Vasco

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sábado, 4 de julho de 2020

6 - XARAZADA PAULOCESARIANA NA ISKINA

PC Puruca
Ele foi um dos grandes responsáveis pelo surgimento de um dos maiores craques do futebol carioca da década-1960 e, talvez, o único lateral-direito que jogou contra e a favor do Leão.
Explica-se: 1 - Paulo César Martins batia peladas pelas ruas de sua terra, junto com o grande amigo Edu Coimbra. Quando este fez testes e foi reprovado, pelo América, ele não o deixou desanimar e insistiu para o parceiro seguir tentando. E deu no que deu: o Eduzinho tornou-se o maior craque da história do Diabo Rubro e o seu maior artilheiro. Pelo final da década-1970, vestiu a camisa do Vasco da Gama; 2 – encerrada a carreira de atleta do futebol, Paulo César Martins foi aprovado em concurso da Receita Federal. Como havia jogado contra o goleiro Leão, do Palmeiras, passou a jogar a favor do Leão, da Receita. Tá valendo? 
Nascido, em Quintino-RJ, no 18 de janeiro de 1947, o PC das peladas de rua ganhou o apelido de Puruca. Profissionalizado pelo América-1966, ele foi para o Botafogo, em 1971, tendo feito apenas 13 jogos e marcado o único gol de sua carreira, naquela mesma temporada. Loiro e cabeludo, ganhou o pelido de Menina de Tranças, por conta de um sucesso musical do cantor Vando. Em 1972,2, chegou ao Vasco da Gama, ficando até 1976, contabilizando 66 partidas, encarando ponteiros terríveis (ainda os havia), razão de não ter tido tempo para chutar ao gol. As formações nas quais ele entrava, normalmente, tinha: Andrada, Puruca, Moisés, Miguel e Eberval; Alcir e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Buglê, Silva e Tostão.
PC Promessa-1978
Ao deixar São Januário, o PC Puruca voltou ao Botafogo e jogou ao lado de um outro PC que, também, defendeu o Vasco, o Caju, isto é Paulo Cézar Lima (a imprensa trocava o z pelo c). Em 1977, encerrou a carreira, pelo Grêmio-RS, como campeão gaúcho.
Um outro PC que passou pela Colina foi apontado, pelo treinador Orlando Fantoni, em 1978, como “o futuro melhor lateral-esquerdo do pais”. Era ponta-esquerda, Fantoni o deslocou de posição, mas o carinha ficou pela ameaça e sumiu do mapa. Paulo César da Silva, carioca, nascido em 17 de junho de 1957, esteve vascaíno, de 1976 a 1980, e uma das formações em que ele entrou (em 1978, em seu auge) alinhou: Mazaroppi; Orlado Lelé, Abel Braga, Gaúcho e Paulo César; Helinho, Paulo Roberto e Guina; Wilsinho Roberto Dinamite e Paulinho Masariol (Ramon Pernambucano). Sua última notícia é a de que trabalhava com escolinha de garotos, no Espírito Santo.
PC Paulista
Mais  um Paulo César vascaíno sem deixar história assina por Paulo César Arruda Parente, nascido na paulista Osasco, em 26 de agosto de 1978. Lateral-direito, foi emprestado ao Vasco, em julho de 1999, pelo Fluminense, que o recebeu de volta, em dezembro da mesma temporada. Além dele, os PC tiveram um outro lateral xará na Colina, o Paulo César Pereira. Mas, como este era chamado por Paulinho Pereira, entrou na xarazada dos Paulinho, publicada no 27 de junho recente. Confira!
No ataque vascaíno, o Maranhão mandou para a Colina, via Madureira, o Paulo Cesar Costa Maciel, nascido, em São Luís, no 2 de junho de 1978. Atacante de bom porte-físico - 1m85cm de altura -, disputou 10 jogos e marcou só um gol vascaíno - em 2000.
PC Caju
O principal PC a vestir a camisa do Almirante foi o ponta-esquerda/meia-atacante Paulo Cezar Lima, carioca, nascido no 16 de junho de 1949. Mas demorou por pouco tempo em São Januário. Atuou em 16 partidas e não compareceu ao filó. Mas ajudou o Almira a ganhar o Troféu Colombino, em 1980, na Espanha, dirigido por Mário Jorge Lobo Zagallo que escalou, em 24 de agosto de 1980, na disputa final – 3 x 1 Huelva – esta formação: Mazaroppi; Paulinho Pereira, Orlando Lelé, Léo e João Luís; Carlos Alberto Pintinho, Guina e Paulo Cézar Lima; Katinha, Roberto Dinamite (Pertibaldo) e Wilsinho (Paulo Roberto).
O PC Caju foi um dos grandes astros do futebol brasileiro, entre o final da década-1960, toda a 1970 e até 1983. Integrou o grupo tricampeão mundial da Seleção Brasileira-1970, tendo totalizado 53 jogos e oito gols canarinhos. Além da Copa do Mundo do México-70, foi campeão, pelo escrete nacional, da Copa Roca (contra argentinos) e da Taça Independência (espécie de minicopa, em 1972, comemorando as 150 viradas de calendário da independência do Brasil).

  

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