Vasco

Vasco

quarta-feira, 15 de julho de 2020

2 - XARAZADA - JORGINHEIRADA NA COLINA

 Os Jorginhos não são muitos na história das escalações vascaínas, Mas foram todos muito eficientes. Confira:
Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete (em pé, da esquerda para a direita); Jorginho Carvoeiro, Zanatta, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos (agachados, na mesma ordem)
Jorginho Carvoeiro foi um ponta-direita carioca, nascido no bairro Castelo, no 11 de outubro de 1953, e que viveu até o 13 de julho de 1977. El esteve vascaíno, entre 1972 a 1975,  por 113 jogos e 16 gols, o mais importante deles o que deu ao Vasco da Gama o seu primeiro título de campeão brasileiro (pelo formato iniciado em 1971), em 1º de agosto de 1974, nos 2 x 1 Cruzeiro, no Maracanã – Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Buglê e Carlos Alberto Zanatta; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos foi o time, dirigido por Mário Travaglini, na noite de carregar o caneco, o primeiro de um time carioca na competição.
Cria do Bangu, Jorginho chegou à Colina, indicado pelo ex-atleta e treinador Zizinho (Thomás Soares da Silva, maior craque brasileiro pré-Pelé), por ter sido o principal jogador do time canarinho campeão do francês Torneio de Toulon-1971. Registrado por Jorge Vieira (só), foi xará de um treinador  vascaíno (1962 e 1963) que que conquistou os títulos dos torneios Pentagonal do México e  Quadrangular de Santiago do Chile, ambos em 1963. Este era o carioca Jorge Silva Vieira, que viveu, de 18.07.1934 a 25.07.2012.  
Jorge de Amorim Campos, o Jorginho, era um cara que vivia na sacanagem, até “encontrar Jesus”, como ele disse à TV Brasil, e tornar-se um sujeito, altamente, religioso no cristianismo. Carioca, chegado no 17 de agosto de 1964, consagrou-se como lateral-direito, mas atuou, em final de carreira, como volante. Torcedor do Vasco da Gama, como também revelou, o seu bairro de nascimento recebeu mais dois atletas que estiveram vascaínos e desceram, em Guadalupe, no bico da Dona Cegonha: os zagueiros Geraldo Furtado Cury (1976 a 1979) e Donato Gama da Silva (1984 a 1988). Coincidentemente, os três começaram a se destacar no America-RJ.  
Jorginho Amorim reproduzido de www.netvasco.com.br - agradecimento
Jorginho, que a imprensa passou a chamar por Jorginho Amorim, quando tornou-se treinador, passou por três clubes brasileiros e três estrangeiros, até desembarcar e ficar pela Colina – 2000 a 2001 -, a sua penúltima parada. Disputou 92 jogos com a jaqueta vascaína e marcar dois gols. Em 2000, ajudou a rapaziada a carregar os canecos da Taça Guanabara, do Campeonato Brasileiro e da Copa Mercosul, e, em 2001, o da Taça Rio.
Ele voltou a São Januário, como treinador, em 16 de agosto de 2015, e seguiu por lá, para a temporadas seguinte, tendo conquistado a Taça Guanabara e o Estadual-RJ-2016, invicto. Saiu do Vasco da Gama por brigar com o filho do então presidente Eurico Miranda, mas voltou, repatriado pelo pai do brigão, em 5 de junho de 2018. Não demorou muito, porém. Devido a eliminação do Vasco  da Taça do Brasil, pelo Bahia, e o fraco rendimento do time durante o Brasileirão, foi demitido, no 13 de agosto de 2018. Saiu escrevendo a sua história de treinador vascaíno com 97 jogos e 57,3% de aproveitamento – 47 vitórias, 26 empates e 24 escorregadas.     
Jorginho Paulista, isto é, Jorge Henrique Amaral de Castro Nascimento, não teve o gentílico por apelido dese o 20 de fevereiro de 1980, quando nasceu paulistano. Ele foi um muito daqueles casos em que a imprensa precisava diferenciar dois atletas xarás. Emprestado ao Almirante, pelo Athlético-PR, ele agradou durante os 64 jogos, com cinco gols, que disputou com a jaqueta vascaína, entre 2000 a 2002. Voltou à Colina, entre 2005 e 2006, tendo disputado mais 13 partidas, mas passando longe as redes.
Jorginho Paulista foi campeão da última edição da Copa Mercosul, quando o Vasco da Gama virou 0 x 3, do primeiro tempo, para   4 x 3, em  20 de dezembro de 2000, na casa do Palmeiras – Hélton;  Clebson Odvan, Junior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho Amorim e Juninho Pernambucano e Juninho Paulista; Euller (Mauro Galvão) e Romário foi o time  e a Copa João Havelange, o Brasileirão-200, decidido, no Maracanã, em 18 de janeiro de 2001, no Maracanã – Hélton; Clebsonm, Odvan Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho Amorim (Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho);  Euller e Romário foi a escalação da turma esta foto reproduzida e www.netvasco.com.br e em que o Jorginho Paulista está do lado do Jorginho Amorim - siga a legenda.
Jorginho paulista foi o segundo lateral-esquerdo vascaíno registrado por Jorge. Anterior a ele, entre 1945 a 1952, a sua posição foi ocupada pelo  pernambucano Jorge Dias Sacramento, que viveu entre 22 de março de 1927 a 30 de julho de 1998. 

Este tal Jorge foi considerado, durante muito tempo, o melhor lateral-esquerdo da história vascaína, até surgimento do moderno Felipe. Esteve pela Colina por 353 (ou 439 jogos, pois as estatísticas divergem), tendo os pesquisadores lhe imputado a marcação de 72 gols. Ele participou de todos os títulos da melhor fase do Vasco da Gama, da Era Expresso da Vitória  - campeão carioca-1945/47/49/52; do Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, e do Torneio Internacional Rivadávia Corra Meyer-1953, espécie de Mundial de Clubes da época.   

Nenhum comentário:

Postar um comentário