Vasco

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domingo, 26 de julho de 2020

HISTORI & LENDAS - DESCORINTIANOU

O capitão Pinga (D) cumprimenta o corintiano Olavo
Após conquistar o SuperSuperCampeonato-RJ-1958, em 17 de janeiro já de 1959, o time do Vasco da Gama abriu  a nova temporada em 4 de fevereiro. 
Com pouco mais de duas semanas para a moçada descansar, ainda não se falava em pré-temporada. Mas os times faziam muitos amistosos, até o início da primeira grande disputa do ano, que era o Torneio Rio-São Paulo.
 O Almirante repôs o pé na bola, pela temporada-1959, fazendo 12 amistosos, tendo em dois deles goleado o Ypiranga-BA, por 6 x 1, e o Marítimos-MT, por 6 x 2. 
Para o torcedor, não interessava se quem estava do outro lado era mais fraco. O time vinha de uma parada, de muita farra pelo caneco do SS-58 e podia-se dar um desconto pelas escorregadas nos primeiros jogos – quatro vitórias, cinco derrotas e três empates.
Mesmo assim, a galera esperava o bi do Rio-SP, afinal o Vasco era um supercampeão. Veio  a estreia vascaína, em  9 de abril, e  a “Turma da Colina” foi ao Pacaembu, em São Paulo, em uma noite de quinta-feira, encarar o Corinthians.
 Mesmo jogando em casa, o alvinegro paulistano não era favorito, pois vivia uma inquietante crise política e o seu time mais pisava do que acariciava a bola.
 Sorte dele que o Vasco, também, andou pisando nela, pois não era noite de Rubens, o que desandou o seu meio-de-campo, levando o anfitrião a dominá-lo e a abrir o placar, os 29 minutos. Pelo rádio, no Rio de Janeiro, a turma execrava o que ouvia. Ainda bem que, aos 16 minutos do segundo tempo, o mesmo Rubens que escorregava no tomate, empatou a pugna, finalizada em 1 x 1, com apito de Eunápio de Queiroz.   
Vasco fez uma autêntica descorintianada, isto é, deixou de bater em um Corinthians em crise por conta de: Barbosa, Paulinho de Almeida, Viana e Dario; Écio e Russo; Sabará, Almir, Osvaldo (Roberto Peniche), Rubens e Pinga. 
                         FOTO REPRODUZIDA DE MANCHETE ESPORTIVA

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