Vasco

Vasco

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

REVISTA DO KIKE - Nº 5 - PINGA FORTE

Pinga desaguou, por São Januário, ao custo de Cr$ 1 milhão e 300 mil cruzeiros, em 1953. Levando-se em conta ter marcado 250 gols, em 466 jogos, grande negócio para a Turma da Colina. Mais argumentos? Ajudou a anotar no caderninho do Almirante as conquistas do Torneio Octogonal Rivadavia Correia Meyer - marcou os gols dos 2 x1 finais,  contra o São Paulo, no Maracanã -; do Campeonato Carioca- 1956; do Torneio Início-1958; do SuperSuper-1958 e do Torneio Torneio Rio-São Paulo-1958. Logo, fera feríssima!

  Muito do sucesso do Pinga vascaíno passou pelo olho clínico do treinador Martim Francisco. Em 1956, o chefe aboliu a sua função de ponta-de-lança e entregou-lhe a camisa 11, antigamente, a do ponta-esquerda. Deu certo! Tanto que o cidadão nascido no bairro (da capital paulista) da Mooca revelou-se importantíssimo durante as conquistas de dois dos mais destacados canecos trazido, pelo Almira, das estrasnjas, para as prateleiras da Rua General Almério de Moura: do francês Torneio de Paris e do espanhol Teresa Herrera,  ambos em 1957.

 José Lázaro Robles foi como os pais de Pinga fizeram o seu registro, em cartório paulistano, com data de 11 de fevereiro de 1924. Ele viveu até 7 de maio de 1996, tendo sido vascaíno entre 1953 a 1962. Antes, passara pelo Juventus-SP (1943 a 1944), e pela Portuguesa de Desportos (1945 a 1952). Voltou ao Moleque Travesso (apelido do clube juventino), pelo enceramento de sua carreira, como mostra esta capa do Kike, montada pelo artista multimídia goiano Renato Aparecida – rejuventou (1962 a 1964).

Por deixar tontos muito marcadores, Pinga foi intimado, pela Confederação Brasileira de Desportos, a representar o Vasco da Gama na Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo-1954, na Suíça. Não trouxe taça, mas voltou com  moral – uma vitória, um empate e dois gols - e prosseguiu honrando a jaqueta canarinha até totalizar 19 pugnas, escrevendo 19 refregas, com 13 vitórias, três empates, três escorregadas e 10 bolas mandadas às rede. Dessas, 17 foram contra seleções nacionais – 11 vitórias, 3 empates, 3 derrotas e os 10 tentos. Diante de clubes/combinados, dois triunfos, em dois compromissos. Colecionou os títulos do Campeonato Pan-Americano-1952 e da Taça Oswaldo Cruz-1950/1955. Além de atleta, Pinga passou um período como treinador do time vascaíno, em 1969.

Nenhum comentário:

Postar um comentário