Vasco

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segunda-feira, 13 de julho de 2020

3 - XARAZADA - FABRICIANOS DA COLINA

Antigamente, Fabrício era um nme que passava longe dos campos do futebol brasileiro. Eram os tempos em que os times tinham Joãozinh, Paulinho, Zezinho, Pedrinho, Zé Carlos, nomes assim. Eles foram chegando aos gramados depois que a TV Globo, por suas novelas da década-1970 em diante começou a trocar os Antônio, Joaquim, Maria, Joaquina, etc, por Patrícia, Partrick, Juliana, Thiago, denominações que invadiram os cartórios. Foi por ali que o Fabrício encontrou uma brecha para chegar ao futebol canarinho. Vejamos quais deles vestiram a camisa da xarazada vascaína:    

1 - Fabrício Eduardo da Silva Alves, nascido em uma terra que fabricou muitos bons futebolistas, Campos-RJ, em 13 de agosto de 1976, poderia ter ido mais longe, como jogador de meio-de-campo. Foi até homenageado, em sua terra, com o seu nome em uma praça pública. Disputou 118 partidas pelo Almirante, mas sem  intimidades com balançamento de rede. Chegou à Colina, em 1992, e foi do grupo campeão brasileiro-1997 e da Taça Libertadores-1998. 
Reprodução do álbum virtual do kikenatua
vascainíssimo Raimundinho Maranhão
Fabrício Eduardo viu a sua bola murchando, pelo finalmente da década-1990, muito por conta de uma tendinite crônica em um dos joelhos. A partir de 2000, só defendeu times pequenos, tendo a sua última aventura, aos 31 de idade, sido em 2007. Ao ver-se sem mais horizontes nos gramados, tornou-se vendedor, no mercadão popular da carioca Rua Uruguaiana, negociando equipamentos eletrônicos,

2 - Fabrício dos Santos Silva é paulistano, nascido no 11 de janeiro de 1987. Lateral-esquerdo, chegou para a Turma da Colina, em janeiro de 2018, e estreou vencendo o Volta Redonda, por 3 x 1, em São Januário, durante o Estadual. Pela metade da temporada, caiu de produção e chegou a ficar sem ser relacionado nem mesmo para o banco dos reservas. Foi afastado e colocado dentro da primeira barca que deveria zarpar da Colina. No entanto pela 25ª rodada do Brasileiro, para enfrentar o Flamengo, ele foi improvisado do meio-de-campo, pelo treinador Alberto Valentim.
Ao final do Estadual, o Vasco da Gama estava na decisão, contra o Botafogo. Venceu o primeiro duelo e entrou na finalíssima podendo empatar. Naquela partida, Fabrício foi expulso de campo no primeiro tempo. Era o fim de sua história com o Almira, para o qual disputou 21 compromissos e marcou dois gols.

3 - Fabrício Silva Dornellas, carioca, entregue, pela Dona Cegonha, no 20 de feveriro de 1990, foi outro lateral-esquerdo da xarazada da Rua General Almério de Moura. Atuava, também, como zagueiro. Pintou pela pedaço, em 5 de março de 2012, mas só vestiu a jaqueta vascaína em 10 jogos, sem marcar gols, na mesma temporada.

4 - Fabrício de Souza chegou ao Vasco da Gama. emprestado, pelo São Paulo, para o Campeonato Brasileiro da Série-B-2014. Pedido pelo treinador Adílson Batista, que trabalhara com ele, no Cruzeiro, só fez uma grande partida e foi  bastante contestado pela torcida.

Fabrício Carvalho reproduzido
 de www.netvasco.com.br
Fabrício nasceu na paulista, em Inbituba, no 5 de julho de 1982, e esteve vascaíno por 29 jogos e dois gols. Antes de tornar-se um almiranteiro, fez três partidas pela Seleção Brasileira, quando era corintiano, em 2003.

5 - Fabrício Carvalho, nascido na região carioca de Campo Grande, foi revelação das bases vaascaínas. Passou cinco temporadas sem grandes oportunidades, mesmo tendo se destacado no grupo júnior. Promovido, em 1997, o não progressso deveu-se muito ao seu acanhado porte físico, que fazia os treinadores preteri-lo. A sua melhor partida foi, em 1999, diante do Cruzeiro, pelo Brasileirão, quando lançou e Edmundo marcou o gol de número 6.000 da história vascaína na competição.

Fabrício Carvalho deixou o Vasco da Gama, em 2001, ciganou por gramados do país e do exterior, chegando a defender três times de Israel. Parou em 2014, usando a camisa da Cabofriense-RJ. Em 2016, aos 38, tentou jogar pelo capixaba Linhares, mas não dava mais. Em 2018, começou a ser treinador, do São Mateus-ES. Enquanto esteve vascaíno, ajudou a moçada a conquistar os títulos de campeão do Brasileiro-1997 e 2000; do Estadual-RJ-1998; da Taça Libertadores-1998 e do Torneio Rio-São Paulo-1999.

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