Vasco

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sexta-feira, 22 de julho de 2022

    22 DE JULHO

o Almirante Vasco da Gama "desmentiu a ciência", comprovando que um raio caia por duas vezes sobre o mesmo local. Consulte o "fulminado" e  maior rival. Mas tão fulminado quanto os rubro-negros foram gente lusitana. Sobrou até para o "Diabo". E para outros cristãos. Mas o grande resultado na data não foi uma vitória, mas um empate. Vamos ver?

VASCO 2 X 1 AMÉRICA-RJ - Este foi o segundo jogo entre os dois clubes, pelo primeiro Campeonato Carioca jogado pela “Turma da Colina” na Primeira Divisão, em 1923. Se vencera a partida do turno, por 1 x 0,  a rapaziada aumentou a dose no returno, mandou 2 x 1, com gols de Brilhante e Torterolli. Era o 11º compromisso na jornada do primeiro título cruzmaltino na elite estadual. O embate teve lugar, como escreviam os cronistas de antigamente, no estádio das Laranjeiras, foi mediado por João De Maria e o time cruzmaltino formando com: Nélson, Leitão e Mingote; Claudionor e Arthur; Paschoal,  Torterolli Pires, Cecy e Negrito.

DETALHE – Os pesquisadores Roberto Assaf e Clóvis Martins anotam o americano Gonçalo como tendo marcado um gol contra, enquanto os tentos vacaínos são atribuídos a Torterolli e Brilhante. Um dos melhores sites sobre resultados, o www.conteudoesportivo.com.br, tem Nicolino e Torterolli como os goleadores cruzmaltinos.    

VASCO 9 X 2 COMBINADO VARZIM/BOAVISTA - A goleada, em 1931, na  Cidade do Porto, em 1931, foi impressionante, para os “gajos lusitanos”. Rolou em mais um dos amistosos que a “Turma da Colina” vinha fazendo pela Europa, após já ter  vencido os espanhóis Barcelona (2 x 1) e Celta (7 x 1), e batido nos também portugueses Befica (5 x 0), Combinado de Lisboa (4 x 2) e Futebol Clube do Porto (3 x 1). O quarto amistoso com os “portugas” teve gols marcados Tinoco (3), Benedito (3), Santana (2) e Fernando. O treinador Harry Welare usou este time: Valdemar, Itália e Nesi; Fernando, Mola e Bahianinho; Benedito, Rainha, Ghizone, Mário Matos e Santana.
VASCO 1 X 1 RIVER PLATE - A goleada sobre o combinado português foi sensacional.  Mas o grande resultado cruzmaltino nos 22 de julho foi um empate: 1 x 1, com os argentinos, na casa dele, o Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Classificou a rapaziada para a final da Taça Libertadores, contra o equatoriano Barcelona, de Guaiaquil. Para os vascaínos, aquele foi uma “final antecipada”, devido a força dos dois times – no jogo de ida, em  São Januário,  "Almirante" 1 x 0.
O empate com os rveristas aconteceu em uma noite de quarta-feira, assistido por 55 ml pagantes. Os “hermanos” abriram o placar, aos 21 minutos do primeiro tempo, por intermédio do lateral-esquerdo Sorín. Aos 37 da etapa final, o árbitro chileno Guido Aros marcou uma falta, contra os anfitriões, pela esquerda do ataque vascaíno, da altura da intermediária. Juninho Pernambucano, que havia entrado em campo, na vaga de Luizão,  bateu forte. A bola fez um impressionante voo direto – para a torcida vascaína, uma eternidade, até chegar à rede –, pelo alto, rumo ao canto direito defendido pelo goleiro Burgos. Um golaço, que evitou a prorrogação.  Treinado por Antônio Lopes, o time vascaíno jogou com: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe: Luisinho, Nasa, Ramon e Pedrinho (Vagner); Donziete “Pantera” e Luizão (Juninho Pernambucano). 

VASCO 4 X 3 FLAMENGO - Dizem que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Na Colina cai! E mata "Urubu". Como aconteceu durante os 22 de julho de 1967 e de 1973. Da primeira quebra de asa, os rubro-negros chegaram a abrir 3 x 0 de frente. Mas a a “Turma da Colina”, que tem como um dos seus esportes prediletos virar placar pra cima do maior rival, mudou a história com um asteróide. E sapecou 4 x 3 – o goiano Luisinho, os paulistas Oldair Barchi e Nei Oliveira, e até o zagueiro carioca Brito, que não era do ofício, foram os executores.
Aquela “virada nuclear” valeu pela Taça Guanabara, em um sábado, no Maracanã, assistida por 35.195 pagantes. Frederico Lopes apitou, Gentil Cardoso era o treinador vascaíno e seu time brilhou às custas de: Franz (Valdir); Nílton Paquetá, Brito, Fontana e Oldair; Jedir e Danilo Menezes: Luisinho, Nei, Paulo Bim e Zezinho.

VASCO 2 X 1 FLAMENGO - Em 1973, o clássico era do segundo turno do Campeonato Carioca, com gols de Zanata, aos 56, e Gaúcho, aos 58 minutos. Naquela tarde de domingo, no Maracanã, o autor do gol da vitória vascaína, o apoiador Gaúcho, usava a camisa 10. Roberto Dinamite – aos 19 anos –, seu colega de time juvenil, juntamente com Luis Fumanchu, outro que estava no garmado, vestia a jaqueta de número 9. Romualdo Arppi Filho apitou e o público foi de 79.219 pagadores de emoções. Mário Travaglino era o treinador e a sua rapaziada foi: Andrada; Paulo César, Moisés, Renê, Alfinete, Zanata, Alcir, Gaúcho (Dé), Luís Fumanchu (Buglê), Roberto Dinamite e Luís Carlos.

Outras vitórias vascaínos nos 22 de julho foram: 22.07.1989 – Vasco 2 x 1 Rio Negro-AM e 22.07.1988 - Vasco 3 x 0 Independência-AC.

E O EMPATE?

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