Vasco

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quarta-feira, 8 de julho de 2020

5 - XARAZADA - RAMONZEIRA NA COLINA

O capixaba reproduzido de www.vascainosunidos

Três Ramon formam a xarazada da Turma da Colina: um lateral-esquerdo, um meia-atacante e um matador, representando três Estados: Espírito Santo, Minas Gerais e Pernambuco.

O capixaba é o lateral-esquerdo Ramon de Moraes Motta, nascido em Cachoeiro do Itapemirim, no 6 de maio de 1988.

Ele chegou a São Januário, em 2009, emprestado, pelo Internacional-RS. Eleito melhor de sua posição no Estadual da temporada, só marcou gol pelo Brasileirão da Série B, diante do Ceará. Campeão naquela disputa, colaborou com três tentos e foi peça fundamental na volta da rapaziada à elite do Brasileirão. Tanto que passou e passou a  ser chamado por Guerreiro Vascaíno, devido velocidade e raça.

 Sem acordo financeiro com o Inter, o Vasco o devolveu, em 2010, mas ele não demorou a voltar à Colina. Uma lesão, no entanto, o deixou parado, por quatro meses. Em 2011, marcou dois gols em Vasco 9 x 0 América, pelo Estadual-RJ e ajudou o Almirante a ser campeão da Copa do Brasil, quebrando tabu, de 11 temporadas, sem títulos na Série A do futebol canarinho. Em julho do mesmo 2011, ele trocou o Vasco pelo Corinthians, deixando uma história de 97 jogos e oito gols.

O mineiro clicado por www.vasco.com.br
Depois de passar por dois clubes brasileiros e dois turcos, Ramon voltou ao Vasco, em junho de 2017, já tendo disputado 32 partidas e marcado mais dois tentos. Seus títulos vascaínos são: Brasileiro Série-B-2009; Copa das Hora-SC-2010; Copa do Brasil-2011  e Taça Guanabara-2019.
O mineiro chama-se Ramon Menezes Hubner, entregue, pela Dona Cegonha, em Contagem, no 30 de junho de 1972. No momento, ele é treinador vascaíno, mas esteve atleta do Almira em três oportunidades, totalizando 252 jogos e 91 gols.
 Fominha por canecos e faixas,o Ramon mineiro foi campeão brasileiro da Série-A-1997; das Taças Guanabara, Rio de Janeiro e Liberadores-1998; do Torneio Rio-São Paulo e da Taça Rio-1999. Também, no Brasileirão-2000, marcou 15 tentos e levou a Bola de Prata, das revista paulistana Placar, como o melhor de sua posição.
A carreira de Ramon Menezes durou até 2013, quando voltou a São Januário para trabalhar como auxiliar-técnico, a partir de 27 de dezembro de 2018. No 30 de março deste 2020, ele foi promovido a treinador do grupo principal, tendo estreado no 28 deste junho de 2020, vencendo o Macaé, por 3 x 1, em prélio com os portões de São Januários fechados ao público, devido a pandemia do coronavírus – desde 11 de março que que não rolava futebol ao vivo no Rio de Janeiro, proibido pelas autoridades estaduais e municipais.

O pernambucano tirado de álbum de cards
A estreia de Ramon Menezes no comando do time cruzmaltino foi em tarde dominical, apitada por Grazianni Maciel Rocha e com o argentino Germán Cano marcando os três gols - aos 13, aos 21 e aos 43 minutos, para esta formação: Fernando Miguel; Yago Pikachu, Ricardo, Leandro Castan, Henrique; Fellipe Bastos (Marcos Júnior), Andrey (Raul), Benítez (Bruno César); Vinicius (Lucas Santos), Talles Magno (Cláudio Winck) e Cano. 
 O pernambucano assina por Ramon da Silva Ramos, esteve vascaíno,  de 1977 a 1979, tem registrado em sua certidão de nascimento que é cidadão de Sirinhaém, onde o bico da cegonha o entregou, no 12 de março de 1950, e que é o quarto dos seus patrícios a fazer sucesso no ataque do Almirante, depois de Ademir Menezes, Vavá e Almir.
Ramon formou dupla fatal com Roberto Dinamite e deixou no caderninho da Colina ter marcado 11 gols, em 22 jogos. Os seus títulos pela Turma da Colina foram de campeão da Taça Guanabara e do Estadual-RJ, ambos de 1977.
Este pernambucano cabra da peste chegou a ser relacionado para uma convocação da Seleção Brasileira, mas uma contusão lhe roubou a chance que o treinador Mário Jorge Lobo Zagallo pretendia oferecer-lhe.  


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