e distante de Roma, terminou sendo uma tremenda falha de espionagem romana. 
Pilatos não entendia que o então incipiente cristianismo era uma ideia, e nãosabia que ideias não se crucificam. 
Só muitas décadas depois, quando o nazareno já havia subido aos céus,  segundo a sua patota, as suas ideias chegaram a Roma, que colocou leões para devorar os cristãos, após identifcá-los, colocando espiões no meio deles – Roma foi uma grande escola de agentes secretos.   
   


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