25 DE JULHO
Nos 25 de julho, a “Turma de São Januário” esteve como um tsunami. Cortou o barato de colombianos, mandou o “Santo” e o “Diabo Rubro” pro inferno, castigou rubro-anis e apagou botafoguenses. Foi demais!
VASCO 6 X 1 INDEPENDIENTE - Ademir Menezes (2), Vadinho (2), Hélio e Alvinho mataram a saudade de casa, visitando as redes do time da colombiana de Medellín, amistosamente, em 25 de julho de 1954, na terra dele. Era um domingo e o treinador Flávio Costa tinha um time “desmoralizante”: Ernani, Paulinho e Bellini; Ely do Amparo, Laerte e Dario; Hélio, Vadinho, Ademir Menezes, Alvinho e Pinga. Os dois clubes só se enfrentaram mais uma vez, depois daquele estrago. No domingo, dia 14 de fevereiro de 1960, novamente, na Colômbia, em novo amistoso, terminado no 1 x 1, com Delém visitando o filó.
VASCO 5 X 2 AMÉRICA-RJ - Jogo antigão, pelo Campeonato Carioca-1926. O "Diabo" amargou aquela em um sábado, na Rua Professor Serzedello Correia, no Andaraí. Tempos em que o treinador uruguaio Ramón Platero “matava” os vascaínos no preparo físico. E eles “matavam” os adversários no segundo tempo. Tatu (2), Nesi, Paschoal e Dininho mandaram brasa no filó.
VASCO 5 X 2 AMÉRICA-RJ - Jogo antigão, pelo Campeonato Carioca-1926. O "Diabo" amargou aquela em um sábado, na Rua Professor Serzedello Correia, no Andaraí. Tempos em que o treinador uruguaio Ramón Platero “matava” os vascaínos no preparo físico. E eles “matavam” os adversários no segundo tempo. Tatu (2), Nesi, Paschoal e Dininho mandaram brasa no filó.
VASCO 4 X 2 BONSUCESSO - Diante do time de camisa rubro-anil, valendo pelo Campeonato Carioca-1958, temporada em que o caneco pingou na Colina, Pinga (2) e Wilson Moreira (2) foram os “matadores” de plantão no dia. O “pega” pegou em uma sexta-feira, em São Januário, apitado por Amílcar Ferreira, e o técnico Gradim, isto é, Francisco de Souza Ferreira, mandou esta rapaziada bater forte: Barbosa, Dario, Viana e Ortunho; Écio e Orlando; Sabará, Wilsn Moreira, Vavá, Rubens e Pinga.
VASCO 6 X 0 SÃO CRISTÓVÃO - O adversário poderia ser santo. Mas, naquele 25 de julho, não fez milagres diante dos bicos das chuteiras cruzmaltinas. Foi castigado, em um sábado, no Maracanã, pelo primeiro turno do Campeonato Carioca-1959. Almir "Pernambuquinho" (3), Rubens e Pinga e Roberto Pinto argumentaram que era preciso pecar, fazer maldades contra o rival. Naquele dia, o goleiro Barbosa não trabalhou. Paulinho de Almeida, Viana e Orlando Peçanha ficaram na mesma. Écio, Rubens e Roberto Pinto passearam pelo meio-de-campo. Mas Teotônio, Almir e Pinga esbagaçaram a santidade lá na frente.
VASCO 1 X 0 BOTAFOGO - Na noite de 25 de julho de 2012, o "Almirante" foi à casa alvinegra, o Engenhão, e vencê-lo, com uma jogada magistral de Juninho Pernambucano. Caído dentro da área, durante disputa de bola com a zaga alvinegra, mesmo assim, ele conseguiu ganhar o lance e lançar o centroavante Alecsandro, que pimbou a rede e saiu de campo como o então principal artilheiro do Campeonato Brasileiro, com oito gols – e a rapaziada na ponta, com 29 pontos. Dia muito legal!
Duas goleadas, ambas por 4 x 0, sobre os alvinegros Atlético-MG e Mixto-MT, são marcas dos 21 de julho vascaínos. A datas marcou, ainda, o último duelo do "Almirante" com o “Rei Pelé. Vamos ver toda esta história, que teve muitos capítulos desenrolados dentro do velho demolido
Maracanã, o palco predileto do “Camisa 10”. Como ele explicou, porque jogava em um time muito ofensivo, cuja patota queria um campo bem grande, que provocasse a explosão de toda a sua adrenalina.
No "Maraca”, Pelé começou a ganhar o primeiro título de sua carreira, pelo Combinado Vasco-Santos, em 1957; estreou na Seleção Brasileira, já mandando bola no filó, no mesmo ano; criou a pintura do “gol de placa”, em 1961; chegou ao milésimo gol, em 1969, e se despediu do time canarinho, em 1971, sem falar de muitas outras diabruras que aprontou. O seu último gol naquele gramado foi, também, em sua última partida por ali. Contra o Vasco. Vamos para o parágrafo abaixo.
CRUZMATINO, EM 1957 |
Pelé disputou a sua última partida no Maracanã diante de 97.696 desportistas, que pagaram Cr$ 1.168.789,00. A bola que ele mandou à rede teve aquele endereço pela 1.214ª vez, em 1.242 compromissos. Coincidentemente, o seu comandante em seu último jogo no Maracanã era Tim, o treinador que tentou levá-lo para o Bangu, quando ele tinha 15 anos e defendia o Baquinho, de Bauru. Treinado por Mário Travaglini, o time cruzmaltino ganhou do “Rei" contando com: Andrada; Fidélis, Joel Santana, Miguel e Alfinete; Alcir, Zanata e Peres; Luís Carlos, Roberto Dinamite e Jaílson (Jorginho Carvoeiro). A “Turma do Rei” era: Carlos; Hermes, Vicente, Bianchi (Oberdan) e Zé Carlos; Clodoaldo e Brecha; Fernandinho, Nenê (Cláudio Adão) e Pelé e Mazinho. (Foto reproduzida da revista "Grandes Clubes"). Agradecimento.
HISTÓRIA DE UM GRANDE DUELO
O Vasco encarou Pelé por 20 vezes, entre 1957 e 1974. E igualou a “guerra”, rolando oito vitórias de cada lado, além de quatro empates. A primeira batalha foi em 1957, durante a “Semana Alvinegra”, promovida pelo Santos, para comemorar o seu 45º aniversário, como bicampeão paulista (1955/56). De sua parte, o “Time da Colina” era o campeão carioca (1956).
No primeiro Vasco x Pelé, em 7 de abril de 1957, na Vila Belmiro, e o Peixe mandou 4 x 2 e o garoto santista nem era titular ainda. Fazia a sua 15º partida no time A santista. Depois daquilo, muitas histórias viriam, como as que leremos abaixo.
Torneio Rio-São Paulo de 1959 - O Vasco liderava e só uma escorregada diante do Peixe, no último jogo, lhe tiraria o bi. Pelé esteve infernal, fez um gol e levou seu time aos 3 x 0, tomando o caneco da “Turma da Colina”.Torneio Rio-São Paulo de 1963 - O “Time da Colina” encarava Pelé no Maracanã, e o vencia, por 2 a 0. A dupla de “xerifões” vascaínos, formada por Brito e Fontana, resolveu tirar um sarro no “Camisa 10”. Quando a bola saía, um deles a chutava, para mais longe, aproveitando que, naquela época, não havia tantos gandulas. E sacaneavam: ‘É, crioulo, nessa não dá mais”. Pra chatear mais, indagavam: “Cadê o Rei?” Faltando dois minutos para o final da partida, Pelé empatou a pugna: 2 x 2. Aí, pegou a bola, chegou pra Fontana, entregou-lhe a bola e sugeriu-lhe: “Leve para a senhora sua mãe. Diga que foi presente do Rei”. |
Torneio Roberto Gomes Pedrosa-1969 (Taça de Prata) - No dia 19 de novembro de 1969, o mundo parou para ver or milésimo gol de Pelé. Justamente, contra o Vasco. Houve um pênalti, muito constestado pelo zagueiro Fernando, que jura não ter nem tocado no “Camisa 10”, e este foi para a cobrança. O goleiro vascaíno Andrada, até então, fechava o gol, pois não queria ver a trma lhe chamando de “Arqueiro do Rei”. Ele até tocou na bola, durante a batida da falta. Mas não deu. Naquele noite, até a segunda viagem do homem à Lua passou despercebida diante de um acontecimento tão grandioso aqui na Terra.
Campeonato Brasileiro-1973 - Pelé vai ao Maracanã encarar o Vasco. Seria a primeira vez em que o maior ídolo do Santos estaria frente a frente com o futuro maior ídolo cruzmaltino, Roberto Dinamite. Muitos achavam que o “Garoto da Colina”, aos 19 anos, se intimidaria diante do “Rei”. Porém, aos 34 minutos, o lateral vascaíno Paulo César cruzou, na medida, para Roberto ganhar de Carlos Alberto Torres, na corrida, e emendar, de num sem-pulo , par a rede, indefensável. Pelé foi cumprimentá-lo, após o jogo, e declarou: “Foi o gol mais bonito que eu vi neste Brasileiro. Se este garoto for bem trabalhado, será um craque”. Proféticas palavras: Roberto Dinamite se tornaria o maior artilheiro da história do Vasco, com mais de 700 gols em mais de mil jogos com a jaqueta vascaína. (foto reproduzida de www.osgigantesdacolina.blogspot.com). Agradecimentos
VACO 4 x 0 ATLÉICO-MG foi um “sacodaço” rolado em São Januário, em uma noite de sábado, pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2007. O jogo teve 5.607 pagantes e renda de R$ 58.630, apitado por José Henrique de Carvalho (SP). Martin Garcia, aos 25 minutos do primeiro tempo, e aos 5 do segundo, abriu a porteira. Alan Kardec, aos 42, e Darío Conca, aos 46, também da fase final, completaram a pancada. Celso Roth era o treinador e o time foi: Lílvio Luiz; Jorge Luiz, Júlio Santos, Dudar (Roberto Lopes) e Wágenr Diniz; Amaral, Perdigão (Júnior), Darío Conca e Rubens Júnior; Martin Garcia (AlanKardec) e Leandro Amaral.
VASCO 4 x 0 MIXTO teve machucados, na turma de Cuiabá, em 1985, no mesmo São Januário e pelo mesmo Brasileirão, sob o apito de Almir Ricci Peixoto Laguna (SC), diante de 1.195 presentes, que deixaram nas bilheterias do estádio a renda de Cr$ 12 milhões, 650 mil cruzeiros, em um tempo de inflação alta.
Inflação por inflação, Roberto Dinamite, aos 20 do primeiro tempo e a um minuto da etapa final, além de Mauricinho aos 33, e Cláudio José, aos 42 da etapa complementar, “inflacionaram” as redes cuiabanas. O “Delegado” Antônio Lopes era o treinador e o time vascaíno soltou as feras com: Roberto Costa; Donato (Edevaldo), Nei, Nenê e Lira; Vítor, Geovani (Cláudio José) e Gilberto; Mauricinho, Roberto Dinamite e Rômulo.
VASCODATA: 21.07.1929 – Vasco 2 x 2 Bangu; 21.07.1962 – Vasco 1 x 0 Bangu; 21.07.1985 - Vasco 4 x 0 Mixto-MT; 21.07.1993 – Vasco 2 x 2 Portuguesa de Desportos; 21.07.1995 – Vasco 1 x 0 Baraúnas-RN; 21.07.2007 – Vasco 4 x 0 Atlético-MG; 21.07.2010 - Vasco 1 x 1 Grêmio-RS.
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