Vasco

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quinta-feira, 16 de julho de 2020

1 - XARAZADA - ROBERTADA NA COLINA

Roberto Costa reproduzido
de www.netvasco.com.br
Muitos pensavam que Roberto Costa Cabral fosse paranaense, porque ele apareceu para o sucesso com a camisa do Furacão. Havia, porém, nascido em Santos-SP - 08.12.1954. Sem chances de crescer nos gamados de sua terra, trocou de time.
Quando o Vasco foi busca-lo, ele  era só Roberto, mas tratou, rápido, de adicionar o Costa à sua graça, para não ficar na sombra do Roberto Dinamite. E arrasou. Chegou à Seleção Brasileira, embora tivesse disputado apenas uma partida, em 1984, com o treinador Edu Coimbra (10.06.1984) escalando: Roberto Costa (Vsc); Leandro (Wladimir), Mozer, Ricardo Gomes e Leovegildo Junior; Pires (Vsc), Zenon e Assis; Renato Gaúcho, Roberto Dinamite (Reinaldo Lima) e Tato.  
Pela Turma a Colina, o goleirão, de 1m83cm de altura, atuou, de 1983 a 1985, ajudando a moçada a ganhar a Taça Guanabara-1984. Individualmente, conquistou a Bola de Ouro, oferecida pela revista paulistana Placar, como o melhor do Brasileirão-1984. Antes, ganhara a Bola de Prata, em 1983, pelo Athlético-PR.
Indaga-se: se o vascaíno Roberto Costa estava m tão grande forma, em 1984, porque só jogou uma partida pela Seleção Brasileira? Motivo: naquela temporada, o escrete nacional só fez três amistosos, e Edu Coimbra preferiu usar os três goleiros convocados um em cada jogo. Em 1985, houve sete amistosos e quatro partidas pelas Eliminatórias a Copa do Mundo. Então, o treinador, que já era Evaristo de Macedo e não via Roberto Costa jogar, pois este estava no Internacional-RS, preferiu chamar preferiu chamar Paulo Victor, do Fluminense, e Carlos, do Corinthians, que estavam mais perto dele.  
Em final de carreira, Roberto Costa foi campeão brasiliense, pelo Taguatinga Esporte Clube. Em 1990, parou, defendendo a Caldense-MG. A seguir, foi treinador de goleiro e vários  times e tentou ser trenador o Araguaína, do Tocantins, mas logo desistiu.
Foto reproduzida doa Centro de Memória do Vasco da Gama - agradecimento,
em que Roberto Pinto é o penúltimo agachado, da esquerda pra direta da tela

2 - Do goleiro para um meia-atacante, a xarazada vascaína inclui nos Roberto o Rosa Pinto, sobrinho de um dos maiores cobrões do futebol brasileiro, o Jair "Jajá" de Barras Mansa.
Roberto Pinto esteve vascaíno, entre 1957 e 1961, até trocar São Januário pelo Bangu. Foi peça importante durante a conquista do SuperSuperCampeonato Carioca-1958,encarando Botafogo e Flamengo, em dois extras triangulares. 
Além do SuperSuper, o meia Roberto Pinto, baixinho, de 1m55cm de altura e magrinho, foi campeão vascaíno, também, do Torneio Rio-São Paulo-1958. Passou um tempo rebaixado aos aspirantes, campeões carioca-1960/1961   
Nascido, em Mendes-RJ, no 24 de setembro de 1937, depois da Colina, ele passou, por Fluminense, Botafogo de Ribeirão Preto-SP, Ponte Preta-SP e Olaria-RJ. Viveu até 3 de dezembro de 1998.

 3 - Pela ponta-esquerda, o Vasco teve Roberto Peixoto Peniche, que disputou uma partida do SuperSuper-1958, no Maracanã, em Vasco 1 x 1 São Cristóvão, ainda sendo juvenil. Era o 19 de outubro e o treinador Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, escalou: Barbosa, Paulinho de Almeida, Bellini e Coronel: Écio e Orlando; Sabará, Laerte, Delém, Rubens e Roberto Peniche. Depois daquilo, Gradim o colocou na geladeira e só deu-lhe nova chance durante o Campeonato Carioca-1959. Mais precisamente, em Vasco 4 x 2 Madureira, de 23 de agosto de 1959. Em 1960, ele teve mais chances, mas não as segurou. Foi parar na Portuguesa Santista-SP.
Reprodução do álbum virtual do
 kikenauta Raimundinho Maranhão

4 - O mais famoso dos xarás vascaíno é Roberto Dinamite. Maior ídolo e maior artilheiro do futebol cruzmaltino, ele vestiu a jaqueta do Almira por 1.110 partidas e marcou 708 gols. Nascido no 13 de abril de 1954, em Duque de Caxias-RJ, chegou a São Januário, em 1969, para treinar no grupo sub-15. Em 1970, passou para o sub 17 e, em 1971, para o sub-20. 
A partir de então, a sua carreira decolou e ele esteve vascaíno, até 1992,  descontando-se uma saída, em 1980, por 11 jogos e três gols pelo espanhol Barcelona; um empréstimo, por 17 jogos e nove tentos para a Portuguesa de Desportos, em 1989, e mais um empréstimo, por 14 partidas sem gols, pelo Campo Grande-RJ. Em sua última passagem, como atleta, por São Januário, foram 24 contendas e mais 10 bolas na rede.
Os títulos vascaínos do "matador" Robreto Dinamite foram:  Campeonatos Carioca-1977/1982/1987/1988/1992. Taças Guanabara-1976/1977/1986/1987/1990/1992; Taças Rio-1975; 1977;1980/1981/1084/1988/1992; Copa Rio-1992; Torneio Quadrangular do RJ-1973; Copa Cidade de Sevilha-ESP-1979; Copa Manauense-1980; Troféu Colombino-ESP-1980; Copa João Havelange-1981; Troféu Cidade de Funchal-POR-1981;   Torneio de Verão-URU- 1982; Troféu Ramón de Carranza-ESP-1987/1988 e Copa Ouro-EUA- 1987.
Com tanta bola, claro que o Roberto Dinamite chegaria à Seleção Brasileira. Foram 47 compromissos e 26 gols, que valeram os títulos de campeão de: Torneio Pré-Olímpico Sul-Americano Sub-23, em 1971; Torneio do Bicentenário dos Estados Unidos-1976; Copas Roca e Rio Branco-1976; Taças do Atlântico e Oswaldo Cruz-1976, e Mundialito de Cali-COL-1977.



  

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