Vasco

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domingo, 31 de julho de 2022

                                                                        31 DE JULHO

Em 31 de julho de 1937, o Vasco disputou, com o América, o jogo que ficou conhecido por "Clássico da Paz”. Nem, tanto! No placar, bagunça cruzmaltina nas redes: 3 x 2. Mas esta
O zagueiro Itália
 história começa em 19 de julho do mesmo ano, quando os presidentes vascaíno Pedro Pereira Novaes e o americano Pedro Magalhães Correia reuniram-se, secretamente, na Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro, para criar uma estratégia pacificadora do futebol carioca, que vivia com duas entidades, a Liga Carioca de Futebol e a Federação Metropolitana de Desportos. Do encontro saiu uma proposta aceita pelos outros 10 membros das duas “brigonas”.
A comemoração do novo momento deu-se 12 dias depois, com um amistoso Vasco x América, em disputa da Taça Pinto Bastos e do "Bronze da Vitória", este oferecido pela revista “O Cruzeiro” – o Vasco ficou com a posse definitiva de ambos.

VASCO 3 x 2 AMÉRICA  rolou em São Januário, apitado por Sanchez Diaz e assistido por 25 mil pagantes. Lindo (2) e Raul marcáramos gols dos cruzmaltinos, treinados pelo uruguaio Carlos Scarone, que mandou a campo: Joel, Poroto e Itália (foto abaixo); Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando). 

Batidas fortes sobre o "Cantusca", mineiros , "hermanos" banguenses e baianos foram outras maldades  impiedosíssimas do "Almirante" em outros 31 de julho. Seguramente, uma data para se lembrar, sempre que possível. Vejamos as pancadarias ( nas redes, é claro):.

  

VASCO 5 X 1 HURACAN foi em São Januário, em 1930, quando o inglês Harry Welfare era o treinador da "Turma da Colina". A moçada goleou, em uma quinta-feira, com Mattos (2), Paes, Russinho e Fausto mandando os petelecos nas redes argentinas. Depois daquilo, em 02.02. 1936, o Vasco voltou a bater neles: 4 x 3.

VASCO 5 X 2 BANGU era uma prova de que os vascaínos não perdiam tempo em São Januário. Eles chegaram a abrir três gols de frente, com Gringo, Orlando e Mário Mattos comparecendo ao filó, no primeiro tempo. Na etapa final, Gringo e Mário Mattos bisarem seus feitos, que valeram pelo Campeonato Carioca-1932, em um domingo, apitada por Antônio Affonso. Por aquela época, o time vascaíno seguia treinado por Harry Welfare e tinha por base: Marques (Valdemar), Lino e Itália; Tinoco, Jucá (Henrique) e Mola (Gringo); Bahiano (Pascoal), Russinho, Badu (Galego), Mário Mattos e Santana.

VASCO 6 X 0 CANTO DO RIO rolou em um domingo, em São Januário, pelo Campeonato Carioca-1949. Ademir Menezes (2), Heleno de Freitas (2), Nestor e Chico marcaram os gols do time do técnico Flávio Costa, que tinha Barbosa, Augusto e Sampaio; Ely, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Heleno, Ademir e Chico.

VASCO 3 X 0 ITABUNA, em 1988,  foi daqueles caça-níqueis da série “amistosos bregas”. Teve só 1.127 almas penando para ver o time baiano apanhar, na cidade de Cruz das Almas, desde o primeiro minuto da refrega, quando Da Costa abriu os trabalhos. Aos 28, da mesma etapa, Roberto Dinamite explodiu o dele nas redes, para Sorato completar a breguice, aos 33 minutos da chamada etapa complementar. O meio-campista vascaíno do time campeão brasileiro-1994, Carlos Alberto Zanata, era o treinador e sua patota naquele “brega day” foi: Acácio (Régis); Paulo Roberto (Cocada), Donato, Célio Silva e Lira; Zé do Carmo, Josenílton e Osvaldo; Vivinho, Roberto Dinamite (Sorato) e Bismarck.

VASCO 6 x 1 ATLÉTICO-MG, também, foi em São Januário, em uma quinta-feira, valendo pela 16º rodada do Campeonato Brasileiro-2008 e assistido por 78.020 pagantes. Jailson Macêdo Freitas-BA apitou e o desfile de gols vascaínos foi assim: Edmundo, aos 13; Eduardo Luiz, aos 25, e Madson, aos 34 minutos do primeiro tempo; Wagner Diniz, aos 2; Leandro Amaral, aos 7, e Wagner Diniz, aos 16 minutos da etapa final. A rapaziada era treinado por Antônio Lopes e jogou com: Roberto: Eduardo Luiz, Jorge Luiz (Anderson), Victor e Wagner Diniz; Souza, Byro (Marcus Vinicius), Madson e Edu Pina; Edmundo (Alex Teixeira) e Leandro Amaral.
(Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.  

  
No calendário católico,  o 26 de julho, é o dia de Sant´Ana, a avó de Jesus Cristo. Por isso, a data é dedicada ao "Dia da Vovó". Pelo calendário cruzmaltino, é dia consagrado a goleadas. A rapaziada não teve pena do Madureira e da Portuguesa-RJ, equipes nas quais mandou “quatrão”, separados por três Campeonatos Cariocas, os de 1953 e de 1956. Há, também, duas quase goleadas sobre o Bangu e um time desconhecido pela maioria da galera cruzmaltina, o São Francisco. De onde será ele? 

VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - O módico placar valeu pelo Campeonato Carioca-1936. Na casa do adversário, à Rua General Severiano. Orlando fez o gol do jogo e o time vascaíno, treinado por Harry Welfare, teve estes visitantes desagradáveis: Rey, Poroto e Itália; Oscarino, Zarzur e Calocero; Orlando, Kuko, Feitiço Nena e Luna.
VASCO 4 x 0 MADUREIRA foi em um domingo, pelo primeiro turno do Campeonato Caarioca-1953. Quem deitou na rede? Uns caras conhecidos por Vavá, Sabará, Maneca e Pinga. O chefe deles? Um tal de Flávio Costa. A turma toda: Ernani, Mirim e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Vavá, Pinga e Djayr. Entre amistosos e jogos oficiais, aquele foi o confronto de número 50 entre  vascaínos e o “Tricolor Suburbano”. 

VASCO 4 x 0 PORTUGUESA-RJ rolou em uma quinta-feira, pelo Campeonato Carioca-1956, com Valter (2), Laerte e Pinga sacudindo o barbante. O treinador já era Martim Francisco e o time este: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter e Pinga.

VASCO 3 X 0 BANGU homenageava um banguense, Euzébio de Andrade, figura mitológica na história  dos "Mulatinhos Rosados de Moça Bonita". A Federação de Futebol do Estado Rio de Janeiro colocou o nome dele na taça do terceiro turno da temporada estadual-1987, mas a rapaziada não quis nem saber. No domingão 26 de julho, pintou, no Maracanã,  sem prolongar conversa, durante o prélio apitado por Wilson Caros dos Santos, sob as vistas de 12.547 pagantes. Romário abriu a conta, aos 26 minutos. No segundo tempo, voltou à rede, aos 15. Faltando 10 minutos para o final da partida, Geovani também mexeu no placar. Naquele dia, o técnico Sebastião Lazaroni deu tapinhas nas costas de: Acácio; Paulo Roberto, Donato, Fernando e Mazinho; Henrique, Luis Carlos Martins, Geovani e Tita; Roberto Dinamite  e Romário (Vivinho). Além de vencer o time do homenageado, o Vasco botou a taça no saco e a carregou para a Colina, com estes resultados: 19.07.1987 –  0 x 0 Flamengo; 23.07: 0 x 2  Fluminense; 26.07:  3 x 0 Bangu; 02.08: 4 x 0 Bangu; 09.08: 1 x 0 Flamengo.
VASCO 3 X 0 SÃO FRANCISCO foi um dos amistosos que integram o rol dos “jogos bregas” que a rapaziada fazia por todo o país, os tais “caça níquel”. Rolou na terça-feira 26 de julho de 1988, no Pará, com  Bismarck, Sorato e William embalando as redes. A série destes amistosos do período começou em julho e foi até agosto, quando a "Turma da Colina" esteve na Europa. Confira datas e placares do giro: 10.07.1977 - Vasco 4 x 1 Seleção do Piauí; 22.07.1988 –Vasco 3 x 0 Independência-AC; 26.07.1988 – Vasco 3 x 0 São Francisco-PA; 29.07.1988 – Vaco 3 x 1 Itabaiana-SE; 07.08.1988 – Vasco 1 x 2 Porto-POR; 09.08.1988 – Vasco 3 x 0 Varzim-POR; 14.08.1988 – Vasco 2 x 2 Seleção de Angola; 27.08.1988 – Vasco 2 x 1 Cádiz-ESP; 28.08.1988 – Vasco 2 x 1 Atlético de Madrid-ESP. 


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