Vasco

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quarta-feira, 22 de julho de 2020

HISTORI&LENDAS DA COLINA - DEODORESCAS

A data 15 de novembro regista a maior rasteira da história do Brasil. O marechal Deodoro da Fonseca, cuja carreira militar tiver a proteção do Imperador Don Pedro II, tirou-o do trono, proclamou a República e deu-lhe 24 horas de prazo para sumir do país com toda a sua família.
 O castigo veio a cavalo - como nos quadros em que ele aparece proclamando a nova diretriz politica brasileira. Seu governo trouxe uma tremenda especulação financeira e inflação alta. Sob forte tensão política, o centralizador Deodoro livrou-se do que seria a primeira revolta armada da República renunciando ao cargo, em 23 de novembro de 1891. Tempinho depois, forte crise de apinéia fê-lo "passar desta para uma melhor", a presidência para Floriano Peixoto, que só não foi reeleito porque não quis continuar no carto.
De sua parte, o  Vasco da Gama tem vivido, absolutamente, sob regime presidencialista. Na Colina, o  "home"  manda, e acabou. E assim  tem sido, também, no placar. O  15 de novembro marca sacanagens incríeis da Turma da Colina contra os seus desafiantes. Confira as "deodorescas":

VASCO 6 X 1 CARIOCA-RJ – Amistoso de 1931, com Russinho marcando três gols e Tinoco, Mário Mattos e Sant´Ánna completando o placar 

VASCO 4 X 0 PORTUGUESA SANTISTA –  Amistoso de 1935, em São Januário, com Luís de Caarvalho, Kuko, Itália e Zarzur batendo no filó.

VASCO 7 x 1 OLARIA - Campeonato Carioca-1937, em uma segunda-feira, no campo da Rua Cândido Silva, com gols de Lindo (2), Alfredo (2), Luna, Niginho e Feitiço. Enfeitiçaram o time da Rua Bariri: Joel, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Lindo, Alfredo, Niginho (Raul), Feitiço e Luna.

VASCO 8 X 0 JABAQUARA – Segundo dos dois amistosos  já disputados pelos dois clubes. Friaça (3), Lelé (2), Ipojuan (2) e Isaías castigaram o desafiante, que caía, pela segunda vez, pelo mesmo número de gols. Em 7 de janeiro de 1945, amargara 8 x 1, em São Januário. 
OBS: na década-1960, Célio Taveira, penúltimo agachado neste time do Jabuca, que não é do do jogo citado, foi o maior goleador vascaíno.

VASCO 4 x 1 CRUZEIRO - Amistoso de uma quinta-feira de 1956, no Estádio da Alameda, em Belo Horizonte.  Goleada por virada de placar. Pinga, aos 22, empatou. No segundo tempo, Laerte, aos 3; Artoff, aos 6, e Valmir, aos 8, fizeram o serviço. Serviçais: Carlos Alberto (Sivuca),  Paulinho de Almeida (Ortunho), Bellini (Haroldo), Orlando (Jophre), Laerte (Delci), Coronel (Cléver), Sabará (Valmir),  Livinho (Ceninho), Vavá (Artoff), Válter (Roberto Pinto) e Pinga (Lierte).   

VASCO 5 x 1 BRASIL BANDEIRANTE – Amistoso de 1957, na cidade paulista de Marília. O "Almirante" o registrou como a sua 1.709ª navegação de cabotagem.

VASCO 4 X 2 BOTAFOGO - A proclamação da república deu-se no Campo Aclamação, que virou Praça da República, no Rio de Janeiro de 1889. Longe do Maracanã, 70 anos depois da troca de nomes, a rapaziada proclamou esta goleada. Pinga (2) Sabará e Nílton Santos (contra) bateram na rede para eta turma: Miguel, Paulinho de Almeida, Russo, Bellini, Écio, Coronel, Sabará, Almir, Delém, Roberto Pinto e Pinga estavam lá. 

VASCO 5 X 0 CANTO DO RIO – Campeonato Carioca-1962 e goleada na casa do adversário, o estádio Caio Martins, em Niterói. Viladônega (2), Da Silva, Saulzinho e Lorico esticaram o placar para o time que teve: Ita (Humberto Torgado), Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha, Coronel, Maranhão, Lorico, Sabará, Villadoniga, Saulzinho e Da Silva.

VASCO 6 X 1 AVAÍ-SC - Amistoso de 1983, inaugural do Estádio Aderbal Ramos da Silva, mais conhecido por Ressacada, em Florianópolis-SC.  Vilson Taddei, aos 5 minutos, foi o primeiro a beijar o m"véu da noiva". E voltou a "beija-lo, aos 12.  Marcelo, aos 19, aos 40 e aos 45 do segundo tempo fechou a conta, que teve, ainda um gol por Dudu.  Moçada impiedosa:Roberto Costa; Edevaldo, Chagas, Nenê e Roberto Teixeira; Serginho, Oliveira (Geovani), Vílson Tadei e Ernâni (Dudu); Marcelo e Paulo Egídio (Júlio César). 

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