Vasco

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sábado, 23 de julho de 2022

 

 23 DE JULHO
Esta é uma data de festança na Colina. Três vitórias sobre grandes adversários, pelo mesmo placar, e repeteco de empate com um tradicional rival. Além de goleada e carregada de caneco. 

VASCO 5 X 0 PALMEIRAS-RJ -  Em 23 de julho de 1922, um domingo, o Vasco pegou o rival do dia e não teve piedade, para ficar campeão carioca da Segunda Divisão. O título foi conquistado dentro do estádio do Andaraí, sob arbitragem de Affonso de Castro, com Torterolli (2), Pires, Negrito e Bolão – principal artilheiro da disputa, com 15 tentos – sendo os “homens do machado”, que não deixaram uma folha em pé. A rapaziada fez campanha de 10 vitórias, dois empates e só um tropeço, com grande poder de fogo: 36 gols marcados – e 10 sofridos. 10. O time-base, treinado pelo uruguaio Ramón Platero, revê: Nélson, Mingote e Leitão; Arthur, Bráulio e Nolasco; Paschoal, Pires (Dutra), Bolão, Torterolli e Negrito. Campeão da Série B, o Vasco  jogou uma partida eliminatória, com o último colocado da Série A, o São Cristóvão, em 5 de novembro, ficando no 0 x 0. 

CAMPANHA - Confira o que a “Turma da Colina” aprontou:  Turno - 16.04.1922 – Vasco 4 x 0 Palmeiras, com gols de Torterolli (2) e Bolão (2); 23.04.1922 – Vasco 0 x 1 Vila Isabel; 30.04.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Bolão, Dutra e Torterolli); 14.05.1922 – Vasco 2 x 1 Carioca (Bolão (2); 21.05.1922 – Vasco 1 x 1 Americano (Torterolli); 28.05.1922 - Vasco 2 x 1 Mangueira (Arthur e Bolão); Returno – 04.06.1922 – Vasco 2 x 1 Vila Isabel. (Bolão (2); 25.06.1922 – Vasco 3 x 0 Mackenzie (Pires, Torterolli e Paschoal); 07.07.1922 – Vasco 4 x 2 Mangueira (Pires (2) e Negrito (2); 09.07.1922 – Vasco 2 x 0 Americano (Bolão (2); 16.07.1922 – Vasco 8 x 3 Carioca (Bolão (4), Pires (2), Paschoal e Torterolli; 23.07.1922 – Vasco 5 x 0 Palmeiras (Torterolli (2), Pires, Bolão e Negrito).    

VASCO 8 X 1 BONSUCESSO -  Já que era domingo de tabela marcando bola rolando na Rua General Severiano, a rapaziada foi para lá, sem pensar em economias. Goleou o adversário,  pelo Campeonato Carioca-1944. Lelé foi o mais malvado, fazendo o goleiro rubro-anil chorar por quatro vezes. Djalma, em mais duas, Isaías e até Toninho (contra) formaram mar de lágrimas no rosto do camisa 1 suburbano. Quem ordenou o sacode  foi o cidadão uruguaio Ondino Vieira, que escalou: Roberto, Rubens e Rafagnelli; Berascochea, Argemiro e Alfredo II; Djalma, Lelé, Isaías, Jair Rosa Pinto e Ademir Menezes, o homem que jogava em qualquer posição do ataque cruzmaltino.

VASCO 2 X 1 BOTAFOGO - O  23 de julho serviu, também, para mais uma apagada da estrela solitária alvinegra. Aconteceu, em  um domingo, no Maracanã, pelo Campeonato Carioca-1972. Jorginho Carvoeiro foi o primeiro a queimar o “Fogo”. Aos 37 minutos, ele incendiou a galera cruzmaltina, para o ‘Batuta” Silva tocar mais lenha na fogueira, aos 39, ambos do primeiro tempo, quando o radiador da máquina da Colina” ferveu pra cima do rival.
Aírton Vieira de Morais apitou, o treinador cruzmaltino era Mário Travaglini e a sua patota assinava: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Eberval; Alcir e Buglê (Suingue); Jorginho Carvoeiro, Silva, Tostão e Ademir.

VASCO 3 X 3 FLUMINENSE - Diante do  grande rival carioca, nos 23 de julho, já rolaram dois empates, por 3 x 3. Em 1985 e em 2008.  O primeiro, pela primeira fase da Taça Libertadores-1985, no primeiro clássico entre eles pela disputa continental, que tinha, ainda os "hermanos" Ferrocaril Oeste e Argentino Juniors no grupo. Era uma terça-feira, no Maracanã, e um o campeão (Flu) e o outro o vice (Vsc) do Brasileirão-1984. Roberto Dinamite abriu o placar, cabeceando um cruzamento, da esquerda, que sobrevoou o miolo da área tricolor. O rival empatou e desempatou, mas o zagueiro Nenê não deixou a rapaziada virar de etapa atrás no placar. No segundo tempo, o time das Laranjeiras voltou a passar à frente, com um gol de pênalti. O mesmo Nenê, no finalzinho, voltou a empatar, para: Roberto Costa; Donato, Ivan, Nenê e Paulo César; Oliveira, Geovani (Gersinho) e Luís Carlos Martins e Gilberto; Mauricinho e Roberto Dinamite.

VASCO 3 X 3 FLUMINENSE, do 23 de julho de 2008,  foi considerado pela imprensa carioca da época como “eletrizante”.  Os vascaínos, que seguiam sem vencer um clássico na temporada, chegaram a abrir 3 x 1 de frente, mas duas falhas de sua defessa foram fatais. Edmundo, aos 18 minutos do primeiro tempo, e aos ... do segundo, além de Laandro Amaral, aos 8 da mesma etapa, marcaram os tentos cruzmaltinos, que completaram quatro jogos sem vitórias, somando, por ali, 16 pontos na classificação do Campeonato Brasileiro. Seu ex-jogador Gaúcho era o treinador, contando com: Tiago; Wagner Diniz, Eduardo Luiz, Rodrigo Antônio e Edu Pina (Marco Aurélio), Souza, Morais, Madson (Leandro Bomfim), Leandro Amaral e Edmundo (Jean).  

VASCO 2 X 1 SÃO PAULO - A noite da quarta-feira 23 de julho de 1997, em São Januário, passou um filme muito assistido pela galera cruzmaltina: vitória, de virada. Aos dois minutos, o time do treinador Antônio Loes já perdia dos tricolores paulistas. E levou 67 minutos para empatar, por intermédio de Evair. Aos 90, Pedrinho cumpriu com a sua obrigação no jogo válido pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, ampliando, para seis, a sequência de jogos da rapaziada sem quedas ante os tricolores paulistas, pelo Brasileirão unificado. Autores do feito: Márcio; Maricá, Mauro Galvão, Alex Pinho e Válber; Felipe, Nasa, Pedrinho e Ramon (Mauricinho), Evair (Moisés) e Edmundo.

VASCO 2 X 1 ATLÉTICO-PR - A  bola rolou em um domingo à tarde, em, São Januário, marcando uma inédita vitória de entrada e saída da etapa final. Com um minuto Morais abriu o placar; aos 90, Andrade fechou a conta. Valeu pela fase única do Campeonato Brasileiro-2006, com o treinador  Renato Gaúcho confiando em: Cássio; Wagner Diniz, Fábio Braz, Jorge Luís e Diego Corrêa; Andrade, Morais (Ernane), Ygor e Ramon (Abedi), Edílson “Capetinha”, Valdir Papel (Ricardinho).

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