Vasco

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

SABARÁ NÃO COLOU NA PONTA-ESQUERDA

Sabará sempre foi ponta-direita do Vasco da Gama. E foi por tal posição que chegou à Seleção Brasileira. Um dia, no entanto, ele apareceu no gramado do Macanã escalado como ponta-esquerda, para enfrentar o Fluminense. E não foi uma invenção do treinador argentino Abel Picabéa.
 Era a tarde de 10 de dezembro e 1960, com público de 57.102 pagantes. O ponteiro-esquerdo titular do time vascaíno era Pinga que, por sinal, vivia boa fase e terminou a corrida dos artilheiros, com 12 gols, em terceiro lugar. Sabará, no entanto, cedeu a sua camisa 7 para Vanderlei, com a formação ficando: Ita, Paulinho de Almeida, Bellini e Barbosinha; Écio e Orlando Peçanha; Vanderlei, Delém, Pinga, Waldemar e Sabará.
Além de Sabará ter que ser ponta-esquerda, o Vasco do dia marcou um gol contra, por Orlando, e caiu no placar, por 0 x 1. Quanto ao Vanderlei que utou a camisa 7 de Sabará, este viveu entre 3 de junho de 1938 a 5 de março deste 2020. Esteve vascaíno entre 1960 a 1961, partindo, em seguida, paras o futebol espanhol, tendo ficado, de 1962 a 1967, por 107 jogos e 48 gols pelo Levante; de 1967 a 1970, no Málaga, por 652 jogos e 23 tentos: e de 1979 a 1972 no Hércules, por mais 11 jogos. 
 Nascido em Niterói, Wanderley Machado da Silva era irmão de Waldo (escrevia-se Valdo), o maior goleador da história do Fluminense, mas, diferente do mano, não conseguiu ser titular na Colina, pois o ataque do Almirante tinha Sabará, Wílson Moreira, Delém, Valdemar e Pinga que, dificilmente, seriam preteridos pelos treinadores. 
Wanderley, que aparece muito escrito Vanderlei, na reportagens daqueles inícios de década, tinha que esperar, no banco dos reservas, pela chance entrar na partidas. Quando deixou o Vasco, ele iria defender o Elche, mas terminou entrando para a história do Levante, o qual conseguiu chegar à Série A do futebol espanhol, em 1963.   


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