Vasco

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sexta-feira, 1 de julho de 2022

                                           PRIMEIRO DE JULHO

Alvinegros, rubro-anis e portugueses foram adversários vencidos pela “Turma da Colina”, na data 1º de julho. Histórias antigas, para jovens torcedores.

 VASCO 3 x 2 BOTAFOGO, valendo pelo Campeonato Carioca-1923, foi o placar do segundo jogo da história entre os dois rivais – o primeiro havia sido em 24 de abril de 1922, em General Severiano.
Era um domingo, no estádio das Laranjeiras, quando Arlindo marcou dois gols, o primeiro na etapa inicial,  e Cecy acabou de fechar a boca da caçapa, no segundo tempo. O pega valeu pela segunda rodada do returno da competição que rendeu ao Vasco o seu primeiro título de campeão estadual. Fora a oitava vitória da corrida pelo “caneco”, com a galera já tendo passado, antes, por cima de Flamengo, América, Fluminense, Bangu, São Cristóvão e Andarahy.  Afonso de Castro apitou a  superioridade cruzmaltina sobre os alvinegros, que haviam sido batidos, por 3 x 1, no primeiro turno, e quem comandava a “Turma da Colina” era o uruguaio Ramón Platero, que mandou para o gramado: Nélson, Leitão e Cláudio; Nicolino, Claudinor e  Arthur; Paschoal, Arlindo, Torterolli, Cecy e Negrito.


VASCO 1 X 1 SÃO CRISTÓVÃO -  A rapaziada já havia havia garantido o caneco, com duas rodadas de antecedência. No primeiro dia de julho de 1934, compareceu à Rua Figueira de Mello, meramente, para cumprir tabela. E Orlando comparecer à rede. Treinado pelo inglês Harry Welfare, o time fechou a sua conquista do Estadual-1943, graças a: Rey, Domingos da Guia  e Itália; Gringo, Fausto e Mola;  Orlando, Almir, Gradim, Nena e D´Alessandro, o  time-base da competição.
FÓRMULA - O Campeonato Carioca de Futebol-1934 foi organizado por duas ligas. Na mais fraca, a Associação Metropolitana de Esportes Athléticos, ficaram Botafogo,  Andarahy, Olaria, Mavilis e Portuguesa. Na “barra pesada”, deu Vasco, pela Liga Carioca de Futebol. “A Turma da Colina” venceu o Fluminense, nos dois turnos, e goleou Flamengo e Bangu, pelo mesmo placar: 5 x 2.  Na classificação final, os cruzmaltinos colocaram quatro pontos de frente sobre o vice, o São Cristóvão, sete adiante dos tricolores e somaram oito a mais do que os rubro-negros. Totalizaram 18 pontos, em 12 jogos, marcando 28 gols e sofrendo 16, o que rendeu o bom saldo de 16 tentos, em oito vitórias, dois empates e só duas tropeçadas. Gradim, com 9, e Nena, com 7 bolas nas redes, foram os principais “Matadores da Colina”.
CAMPANHA: 01.04.1934 – Vasco 2 x 1 América; 08.04.1934 – Vasco 2 x 0 Bangu; 12.04.1934 – Vasco 0 x 0 Bonsucesso; 22.04.1934 – Vasco 0 x 1 São Cristóvão; 01.05.1934 – Vasco 5 x 2 Flamengo; 06.05.1934 – Vasco 2 x 1 Fluminense; 27.05.1934 – Vasco 2 x 2 América; 06.06.1934 – Vasco 4 x 3 Bonsucesso; 24.06.1934 – Vasco 5 x 2 Bangu; 01.07.1934 – Vasco 1 x 1 São Cristovão; 22.07.1934 – Vasco 2 x 3 Flamengo; 27.07.1934 – Vasco 1 x 0 Fluminense. (Foto reproduzida de www.crvascodgama.com.br) Agradecimento.

VASCO 5 X 1 SPORTING-POR - Campeão carioca em 1950, e um dos times mais fortes do planeta, o Vasco foi convidado a disputar a Copa Rio-1951, uma grande disputa internacional. Estreou goleando os portugueses, em um domingo, no Maracanã.
Apitado pelo francês Gabriel Fordjaman, o prélio teve os gols cruzmaltinos marcados, no primeiro tempo, por Friaça, aos 9, e  Tesourinha, aos 41 minutos. Na fase final, com um minuto, Ipojucan fez o dele. Gostou do “véu da noiva” e repetiu a dose, aos 38. Mas o baixinho Dejayr também queria tirar um fiapinho, e fechou a conta no boteco do portuga, aos 45. Treinados por Oto Glória, os “malvadões” foram: Barbosa, Augusto (Laerte) e Clarel; Ely, Danilo e Alfredo II; Tesourinha, Maneca, Ipojucan, Friaça e Dejayr. Estes caras andavam com tanta fome de gols que, no jogo seguinte, cinco dias depois, repetiram o placar: 5 x 1 sobre o Austria Wien.
Saulzinho. o artilheiro carioca de 1962

VASCO 3 X 2 BONSUCESSO teve Saulzinho marcou dois gols – Laerte fez o outro – e reafirmando-se candidato à artilharia do Campeonato Carioca-1962. A briga era boa. O gauchinho (de Bagé) disputava, rodada a rodada, com o rubro-negro Dida, que terminou a parada em terceiro lugar, com 16 tentos, suplantado, ainda, pelo alvinegro Quarentinha, com 17.  De sua parte, Saul marcou 18 vezes, quebrando um tabu que vinha desde 1950, quando Ademir Menezes vencera a disputa dos “matadores”, com 25 balas na agulha.   O Vasco, que terminou aquele Estadual, em terceiro lugar, venceu o “Bonsuça” com: Humberto; Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha e Dario; Laerte e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Vevé e Tiriça. O treinador era Jorge Vieira.      

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