Vasco

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domingo, 26 de julho de 2020

HÁ ALGO MELHOR DO QUE UMA VOVÓ?

Pois é! Hoje é o dia dela. Diz a tradição popular que os pais encaminham e os avós desencaminham. Isto é: fazem tudo o que os netos querem.
O Dia da Vovó, no Brasil, segue a tradição portuguesa, que tem Santa Ana (mulher de São Joaquim) como mãe de Maria. No entanto, só há citação a eles, por Tiago, em evangelhos apócrifos, não aceitos como legítimos pela Igreja Católica.
A Vovó Ana (e Joaquim) teriam viviam, no Século I, sem filhos. Por isso, rezava muito e pedia a Deus que lhe concedesse gerar uma criança, mesmo  já tendo idade avançada.
Um dia, Deus teria decidido atendê-la e enviado um anjo para comunicar que ela estava grávida. Teria gerado uma menina, batizada por Maria, em 8 de setembro do 20. 
Pelo início da puberdade, a garota fora escolhida, pelo Senhor, para ser a mãe de Jesus Cristo. Originalmente, a manina era  Miriam, significando Senhora da Luz. Na tradução, do hebraico, parta o latim,  passou a ser Maria.
Já o nome Ana vem doo hebraico Hanna, que significa graça. Ela descendia do sacerdote Aarão, enquanto Joaquim da família real de Davi. Viviam em Jerusalém, ao lado da piscina de  Betesda, onde hoje está a Basílica de Santana.  A sua devoção,  no Oriente, vem desde o século seis da era cristã. No Ocidente, parte do século oito.
A partir de 710 Depois de Cristo (DC), as relíquias da Vovó Santana foram levadas, de Israel para Constantinopla e, depois, distribuídas para vários templos, tendo a maior parte ficado na igreja de Sant’Ana, em Durem, Alemanha.
Vovó de tela da pintora Solange Aparecida
Foi o papa Gregório Treze, em 1584, quem fixou o 26 de julho como data consagrada a ela. Na década-1960, Paulo Sexto incluiu São Joaquim na comemoração, daí surgindo o  Dia dos Avós.
Conta-se que, em 1625, Santana teria aparecido, no vilarejo francês de Auray, diante de Yves Nicolazic, contando-o quem ela era e revelando que, em Bocenno, havia uma capela lhe dedicada e destruída  924 anos e seis meses antes. Sugeria uma nova capela no local, porque Deus gostaria de vê-la honrada por ali. 
Nicolazic teria levado o povo do vilarejo ao local indicado por Santana e, por lá, encontrado tudo como ela havia dito. Depois, fora pedreiro e mestre de obras na construção da Igreja de Santana, em Auray, qu recebeu a visita do papa João Paulo Segundo, em 1996, o que fez o local passar a receber a visita de 800 mil pessoas, anualmente.
Uma das mais tradicionais comemorações do louvor a Santana está no município baiano de Angical, paróquia de Barreiras. Foi iniciada por portugueses da família Almeida, que construíram uma igreja e doaram a imagem da santa ao povo de uma vila que cresceu e tornou-se cidade. 





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