Antigamente,
Fabrício era um nme que passava longe dos campos do futebol brasileiro. Eram os
tempos em que os times tinham Joãozinh, Paulinho, Zezinho, Pedrinho, Zé Carlos,
nomes assim. Eles foram chegando aos gramados depois que a TV Globo, por suas
novelas da década-1970 em diante começou a trocar os Antônio, Joaquim, Maria, Joaquina,
etc, por Patrícia, Partrick, Juliana, Thiago, denominações que invadiram os cartórios.
Foi por ali que o Fabrício encontrou uma brecha para chegar ao futebol canarinho.
Vejamos quais deles vestiram a camisa da xarazada vascaína:
1 - Fabrício Eduardo da
Silva Alves, nascido em uma terra
que fabricou muitos bons futebolistas, Campos-RJ, em 13 de agosto de 1976,
poderia ter ido mais longe, como jogador de meio-de-campo. Foi até homenageado,
em sua terra, com o seu nome em uma praça pública. Disputou 118 partidas pelo Almirante, mas sem intimidades com balançamento de rede. Chegou à Colina, em 1992, e foi do grupo
campeão
brasileiro-1997 e da Taça Libertadores-1998.
Reprodução do álbum virtual do kikenatua vascainíssimo Raimundinho Maranhão |
2 - Fabrício dos
Santos Silva é paulistano, nascido no 11 de janeiro de 1987. Lateral-esquerdo,
chegou para a Turma da Colina, em
janeiro de 2018, e estreou vencendo o Volta Redonda, por 3 x 1, em São Januário,
durante o Estadual. Pela metade da temporada, caiu de produção e chegou a ficar sem ser relacionado nem mesmo para o
banco dos reservas. Foi afastado e colocado dentro da primeira barca que deveria
zarpar da Colina. No entanto pela 25ª
rodada do Brasileiro, para enfrentar o Flamengo, ele foi improvisado do
meio-de-campo, pelo treinador Alberto Valentim.
Ao final do Estadual, o Vasco da Gama
estava na decisão, contra o Botafogo. Venceu o primeiro duelo e entrou na
finalíssima podendo empatar. Naquela partida, Fabrício foi expulso de campo no
primeiro tempo. Era o fim de sua história com o Almira, para o qual disputou 21 compromissos e marcou dois gols.
3 - Fabrício Silva
Dornellas, carioca, entregue,
pela Dona Cegonha, no 20 de feveriro de
1990, foi outro lateral-esquerdo da xarazada da Rua General Almério de Moura. Atuava, também, como zagueiro. Pintou pela
pedaço, em 5 de março de 2012, mas só vestiu a jaqueta vascaína em 10 jogos,
sem marcar gols, na mesma temporada.
4 - Fabrício de Souza chegou ao
Vasco da Gama. emprestado, pelo São Paulo, para o Campeonato Brasileiro da
Série-B-2014. Pedido pelo treinador Adílson Batista, que trabalhara com ele, no
Cruzeiro, só fez uma grande partida e foi bastante contestado pela torcida.
Fabrício Carvalho reproduzido de www.netvasco.com.br |
5 - Fabrício Carvalho, nascido na região
carioca de Campo Grande, foi revelação das bases vaascaínas. Passou cinco
temporadas sem grandes oportunidades, mesmo tendo se destacado no grupo júnior.
Promovido, em 1997, o não progressso
deveu-se muito ao seu acanhado porte físico, que fazia os treinadores
preteri-lo. A sua melhor partida foi, em 1999, diante do Cruzeiro, pelo
Brasileirão, quando lançou e Edmundo marcou o gol de número 6.000 da história vascaína
na competição.
Fabrício Carvalho deixou o Vasco da Gama,
em 2001, ciganou por gramados do país e do exterior, chegando a defender três
times de Israel. Parou em 2014, usando a camisa da Cabofriense-RJ. Em 2016, aos
38, tentou jogar pelo capixaba Linhares, mas não dava mais. Em 2018, começou a ser
treinador, do São Mateus-ES. Enquanto esteve vascaíno, ajudou a moçada a
conquistar os títulos de campeão do Brasileiro-1997 e 2000; do Estadual-RJ-1998;
da Taça Libertadores-1998 e do Torneio Rio-São Paulo-1999.
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