Vasco

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domingo, 3 de julho de 2022

                                                              

                                                           3 DE  JULHO
Diabos, operários, portugueses, espanhóis e japoneses sentiram que não era mole tentar afundar o "Almirante", em uma data como o 3 de abril. E apanharam feio. Mais feio, ainda, um santo. Dê uma saca! 

VASCO 2 X 0 AMÉRICA  foi daquelas jornadas em que o “Diabo” chegava com o pão amassado e rapaziada o fazia engolir, sem manteiga – já que ainda não havia margarina. Aconteceu durante o “Jogo 20” entre vascaínos e americanos, pelo Campeonato Carioca-1932, em um domingo, na Rua Campos Salles, a casa dos rubros. Reafirmou-se uma grande superioridade vascaína no confronto que  rendera 16 vitórias cruzmaltinas, dois empates e só duas quedas. Os americanos levaram nove anos para ganharem uma. No placar acima, compareceram Badu e Orlando. 

VASCO 2 X 0 BANGU, em São Januário, foi um encontro pelo segundo turno do Torneio Municipal-1938, com gols de Bahia e Gabardinho.  Naquela disputa, a rapaziada andou vacilante. Até começou bem, goleando  Bonsucesso e América. Depois... deixa pra depois!

VASCO 11 x 0 SÃO CRISTÓVÃO está m caderninho como o terceiro maior placar cruzmaltino. É do Campeonato Carioca-1949, repetindo 1º de maio de 1927, quando a moçada fez o mesmo com o já extinto Brasil-RJ, pela mesma disputa – as maiores goladas foram 14 x 0 Canto do Rio (06.09.1947) e  12 x 0 Andarahy (29.12.1937). No sacode o "Santo", só no primeiro tempo o atacante Maneca pintou o diabo. Esquentou quatro pipocas no filo. Pra completar as diabruras da etapa, Ademir Menezes incendiou mais três. No segundo tempo, o “doidão” Heleno de Freitas endoidou mais duas, para Ipojucan e Nestor acabarem de “rezar o terço”. O pancadão fez parte da campanha do sétimo título estadual vascaíno – 1923/24/29/34/45/47/49 –, com jogo dominical, em São Januário, e o “sargentão” Flávio Costa escalando: Barbosa, Augusto e Sampaio; Nestor, Danilo e Jorge;Maneca, Ipojucan, Heleno de Freitas, Ademir Menezes e Mário. 
VASCO 3 X 0 PORTO-POR - A rapaziada colocou no cardápio um molho de bom futebol, regado a três pipocas no filó. Fritou o adversário no venezuelano Estádio Universitário de Caracas, pela Pequena Copa do Mundo-1956, um desses torneios intercontinentais chamados de “Mundialito”, pelos cucarachas. Aquele reuniu, ainda, o espanhol Real Madrid e a italiana Roma. Foi uma disputa que, rolou legal, entre 1952 e 1957, e, a partir de 1963, tornou-se inconstante. A  última foi em 1975. Diante da "portugada", a “Turma da Colina” estava treinada por Martim Francisco e venceu com: Carlos Alberto Cavalheiro, Dario e Bellini; Orlando, Laerte e Coronel; Sabará, Válter Marciano, Vavá, Pinga e Djayr. Os gols foram de Sabará (2) e Valter.

VASCO  3 X 1 ESPANYOL-ESP - No 3 de julho de 1957,a um domingo, aA rapaziada de Martim Francisco já excursionava pela Europa. E, como era de costume, bater nos times espanhóis/catalães, os atacantes Livinho, Vavá e Pinga pingaram na rede. Cumpriram com as suas obrigações, vale ressaltar. A turma toda teve: Hélio (Wagner), Dario e Haroldo; Orlando, Laerte e Coronel; Sabará, Válter, Livinho, Ademir Menezes (Djayr) e Artoff.

VASCO 3 X 1 SHIMIZU-JAP - O batido em mais uma vitória internacional nos 3 de julho foi um "japinha", pra não rolar com o pessoal de um só continente. Foi 1994, amistosamente, com Jardel (2) e Hernande sacudindo as redes nipônicas.

VASCO 3 X 2 PORTUGUESA DE DESPORTOS -  No assunto batidas em três compassos, quem também dançou diante da moçada foi a "Lusa do /Canindé", pelo Torneio Rio São Paulo-1954. Uma  festa portuguesa, com certeza! Ademir Menezes (2) e Amauri deram ritmo ao placar do Maracanã. Alberto da  Gama Malcher apitou e esta foi rapaziada vencedora que assinou a súmula:  Barbosa, Dário e Bellini; Amauri, Laerte e Dodô; Alfredo (Iedo), Ademir, Vavá, Naninho e Alvinho (Hélio).

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