Contra os palmeirenses, o prélio rolou no antigo estádio do clube paulistano, o Parque Antártica, já demolido – agora é o moderno Alianz Parque, o naming rights da casa, na Avenidas Francisco Matarazzo, na capital paulista. Era o feriadão do 7 de setembro de 2002, valia pelo Campeonato Brasileiro e o Periquitão levou gol, com cinco minutos de peleja, em jogada saída de cruzamento de bola, da esquerda, para a área candanga - Zinho (Crisan César de Oliveira Filho ) foi o autor do tento. Com a rápida vantagem, o Palmeiras aproveitou-se do nervosismo gamense e voltou a bater na rede, aos 21 minutos, por intermédio de Dodô (Ricardo Lucas Figueiredo Monte Raso). O Gama, porém, não se entregou. Melhorou a sua marcação e diminuiu a vantagem do anfitrião, aos 41 minutos, por conta do artilheiro Dimba (Editácio Vieira de Andrade).
REPRODUÇÃO DO JORNAL DE BRASÍLIA
Veio o segundo tempo e o Gama encarou o dono da casa, jogando de cara fechada. E reclamou muito de dois pênaltis que lhe teriam sido negados pelo árbitro Edílson Soares da Silva-RJ. Mesmo assim, não desanimou. A cinco minutos do final da pugna, Dimba voltou a marcar, fechando o placar em 2 x 2 que a torcida gamense considerou ”heroicos, contra o dono da casa e o juiz”.
Treinado por Hélio dos Anjos, o Gama do dia teve: Pitarelli; Valdir (Marquinhos), Vinicius, Jairo e Rochinha; Deda, Nen (Rafael), Jackson e Lindomar (Romualdo); Paulo Nunes e Dimba (foto). O Palmeiras, do treinador Levir Culpi, alinhou: Marcos; Arce, Thiago Mathias, Alexandre e Rubens; Cardoso, Paulo Assunção, Fabiano Eller, Leonardo e Zinho; Dodô (Muñoz) e Nenê. Detalhe: 1 - até aquela rodada do Brasileirão, o Gama havia marcado sete gols, dos quais cinco haviam sido assinalados por Dimba; 2 – o Gama saiu de campo contabilizando duas vitórias e dois empates com o Palmeiras, em Brasileiros.
Na partida contra o Vasco da Gama, em 21 de março de 2007, o time alviverde era o mandante, jogando no velho e demolido Mané Garrincha. O jogo foi muito badalado porque o atacante Romário dizia lhe faltar apenas um gol para atingir mil bolas na rede. Mesmo assim, ele ficou na reserva, por já ser veteraníssimo, precisar de resguardos. Sem dar ouvidos às fanfarronices do atacante vascaíno, cujo número de gols não batia com a contagem da revista Placar, a principal esportiva do país, o Gama foi pra cima do visitante e abriu o placar, aos seis minutos, por meio de Valdeir. Passados mais dez minutos, foi a vez de Neto Potiguar também machucar e afogar o Almirante. Com aquilo, a torcida gamense começou a tirar um sarro com a cara de Romário, que respondeu acertando uma bola na trave.
Com Gama 2 x 0, até os 32 minutos do segundo tempo, a maioria dos 29.420 pagantes que os gamenses diziam serem deles, começaram a comemorar o que viram por “vitória antecipada”. Pena que cochilaram Aos 33, o zagueiro vascaíno Fábio Braz aproveitou-se de um desligamento no galho da zaga do alviverde candango e reduziu a diferença: 1 x 2. Ainda estava bom para a galera gamense. Mas, aos 45 minutos, o Vasco tirou o doce do bico Periquitão, com Bruno Meneghel, deixando a pugna em cima do muro: 2 x 2.
O Gama chorou aquela por causa de: Juninho; Caio, Denis e Cleber Carioca; Márcio Goiano (Flávio Mineiro), Ricardo Araújo, Marcelo Uberaba, Valdeir e Rodrigo Ninja: Neto Potiguar (Índio) e André Borges (Jurandir), treinador por Gílson Kleina. O Vasco, do treinador Renato Gaúcho Portaluppi, foi: Cássio; Thiago Maciel, Fábio Braz, Jorge Luiz e Sandro (Rubens Júnior); Amaral, Coutinho (Bruno Meneghel), Abedi e Renato; Marcelinho (Romário) e André Dias.
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