Vasco

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quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

MEMÓRIA DA PUBLICIBRASPORT-20

O sergipano José Adílson Maguila Rodrigues dos Santos tinha pouco estudo, mas muita altura, peso e força física para não ser mais um nordestino passando dificuldades em São Paulo. Tornou-se lutador de boxe e campeão brasileiro e sul-americano no peso-pesado, o principal da modalidade. Nesta, conquistou, também, um cinturão mundial, mas por entidade menor, a WBF-Federação Mundial de Boxe, quando as  principais da época eram WBA, WBO, WBC e IB. Em 22 de agosto de 1995, aos 37 anos, ele venceu, por pontos, o inglês Johnny Nelson, em Osasco-SP, mas não teve técnica para ganhar dos feríssimos norte-americanos  George Foreman e Evander Hollyfield. Este, por sinal, o deixou desacordado, por nocaute, estirado no meio do ringue. Maguila vencera feras como James Smith, James Stillis, Alfredo Evangelista (campeão europeu) e o argentino Daniel Falconi, mas, não tinha como ser o melhor da maior entidade. A empresa Luqui apostou muito nele, televisando as suas lutas. A partir de 29 de fevereiro de 2000, após derrota (por nocaute) para Daniel Frank, o seu fim de linha nos ringues havia chegado. Ganhara boa grana, também, como garoto-propaganda. E teve redator criativo para bolar o recado acima, parodiando boxe (luta), com o anglicanismo box (compartimento).


 

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