Andrada, Miguel, Alcir, Fidélis, Moisés e Alfinete (em pé, da esquerda para a direita); Jorginho Carvoeiro, Zanatta, Ademir, Roberto Dinamite e Luís Carlos Lemos (agachados, na mesma ordem) |
Jorginho Carvoeiro foi um ponta-direita carioca, nascido no
bairro Castelo, no 11 de outubro de 1953, e que viveu até o 13 de julho de 1977. El esteve vascaíno, entre 1972 a
1975, por 113 jogos e 16 gols, o mais
importante deles o que deu ao Vasco da Gama o seu primeiro título de campeão
brasileiro (pelo formato iniciado em 1971), em 1º de agosto de 1974, nos 2 x 1 Cruzeiro,
no Maracanã – Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinete; Alcir, Buglê e
Carlos Alberto Zanatta; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos
Lemos foi o time, dirigido por Mário Travaglini, na noite de carregar o caneco, o
primeiro de um time carioca na competição.
Cria do Bangu,
Jorginho chegou à Colina, indicado
pelo ex-atleta e treinador Zizinho (Thomás Soares da Silva, maior craque brasileiro
pré-Pelé), por ter sido o principal jogador do time canarinho campeão do
francês Torneio de Toulon-1971. Registrado por Jorge Vieira (só), foi xará de
um treinador vascaíno (1962 e 1963) que que
conquistou os títulos dos torneios Pentagonal do México e Quadrangular de Santiago do Chile, ambos em
1963. Este era o carioca Jorge
Silva Vieira, que viveu, de 18.07.1934 a 25.07.2012.
Jorge de Amorim Campos,
o Jorginho, era um cara que vivia na sacanagem, até “encontrar Jesus”,
como ele disse à TV Brasil, e tornar-se um sujeito, altamente, religioso no
cristianismo. Carioca, chegado no 17 de agosto de 1964, consagrou-se como
lateral-direito, mas atuou, em final de carreira, como volante. Torcedor do
Vasco da Gama, como também revelou, o seu bairro de nascimento recebeu mais
dois atletas que estiveram vascaínos e desceram, em Guadalupe, no bico da Dona Cegonha: os zagueiros Geraldo Furtado Cury (1976 a 1979) e Donato
Gama da Silva (1984 a 1988). Coincidentemente, os três começaram a se destacar
no America-RJ.
Jorginho Amorim reproduzido de www.netvasco.com.br - agradecimento |
Ele voltou a São Januário, como
treinador, em 16 de agosto de 2015, e seguiu por lá, para a temporadas
seguinte, tendo conquistado a Taça Guanabara e o Estadual-RJ-2016, invicto.
Saiu do Vasco da Gama por brigar com o filho do então presidente
Eurico Miranda, mas voltou, repatriado
pelo pai do brigão, em 5 de junho de 2018. Não
demorou muito, porém. Devido a eliminação do Vasco da Taça do Brasil, pelo Bahia, e o fraco
rendimento do time durante o Brasileirão, foi demitido, no 13 de agosto de 2018.
Saiu escrevendo a sua história de treinador vascaíno com 97 jogos e 57,3% de
aproveitamento – 47 vitórias, 26 empates e 24 escorregadas.
Jorginho
Paulista, isto é, Jorge Henrique Amaral de Castro Nascimento, não teve o gentílico por apelido dese o 20 de fevereiro de
1980, quando nasceu paulistano. Ele foi um muito daqueles casos em que a
imprensa precisava diferenciar dois atletas xarás. Emprestado ao Almirante,
pelo Athlético-PR, ele agradou durante os 64 jogos, com cinco gols, que disputou
com a jaqueta vascaína, entre 2000 a 2002. Voltou à Colina, entre 2005 e 2006,
tendo disputado mais 13 partidas, mas passando longe as redes.
Jorginho Paulista
foi campeão da última edição da Copa Mercosul, quando o Vasco da Gama virou 0 x
3, do primeiro tempo, para 4 x 3, em 20 de dezembro de 2000, na casa do Palmeiras –
Hélton; Clebson Odvan, Junior Baiano e
Jorginho Paulista; Nasa (Viola), Jorginho Amorim e Juninho Pernambucano e
Juninho Paulista; Euller (Mauro Galvão) e Romário foi o time e a Copa João Havelange, o Brasileirão-200,
decidido, no Maracanã, em 18 de janeiro de 2001, no Maracanã – Hélton;
Clebsonm, Odvan Júnior Baiano e Jorginho Paulista; Nasa, Jorginho Amorim
(Henrique), Juninho Pernambucano (Paulo Miranda) e Juninho Paulista (Pedrinho); Euller e Romário foi a escalação da turma esta foto reproduzida e www.netvasco.com.br e em que o Jorginho Paulista está do lado do Jorginho Amorim - siga a legenda.
Jorginho paulista
foi o segundo lateral-esquerdo vascaíno registrado por Jorge. Anterior a ele,
entre 1945 a 1952, a sua posição foi ocupada pelo pernambucano Jorge Dias Sacramento, que viveu
entre 22 de março de 1927 a 30 de julho de 1998.
Este
tal Jorge foi considerado, durante muito tempo, o melhor lateral-esquerdo da
história vascaína, até surgimento do moderno Felipe.
Esteve pela Colina por 353 (ou 439
jogos, pois as estatísticas divergem), tendo os pesquisadores lhe imputado a
marcação de 72 gols. Ele participou de todos os títulos da melhor fase do Vasco
da Gama, da Era Expresso da Vitória - campeão carioca-1945/47/49/52; do
Sul-Americano de Clubes Campeões-1948, e do Torneio Internacional Rivadávia
Corra Meyer-1953, espécie de Mundial de Clubes da época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário