Vasco

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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 11

"Eu tinha uns 5 pra 6 anos de idade, por aí, quando o meu pai me levou para assistir Vasco x Taguatinga. Me lembro que passamos pelo Hotel Kingston, onde o time vascaíno estava hospedado, para pedir autógrafos aos jogadores. Naquele dia, vivi uma outra grande emoção. Estávamos na fila de entrada no estádio, quando aproximou-se de mim um garoto, dizendo que estava com fome, e pediu-me o sanduíche que eu comia. O meu pai mandou que eu lhe oferecesse a comida e comprou um outro para mim. Eu era um garoto do Lago Norte e foi ali que fiquei conhecendo a pobreza. Quanto ao jogo, o Vasco venceu, por 1 x 0, com o Roberto Dinamite marcando o gol, de joelho. Não esqueço. O Antônio Lopes era o treinador e, naquele dia, o meu pai informou ao artilheiro que ele havia sido convocado para a Copa do Mundo da Espanha. Mas ele já ficara sabendo, antes, no estádio. O Vasco, também, já havia sido comunicado pela CBF, que dispensara Careca, contundido e sem tempo para recuperar-se e jogar o Mundial. 
Quanto à minha maior emoção vascaína, seguramente, foi naquele gol do Cocada, em que o Vasco venceu o Flamengo, também por 1 x 0, e ficou campeão estadual. Eu já estava com 12 anos de idade. Eles tinham um grande time, com Aldair, Edinho, Andrade, Renato Gaúcho, Zinho, Bebeto, Leonardo, mas não deu pra segurar o "Almirante". No dia seguinte, o meu pai comprou todas as cocadas que encontrou com os vendedores ambulantes da Esplanada dos Ministérios e distribuiu para os amigos. Eu levei várias para os colegas de escola". Abelardo Mendes Júnior - jornalista do Ministério do Esporte.
Um gol e convocação para a
convocado para Copa do Mundo

KIKE NO LANCE -  Vasco 1 x 0 Taguatinga foi na tarde da quinta-feira 10 de junho de 1982, no estádio Serejão, em Taguatinga-DF, com arbitragem de Edson Rezende e renda de Cr$ 5 milhões, 163 mil cruzeiros. O gol de Roberto Dinamite saiu aos 42 minutos do segundo tempo e o time vascaíno alinhou: Mazaropi; Serginho, Ivan, Ney (Rondinelli) e Gilberto; Ernâni, Dudu e Cláudio Adão; Katinha, Roberto Dinamite e Jerson (Renato Sá).

Vasco 1 x 0 Flamengo foi na noite da quarta-feira 22 de junho de 1988, no Maracanã, apitado por Aloísio Viug, na presença de 31.816 pagantes. Sebastião Lazaroni era o treinador cruzmaltino e, perto do final da partida, tirou o atacante Vivinho e mandou o lateral-direito Cocada para o jogo. Este, na primeira bola que pegou, soltou um foguete e acertou a rede. Depois, correu pra o banco dos reserva rubro-negros e foi insultar o treinador Carlinhos Nunes, que o havia dispensado da Gávea. Gerou um tremendo rebu e ele foi expulso de campo, ficando campeão com apenas um toque na bola. O time do dia teve: Acácio; Paulo Roberto Gaúcho, Fernando, Donato e Mazinho; Zé do Carmo, Henrique, Geovani e Bismarck; Vivinho (Cocada) e Romário. (Foto reproduzida de álbum de figurinhas do entrevistado). Agradecimento

VASCO DA GAMA BISSEXTO - 29 DE FEVERA

O Almirante já rolou a bola em três ocasiões nas temporadas  bissextas: 1948/1984/2012. Confira as bissextadas: 

29 e fevereiro de 1948 – Vasco da Gama 1 x 0 Emelec-EQU - um domingo, pelo Campeonato Sul-Americano de Clubes Campeões, no Chile, na presença e 38.500 presentes. Ismael foi o salvador da pátria, comandado pelo técnico Flávio Costsa, que escalou: Barbosa, Augusto e Rafagnelli; Ely, Danilo e Jorge;  Djalma, Maneca (Dimas), Friaça, Lelé (Ismael) e Chico (Nestor). OBS: este jogo aparece em várias publicações como tendo sido disputado no dia 28 de fevereiro, mas o tempo chuvoso e falta de luz natural levaram-no para o dia seguinte. O problema acarretou, ainda, a mudança de outros compromissos vascaínos. Assim, Vasco x River Plate, que seria em 3 de março, ficou para o dia 7, e Vasco x Colo-Colo, marcado para esta data, passou para 14 de março.

29 de fevereiro de 1984 – Vasco da Gama 1 x 2 Fortaleza - noite quartafeirana, no Estádio Castelão, na capital cearense, pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, assistida por 22.074 torcedores, que pagaram Cr$ 16 milhões,798 mil e 600 antigos cruzeiros (moeda da época) e ouviram o apito do pernambucano Laerte Marquezini. Todos os gol saíram no primeiro tempo: Tangerina, aos 25; Luisinho, aos 29, e o vascaíno Marquinho, aos 44 minutos. O Almira do treinador Eduardo Antunes Coimbra, o Eduzinho, foi: Roberto Costa; Edevaldo, Daniel González, Nenê e Aírton; Pires, Geovani e Arthurzinho; Jussiê, Roberto Dinamite e Marquinho. Perlo lado anfitrião o técnico Caiçara escalou: Sérgio Monte; Caetano, Pedro Basílio, Tadeu e Luisinho; Serginho, Vágner e Betinho; Valdir, Tangerina, Evilásio.

 

Alecsandro, um artilheiro bissextão
29 de fevereiro de 2012 – Vasco da Gama 2 x 2 Bonsucesso-RJ -  treinada por Cristóvão Borges, o Almirante recebeu visita noturna dos rubro-anis, valendo pela primeira rodada da Taça Rio. A bola rolou a partir das 19h30, em São Januário, neste terceiro jogo bissexto da rapaziada. Os cruzmaltinos chegaram a abrir dois gols de frente, por conta de Alecsandro (foto), aos dois minutos do primeiro tempo, e de Felipe, aos 13 do segundo. Mas bobeou diante de 909 almas que pagaram R$ 23.310,00 pra escutar o apito de Eduardo Cordeiro Guimarães-RJ.: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Fellipe Bastos (Nílton), Eduardo Costa e Felipe (Diego Souza); Carlos Tenório (Juninho Pernambucano). Wiliam Barbio e Alecsandro. OBS: No primeiro tempo o Vasco usou a camisa preta e no segundo a branca. (Foto reproduzida de http://www.crvascodagama.com.br) Agradecimentos.



BELAS NA ESPORTIVA - MÁRCIA&INGEBORG

Elas são Márcia Guterrez e Ingeborg Ericke. Campeãs brasileiras juvenil de vôlei, pela seleção do Rio de Janeiro, esbanjavam beleza e muita enregia nas quadras. A primeira, antes de ser voleira, experimentara a natação e o ciclismo. Nos Jogos da Primavera, batera o recorde  dos 1.500 metros. Com o apoio dos pais alemães,  mandava ver no voleibol, há três anos, defendendo o Flamengo. Márcia, também, fora fera nas piscinas. Inclusive, campeã brasileira nos 100 metros nado crowl, cravando 1`55seg. A ferinha defendia o Fluminense, o que significava, junto com Ingeborg, um Fla-Flu de vôlei no escrete da então capital brasileira.

  Theyre Marcia Guterres and Ingeborg ErickeBrazilian youth volleyball champions, the selection of Rio de Janeirobeauty and lavished much enegy the courtsFirstbefore voleiraexperienced cycling and swimmingGames in the springknocked the record of 1500 metersWith the support of German parents, sent to see the volleyball, three years agodefedendo Flamengo. Marcia also out beast in the poolsEven Brazilian champion in the 100 meters crowl swimming, digging 1`55segThe ferinha defended Fluminense, which meant, along with Ingeborg a Fla-Flu Volleyball on escrete then the Brazilian capital.

ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 10

 "Minha primeira vez num estádio, não lembro. Como o meu pai disse que eu tinha seis anos, o  jogo deve ter sido em 1976, embora não me recorde qual foi. A minha primeira lembrança é da semifinal do Brasileiro de 1978, contra o forte Guarani-SP. Não sabia que o time paulista havia vencido em Campinas, por 2 x 0 (estava começando a me familiarizar com o futebol), o que tornou quase impossível reverter no Maracanã, mas, mesmo assim, 101.541 esperançosos torcedores, incluindo eu e meu pai, fomos ao velho Maraca.
Roberto, após um período no Barcleona,
 voltou ao Vasco em 1980
Eu ficava impressionado com o tamanho do goleiro bugrino Neneca, alto e forte. O que me chamava atenção era onde a bola ia quando ele batia o tiro de meta. Subia muito, perto dos refletores do estádio. Lembro dos gols do Zenon, principalmente o de falta (se não me engano, foi o segundo). Como o Maracanã naquela época enchia o meu pai tinha o hábito de ir embora faltando uns quatro, cinco minutos antes, para evitar o tumulto da saída, afinal de contas, eu tinha oito anos e meu pai, cuidadoso, se preocupava com o filho pequeno. Quando estávamos saindo, o Dirceuzinho diminuiu (aos 37 minutos do segundo). Lembro que voltamos correndo para ver se o Vasco empatava. Mas não deu. Aquele gol, vimos depois no Fantástico. Pelo menos, perdemos para um time que seria o campeão brasileiro.
Outra lembrança traumática é do mesmo 1978, no dia do meu aniversário. Decidia-se o segundo turno do Carioca e o Rondinelli fez o gol, de cabeça. Não preciso dizer que "ganhei" um belo presente de aniversário de 9 anos.  Àquele jogo eu não fui, pois estava festejando com a minha mãe. Mas lembro do auê que foi. Imagine, Flamengo campeão, em cima do Vasco e com gol no final.
Como vê, era para ser um vascaíno traumatizado, Mas meu time me deu muitas alegrias, vi muitos títulos (Carioca, Taça GB, Brasileiro, Rio-São Paulo, tudo no estádio, viradas, , como a volta do Roberto (1980) contra o Corinthains; 7 x 0 sobre o Botafogo, em 2001;  gol do Tita (1987); do Cocada (1988), tantos, que ficaria horas recordando. Mas, onde tudo começou foi lá em 1978, com aquelas duas "alegrias". Gustavo Côrtes - Rio de Janeiro.
 
KIKE NO LANCE - Vasco 1 x 2  Guarani de Campinas foi no domingo 6 de agosto de 1978, no Maracanã, com 101.541 pagantes e renda de Cr$  4.176.615 . O mineiro Maurílio José Santiago apitou e os gols foram marcados por Zenon (2) e Dirceu Guimarães. Treinado por Orlando Fantoni, o time vascaíno teve: Mazaropi; Orlando "Lelé", Geraldo, Gaúcho e Marco Antônio; Helinho, Zanatta (Wilsinho) e Guina; Ramon Prnambucano, Roberto Dinamite e Paulinho 

domingo, 28 de fevereiro de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - ALTHEA, 1ª ESTRELA NEGRA DO TÊNIS

 Ela foi o máximo no antigamente chamado “esporte branco”. Em 1956, venceu 16 dos 18 torneios disputados entre a Europa e a Ásia. Em 1957, o mais famoso torneio da modalidade, o de Wimbledon, na Inglaterra, quando proferiu a frase “até que enfim”, diante da raínha Elizabeth II, que entregava-lhe o troféu. Ela se referia ao fato de ter sido eliminada, nas quartas-de-final da mesma disputa, na temporada anterior.
 Norte-americana, Althea Gibson chegou ao tênis via o “paddle-tenis” (no Brasil, “baby-tênis), em uma rua de recreação de Nova York. Vendo-a com qualidades para ir longe, um supervisor de quadra presenteou-lhe com uma raquete de tênis. Aos 15 anos de idade, ela teve o primeiro professor. Aos 22, estreou no também famoso torneio de Forest Hills, só caindo, em jogo duríssimo, ante a campeã nacional Louise Brought, também da última disputa de Wimbledon.
Althea não pensou só nela após o sucesso chegar. Graduou-se em Educação Física e desenvolveu um projeto de ensinar tênis a crianças pobres em  uma quadra pública novaiorquina. A  sua simpatia era tão grande que não demorou para diretores cinematográficos lhe acenarem com propostas para ir às telas. E ela tornou-se, também, a primeira desportista negra a ser atriz.    
Nascida em 27 de  gosto de 1927, em Clarendon Country, na Carolina do Sul, Althea Gibson, de 1,80 cm de altura, viveu até 28 de setembro de 2003. Venceu, na série individual, todos os grandes torneios abertos do seu tempo –  França-1956; Austrália-1957; Wimbledon e Estados Unidos, ambos em 1957/1958. Em duplas, venceu os mesmos torneios dentro das mesmas temporadas citadas, com três vitórias seguidas em Londres.

She was the first black star in the formerly called "white sport" tennis. In 1956, he won 16 of 18 tournaments played between Europe and Asia. In 1957, he won the most famous tournament mode, the Wimbledon, England, when he uttered a phrase "at last" in front of Queen Elizabeth II, who gave him the trophy. She was referring to the fact that it was eliminated in the quarter-finals of the same dispute, the previous season.
 American, Althea Gibson came to tennis via the "paddle tennis" (in Brazil, "baby-tennis), in a street of New York recreation. Seeing her with qualities to go away, a court supervisor presented him with a tennis racket. At 15 years old, she was the first teacher. At 22, he debuted in the tournament also famous Forest Hills, only falling in very tough game, against the national champion Louise Brought also the last race of Wimbledon.
Althea did not think it only after the success comes. He graduated in Physical Education and developed a project to teach tennis to poor children in a New Yorker public court. His sympathy was so great that it took to film directors acenarem you proposed to go to the screen. And it became also the first black athlete to be an actress.
Born in like 27 1927 in Clarendon Country, South Carolina, Althea Gibson, of 1.80 cm, lived until September 28, 2003. He won in the individual series, all major open tournaments of your time - France-1956; Australia-1957; Wimbledon and the US, both in 1957/1958. In doubles, she won the same tournament in the same seasons cited with three straight wins in London.

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 9

Brito e Fontana, dupla que
esteve no jogo
 
 “Eu não escondia que era torcedor do Vasco, mas era rigorosíssimo quando apitava jogos do clube, para demonstrar a minha lisura. Inclusive, a diretoria vascaína não gostava quando eu era escalado para as suas partidas, por achar que eu prejudicava o seu time.
Realmente, em lances sem perigo de nada, pelo meio do campo e pelas laterais, na dúvida, eu marcava a favor do adversário cruzmaltino.
 Certa vez, fui ao Rio Grande do Sul apitar  Vasco x Internacional, não me lembro mais se pela Taça Brasil, ou o Robertão. Marquei um pênalti contra os vascaínos, mas não me lembro do placar. No dia seguinte, cheguei atrasado ao aeroporto e fui um dos últimos a embarcar. Dentro do avião, deparei-me com o time do Vasco. Levei uma vaia da rapaziada.
 Quando passava pelos jogadores, o Fontana disse: ‘Você é um vascaíno que não ajuda a gente”. Então, dei uma de Armando Marques: senhor José de Anchieta Fontana. O lance foi pênalti indiscutível. E fui sentar na primeira cadeira vaga. Ao chegarmos ao Rio (de Janeiro), esperei o avião esvaziar para descer. Não queria levar outra vaia dos vascaínos” – José Mário Vinhas – ex-árbitro da antiga Federação Carioca de Futebol, residente, hoje, em Brasília. 

KIKE NO LANCE – O jogo foi em 18 de de setembro de 1968, pela Taça de Prata, como também chamava-se, na época, o Tornei Roberto Gomes Pedrosa, um dos embriões do Brasileirão. Era noite de quarta-feira e o Inter venceu, por 2 x 1, com o tento cruzmaltino marcado por Valfrido “Espanador da Lua”, um centroavante muito alto. Paulinho de Almeida, ex-lateral vascaíno das décadas-1950/1960, estava como treinador e escalou: Pedro Paulo; Ferreia, Brito, Fontana e Eberval; Benetti e Buglê; Nado, Nei Oliveira (Adílson Albuquerque),Valfrido e Silvinho.      

VASCODATA


sábado, 27 de fevereiro de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - NOELZA

            
Filha do papai Noel e da mamãe Elza – nascida três meses antes do Natal, em 13 de setembro de 1939 – , só poderia ser Noelza. Mais precisamente, Noelza Abreu Guimarães.
Trazida, pela cegonha, para povoar o território do RJ, a menina veio ao planeta para ser uma multiatleta. Que o diga que a viu em ação durante os Jogos Colegiais, Intercolegiais e da Primavera.  
 Por ter caído em uma piscina e passado apuros, quando garotinha, Noelza resolveu sair no braço com as águas. Tornou-se uma nadadora versátil do Colégio Andrews e traduziu isso em boas colocações nas disputas esportivas estudantis. De quebra, Noelza representou a escola, também, em vôlei e corridas, levando medalhas pra casa. Só não emplacou mesmo quando decidiu tornar-se uma menina maravilha, também, no hipismo. A dona Elza achou o esporte muito perigoso, vendo-a colocar o cavalo para saltar obstáculos, e pediu-lhe que mudasse de ideia. Então, abandonou aquele seu “charme louco de montar”, como classificou o repórter Ronaldo Boscoli, pelo Nº  29 da “Manchete Esportiva” de 9 de junho de 1956.
Na época em que foi clicada por Jankiel Gongarowski, a imparável Noelza estava aprendendo os segredos da ginástica rítmica desportiva. Naquele ritmo, só parava para devorar um sorvete de creme. Da cor de sua pele morena!  
 
Daughter of father Noel and the mother Elza - born three months before Christmas, on september 13, 1939 - could only be Noelza . More precisely, Noelza Abreu Guimarães. Brought by the stork, to populate the territory of  Rio de Janeiro, the girl came to the planet to be a multiatleta . What say you saw her in action during the Collegiate Games, intercollegiate and spring .
 She fell into a pool and trouble past when little girl, Noelza decided to leave the arm with the waters. Became a versatile swimmer Andrews College and translated that into good placements in the student sporting contests. Break represented the school, also in volleyball and races, taking home medals. Not only spawned even when decided to also become a wonder girl in equestrian. Elza found the owner very dangerous sport, saw her put the horse to jump hurdles, and asked her to change his mind. So he abandoned his "crazy charm to assemble" as the reporter Ronaldo Boscoli , by Nº. 29 of "Manhete Esportiva" of june 9, 1956 .At the time that was clicked by Jankiel Gongarowski, the unstoppable Noelza was learning the secrets of rhythmic gymnastics. At that pace, only stopping to devour a vanilla ice cream. The color of your dark skin.

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 8


Paulinho de Almeida, em foto
 reproduzida da Revista do Esporte
   Vasco da Gama x Fluminense é uma história iniciada em 20 de maio de 1923, com vitória cruzmaltina, por 1 x 0, e gol marcado por Arlindo. O clássico criou muitas emoções vividas por cartolas, treinadores e atletas. O ex-presidente Antônio Calçada, por exemplo, guarda duas lembranças distintas. “Como torcedor, o maior prélio que assisti foi uma derrota nossa, em 1952, por 1 x 0. Como diretor, destaco os 3 x 2 de 1952. Foi um dos jogos que mais me emocionaram. Perdíamos, por 0 x 2, mas, no segundo tempo, fomos recupera-los e conquistamos o gol da vitória”, contou ele à revista carioca Manchete Esportiva Nº  53, de 24 de novembro de 1956.
Pela mesma edição, o lateral Paulinho de Almeida elegeu também este como o seu maior jogo contra os tricolores. Para ele, foi “luta de leões...um jogão, não restam dúvidas”, considerou.  

KIKE NO LANCE – 1 - Vasco 0 x 1 Fluminense, em 1952, foi em 20 de setembro, no Maracanã, apitado por Mário Vianna e com o gol tricolor no segundo tempo. Se Ademir Menezes não tivesse pedido um pênalti, o “Almirante” teria sido campeão carioca invicto naquela temporada constante de 20 prélios, com mais 17 vitórias e dois empates, totalizando 49 tentos. Gentil Cardoso era o treinador e o time teve: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Edmur, Ademir, Maneca, Ipojucan e Chico.
 
2 – Vasco 3 x 2 Fluminense rolou em 26 de agosto de 1956, no Maracanã, com Alberto da Gama Malcher apitando e a grana rendendo Cr$ 1 milhão, 219 mil, 914 cruzeiros e 30 centavos. Pinga (2) e Livinho viraram o placar, no segundo tempo do clássico que fez parte da campanha do título da temporada. Martim Francisco era o treinador e, em 22 partidas, venceu 16, empatou quatro e tropeçou em duas, com a rapaziada totalizando 58 gols. O time do dia alinhou: Carlos Alberto Cavalheiro, Paulinho de Almeida e Bellini; Laerte, Orlando e Coronel; Sabará, Livinho, Vavá, Válter Marciano e Pinga.   
Alfredo fotografado
por Espore Ilustrado
A Manchete Esportiva ouviu ainda o coringa Alfredo dos Santos, o Alfredo II,  sobre as suas grandes emoções vividas neste clássico. E ele respondeu: “Sempre considerei o Fluminense entre os maiores adversários que já enfrentei... Destaco um jogo em que ganhamos, por 3 x 1. Perdíamos, no primeiro empo, mas, logo de cara, depois do descanso, eu empatei. É muito difícil dizer qual foi o maior jogo. Entre os dois, a luta é sempre igual”.
KIKE NO LANCE -  Alfredo não revelou em que ano se deu o placar citado acima, mas deve ter-se enganado, pois ele só marcou um tento diante do Fluminense: em 11 de janeiro de 1953, pelo Campeonato Carioca. Durante o seu tempo como vascaíno, quando o Vasco venceu o Flu, por 3 x 1 –  02.09.1945; 28.12.1949 e 21.04.1951 – ele não compareceu ao filó. No clássico em que foi à rede, em um domingo, no Maracanã, Chico marcou o outro tento vascaíno e o time, treinado por Flávio Costa, formou com: Barbosa, Augusto e Haroldo; Ely, Danilo e Jorge; Sabará, Alfredo II, Ademir Menezes, Ipojucan e Chico.

VASCODATA

O 27 de fevereiro tem lugar garantido na história da Turma da Colina. Aconteceu em VASCO 5 X 0 SERGIPE, em uma quinta-feira (?). Um mês e um dia depois de estear no time principal vascaíno, Edmundo marcava o seu primeiro gol oficial vascaíno. Era 1992, no amistoso em que o Vasco goleou o Sergipe, amistosamente, no estádio Lourival Batista, em Aracaju. O ‘Animal” foi à rede aos 23 minutos do primeiro tempo, quando Bebeto, aos 14 e aos 21 minutos, já havia passado por lá – Luisinho, aos 32, ainda da etapa inicial, e Júnior, fechando as cortinas, aos 45 da segunda etapa, completaram a balaiada.
Sidrack Marinho dos Santos (SE) apitou e o Vasco, escalado por Nelsinh Rosa, foi: Régis; Luis Carlos Winck (Dedé), Alexandre Torres (Tinho), Jorge Luís e Eduardo; Luisinho, Flávio e Bismarck (Júnior); Edmundo, Bebeto (Roberto Dinamite) e William. 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

FERAS DA COLINA - JOEL SANTANA


 O primeiro título de Joel Santana, como treinador, foi pelo Vasco, a Taça Guanabara de 1987. Não suficiente para ele ficar o final do Campeonato Estadual. Trocado por  Sebastião Lazaroni, voltou, em 1992, para ser campeão-RJ, invicto.
 Após a última vitória, a torcida o carregou, nos ombros. Em 1993, foi bi. Mas um impasse financeiro o fez sair. Retornou, para o último jogo vascaíno, em 2000, substituindo Oswaldo de Oliveira, na partida que decidia a Copa Mercosul, contra o Palmeiras, na casa do adversário. Após perder o primeiro tempo, por 0 x 3, o time virou, para 4 x 3, e foi o campeão.
Em janeiro, de 2001, Joel Santana levava o Vasco a um outro título, o da Copa João Havelange, que foi o Brasileirão de 2000, decidido com atraso, devido acidentes, em São Januárioem dezembro. Mandou 3 x 1 pra cima do São Caetano-SP, no Maracanã.
 Em  2005, Joel daiu caiu, por ter sido eliminado da Copa do Brasil, dentro da Colina, pelo desconhecido (pela torcida carioca), Baraúnas-RN, que lhe mandou 3 x 0 – o ex-goleiro Humberto Torgado (década-1960) reivindicava  para si o lançamento de Joel Santana como treinador.
ATLETA - O iniciante nas pesquisas sobre a história do Vasco da Gama deve ficar atento para não marcar o início da carreira de atleta de Joel Santana, pelo clube, a partir dos primeiros anos da década-1960. Aquele Joel que aparece nas escalações é o Joel Felício. O Joel Santana vai aparecer nas escalações a partir de 1973, disputando vaga com Miguel ou Moisés, quando o time-base era: Andrada; Paulo César (Fidélis), Miguel (Joel), Moisés, (Renê) e Alfinete; Alcir, Zanata e Gaúcho (Ademir); Luís Fumanchu (Jorginho Carvoeiro), Roberto Dinamite (Dé) e Luiz Carlos Lemos.

Em 1974 e em 1975, a disputa continuou, com os mesmos concorrentes. Em seu último Vasco, em 1976, a corrida pela vaga já era com Abel Braga, quando a base era:  Mazzaropi, Toninho (Gaúcho), Abel (Joel), Renê e Marco Antônio (Luís Augusto); Zé Mário (Helinho), Zanata (Pastoril) e Luiz Carlos (Jair Pereira); Fumanchu (Galdino), Dé e Roberto.
Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br - agradecimento.

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 7

Fechou o gol na decisão de 1997
"Não me lembro do primeiro jogo do Vasco comigo no estádio. Mas tenho duas lembranças  inesquecíveis. Embora tenham sido uma derrota e um empate. Mas valeram títulos. A primeira é de 1997, aquele 0 x 0, com o Palmeiras, quando o goleiro Carlos Germano fechou o gol e conquistamos o título do Campeonato Brasileiro. O segundo foi em 2011, quando perdemos do Coritiba, por 3 x 2,  mas levamos a Copa do Brasil. Para este jogo, comprei a passagem, viajei sozinho e arrumei ingresso com cambista, na hora do jogo. Fui um dos dois mil torcedores vascaínos presentes, de um total de 40 mil na casa. Não me esqueço da pressão total do time deles quando marcou o terceiro gol. Mas o Vasco segurou legal a barra. Duas grandes emoções".  Carlos Eduardo Cândido - Jornalista do Ministério do Esporte - Brasília.    
 
KIKE NO LANCE -  1 - Vasco 0 x 0 Palmeiras que valeu o caneco do Brasileirão-1997 foi em 21 de dezembro, um domingo, no Maracanã, apitado por Sidrack Marinho dos Santos e assistido por 89.900 pagantes que deixaram no cofre da casa R$ 1.380.000,00. A rapaziada jogava por dois empates, pois fizera a melhor campanha das fases anteriores, chegando a colocar mais de 10 pontos sobre os palmeirenses. Edmundo, o artilheiro da disputa, com 29 gols e que havia sido expulso na partida anterior, pagou  multa de R$ 120 reais, o que dava para comprar 15 cuecas. Treinado por Antônio Lopes, o time vascaíno alinhou: Carlos Germano; Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho Quintanilha, Nasa, Juninho Pernambucano (Pedrinho) e Ramon Meneses; Evair (Nélson) e Edmundo.    
Éder Luís marcou o gol que valeu o título de 2011
2 - Vasco 2 x 3 Coritiba rolou em 8 de junho de 2011, em uma noite de quarta-feira, no Estádio Couto Pereira, na capital paranaense. Alecsandro abriu o placar, aos 11 minutos, mas o time vascaíno sofreu uma virada, entre os 29 e os 44 minutos do primeiro tempo. Éder Luís empatou, aos 12 do segundo tempo, e o Coxa desempatou, oito minutos depois. Como havia vencido, por 1 x 0, uma semana antes, em São Januário, o "Almirante" levou a melhor pelo critério gols na casa do adversário. Ricardo Gomes era o treinador da rapaziada neste jogo apitado por Sálvio Spíndola Fagundes Filho-SP, com público de 31.516 pagantes e renda de R$ 892.600,00.  A formação do campeão foi: Fernando Prass; Allan, Dedé, Anderson Martins e Ramon; Rômulo, Eduardo Csota, Felipe (Jumar) e Diego Souza (Bernardo); Éder Luís e Alecsandro.  (Fotos reproduzidas de www.crvscodgama.com.br). Agradecimento.
 

VASCODATA



  DUNGA CRUZMALTINO - Carlos Caetano Bledorn Verri, o volante Dunga vestiu a camisa cruzmaltina, pela primeira vez, em 26 de fevereiro de 1987, diante do Goytacaz, de Campos-RJ. Na estreia, já foi advertido com o cartão amarelo – o único do time – e não atuou por todo o jogo, sendo substituído por Mazinho.
Repetidor do gesto, de 1958, do zagueiro vascaíno Bellini, na Copa do Mundo da Suécia, Dunga ergueu a "taça do mundo”, em 1994, como o capitão da Seleção Brasileira do Mundial dos Estados Unidos. Pela “Turma da Colina” fez 17 jogos e um gol.
Na estreia, Dunga viu o lateral-esquerdo Lira, aos 25, e  Vivinho, aos 42 minutos do primeiro tempo, e  Romário, aos 10 do segundo, balançando o filó. O jogo rolou em São Januário, valendo pelo Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, teve apito de Aluísio Viug e  público de 1.499 pagantes. Quem comandava a rapaziada era o ex-zagueiro da Cruz de Cristo, Joel Santana, que escalou: Acácio; Milton Mendes, Moroni, Donato e Lira; Dunga (Mazinho), Geovani e Vivinho; Mauricinho, Romário e Zé Sérgio (William).

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

VASCO DA GAMA 2 X 2 FRIBURGUENSE

Uma entregada de Pikachu, que tinha a bola dominada e presenteou o adversário, além de uma falha de marcação da defesa, fez a rapaziada perder os 100% de aproveitamento, hoje. Mas o resultado não influi na classificação vascaína entre os oito times que vão à próxima fase do Estadual. No domingo, o "Almirante" terá o seu segundo clássico, contra o Botafogo, também em São Januário.
 O Vaco sofreu o primeiro gol. Empatou, aos 44 minutos, em jogada de Éder Luís, pela direita. Ele deu sorte ao cruzar a bola para Riascos, com a pelota passando pro baixo das pernas de um zagueiro. O equatoriano só teve o trabalho de balançar a rede. E por 1 x 1 ficou o placar do primeiro tempo. 
Riascos guardou bola
no barbante e na barriga
Na etapa final, o Vasco virou o placar, aos 33 minutos. Pikachu cobrou escanteio, da esquerda, e Riascos subiu mais alto do que a zaga para cabecear e desempatar. Depois, foi para a torcida, pegou o seu filho Paulinho e ficou comemorando o seu quinto tento neste Estadual. Deu a sorte de não ter recebido o terceiro cartão amarelo. Aos 38, saiu o gol de empate do visitante.
 FICHA TÉCNICA - 25.02.2016 (quinta-feira) - Vasco 2 x 2 Friburguense. Estádio: São Januário-RJ. Juiz: Leandro Newley Ferreira Belota. Gols: Rômulo, aos 25 min do 1º tempo e aos 38 do 2º, e Riascos, os 44 min do 1º e aos 32 min do 2º tempo. Público presente: 2.180. Pagantes: 1.532. Renda: R$47.900,00. VASCO: Martín Silva; Madson, Luan, Rodrigo (Rafael Vaz) e Henrique; Júlio dos Santos, Bruno Gallo, Mateus Vital (Thalles) e Matheus Índio (Yago Pikachu); Éder Luís e Riascos. Técnico: Jorginho Amorim. FRIBURGUENSE: Marcos;  Ronaldo (Sérgio Gomes), Pierre, Diego Guerra e Flavinho; Bidú, Vitinho, Jorge Luiz e Gleison (Bernardo); Romulo e Maycon (Jeffinho). Técnico: Gerson Andreotti. (Foto reproduzida de www.crvascodagama.com.br). Agradecimento.

BELA DA MANCHETE ESPORTIVA - NAIR E MARTHA


      Que charme! Plumas, lantejoulas douradas na blusa; vidrilhos vermelhos; cetim branco e saia de pregueado curto. Foi vestida assim, mirando um gladiador romano, que Nair Moussatche encantou na pista e tornou-se a baliza campeã dos Jogos da Primavera de 1957, promovidos, no Rio de Janeiro, pelo “Jornal dos Sports”.
Representante do Colégio Bennett, a moreníssima Nair estudava balé desde garotinha. Quando o convite para se baliza lhe foi feito, ela ficou indecisa, pois anão seria fazer o que estava acostumada. Não iria levar a dança clássica para a pista de um  estádio de futebol. O barato seria bem diferente, uma coreografia com música de marcha, algo que lembrasse um soldadinho de chumbo.
 Nair decidiu encarar. Informou-se sobre o veneno, a graciosidade de antigas balizas campeã e foi à luta. E não deu outra. Levou o título. Em vermelho e branco, as cores do seu colégio. Nesta foto, ela foi clicada, por Jankiel Gonckazarowski, para o Nº 79 de “Manchete Esportiva” que circulou com data de 25 de maio de 1957.
                                                       MARTHA
Seu nome bem que poderia ser "Basquete". Afinal, a modalidade era a vida de Martha Bahde, a estrela loira do paulistano Pinheiros. Além de competir por aquele clube, ela ainda defendia o time do União, do seu bairro, Indianópolis, na capital paulista, e pela equipe do Real, que reunia a moçada de uma empresa aérea do mesmo nome, já extinta. 
Depois de mostrar talento no time do seu bairro, Marta foi convidada a jogar pelo Tietê. E, até chegar ao Pinheiros, ainda passou pelo Sírio. Qual time não queria contar com os serviços de uma atleta firme, segura e  marcadora implacável? O interessante é que ela era reserva no Pinheiros, enquanto a sua irmã Ruth acontecia nas seleções paulista e brasileira. Quando não estava jogando, Marta gostava de pegar uma piscina no clube, de dançar e de brincar com o sobrinho, filho de Ruth. Uma cesta de paixões!
O objetivo desta seção é não deixa cair no esquecimento as belas atletas do passado, que tanto contribuíram par que a juventude do seu tempo tivesse uma vida repleta de emoções desportivas e muita saúde, livre de influências maléficas. Hoje, muitas delas guardam estas fotos em seus álbuns de recordação para os netinhos brincarem, dizendo: "Olh´a vovó! Como era gata!"
His name 

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 6

"O meu pai comprava camisas do Vasco para mim, quando eu era garoto, mas nunca me levava aos jogos do clube. Isso só foi acontecer quando já morávamos em São Paulo. Ele era capitão do Exército e foi transferido de cidade. Um dia, um tio fanático pelo Vasco foi assistir à decisão do Tornei Rio de Janeiro-São Paulo e meu pai ficou tão alegre que levou a família toda para o estádio. Isto é, a minha mãe e a minha irmã, além de mim. Não me lembro de mais nada da partida, que encontro  em matérias pela Internet. Mas algo ficou marcado na minha mente de garoto de 13 para 14 anos de idade: eles comemoram tanto que, ao chegarmos de volta em casa, ouvi um deles falar: 'Vamos beber uma pinga em homenagem ao Pinga", que nem marcou gol".  Hílton Júnior - do Rio de Janeiro. 
 
KIKE NO LANCE:  Em 6 de abril de 1958, o Vasco conquistou o primeiro dos seus três títulos do Torneio Rio-São Paulo, o nome da então maior disputa do futebol brasileiro, goleando a Portuguesa de  Desportos, por 5 x 1, no Pacaembu. Almir (3) e Vavá (2) foram os "caras”. Treinado por Francisco de Souza Ferreira, o Gradim, seu ex-meia da década-1930, a “Turma da Colina” foi melhor, indiscutivelmente. Em nove jogos, venceu sete, inclusive, mandando duas goleadas. Amílcar Ferreira apitou a renda foi de Cr$ 445.100,00 e o público de cerca de 15 mil presentes. O time vascaíno teve: Barbosa, Dario (Ortunho) e Bellini (Viana); Écio, Orlando (Barbosinha) e Coronel; Sabará, Almir, Vavá, Rubens e Pinga.  

MEIA-TRAGÉDIA DA COLINA

 Tragédias pela metade? Com o Almirante já rolou. Podes crer! No 25 de fevereiro de 1993. Dia de mais uma grande vitória, mas, também, de uma decepcionice.... para o tesoureiro da Colina. 
Na data, embora a rapaziada tenha sapecado 6 x 0 nos costados do América, de Três Rios-RJ, o funcionário do Almirante  saiu do estádio quase chorado. Evidntemente, nunca se soube e alguém que chorou após o seu time mandar uma goleada. Mas o tesourinha quase aarranca os cabelos, por conta da pouca comparcença de pagantes à pugna: 1.029 . Era uma quinta-feira e, com o que sobou para o seu clube, não dava para pagar à peãozada que trabalhava em São Januário e deveria morder uma graninha, na sexta - quando saíria da Rua General Almérico de Moura pra ir ao boteco do português ladrão, do lado do estádio, pra molhar o pescoço por dentro, evidentemente.
Quanto à refreta goleadeira, Valdir Bigode (2), Bismarck (2), Carlos Alberto Dias e Alexandre Torres mexeram no placar. Treinado por Joel Santana, o time mandou ver com: Carlos Germano; Cláudio Gomes (Tinho), Jorge Luiz, Alexandre Torres e Cássio; Luisinho, Leandro Ávila (Sidney), William e Carlos Alberto Dias; Bismarck e Valdir.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

VASCODATA


O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 5

“O primeiro jogo que vi do Vasco foi vencendo a seleção da Alemanha, por 3 x 2, no Maracanã. Eu tinha uns 12 anos de idade, não mais do que isso, e nunca me esqueci. Fui com o meu pai, o meu avô e um tio, todos vascaínos de quatro costados. O meu tio era tão fanático que fazia um álbum colando os recortes de todos os jogos do Vasco que ele assistia. Como criança se lembra de tudo, eu ainda tenho na memória o meu pai passando uma mão pela cabeça, quando os alemães fizeram o primeiro gol da partida. Não me lembro mais de como seguiu o placar, mas lembro bem que o vovô Válter abraçou o meu pai, Seu Cesário,  e o Tio Alberto, o meu padrinho e a quem homenageio no nome, comemorando a vitória”. Edgar Alberto Silva Ramos – Rio de Janeiro.

KIKE NO LANCE – O jogo não foi contra a seleção alemã principal, mas a da então Alemanha Oriental, comunista, da época do muro de Berlim.  Aconteceu em  17 de janeiro de 1965 e valeu pelo I Torneio Internacional do IV Centenário do Rio de Janeiro, no Maracanã, com arbitragem de Eunápio de Queirós, auxiliado por Armando Marques e Antônio Viug. Rendeu antigos Cr$ 19 milhões, 701 mil, 493 cruzeiros. Peter Ducke abriu o placar, aos 21 minutos. Célio, cobrando pênalti, empatou, aos 23; Frenzel fez mais um para os visitantes, aos 27, enquanto Maranhão, aos 38, e Célio, novamente, aos 39, fecharam o placar. Zezé Moreira era o treinador e o Vasco jogou com: Ita; Massinha, Brito, Fontana e Barbosinha; Maranhão e lorico; Mário, Sauzinho, Célio e Zezinho. A Alemanha Oriental era: Weigang; Fraesdorf, Walter, Pankau e Koerner; Geisler e Erler; Frenzel, Noelner, Peter Ducke e Vogel (Roland Ducke).

BELAS NA ESPORTIVA - AQUÁTICAS

 Estas são as garotas do balé aquático de Crisca. Mais precisamente, Crisca Jane Cotton, professora de Educação Física e tradutora, para o português,  das regas do nado sincronizado. Além de atriz nas cenas da modalidade, em “Tem Boi na Linha”, com Zé Trindade e Wilza Carla (1957), tempos das chanchadas da Atlântida.
Na época em que o Nº 21 da “Manchete Esportiva”, de abril de 1956, “ektacromou,  oloridssimamente”, o grupo de Crisca, as lentes de Jader Neves e de Jankiel Gonzgarowska deram um recado maneiro para o texto de Meg. Veja a graça das gatinhas nas fotos. Concorda?
Desde 1947 que Crisca tinha o seu grupo de balé aquático. E o danado parecia ter visgo. Pelo menos, ela confidenciou à repórter que suas meninas se casavam, descasavam e voltavam para o grupo. Entregou duas: Mina e Luciana Alencasatro.      
Uma fã do trabalho de Crisca foi a primeira dama Sarah Kubitscheck. Chegou a encomendar-lhe uma apresentação da moçada, para uma de suas festas beneficentes. E Crisca, então, produziu uma peça chamada “Oh”, pela qual a turma levava presa ao maiô uma bateria luminosa, que acendia, frequentemente, levando à assistência a impressão de  ver estrelas brilhando, ou pirilampos sobre uma piscina escura.
Quem trouxe o nado sincronizado para o Brasil foi a nadadora Maria Lenk, em 1943. Ele fez uma pesquisa acadêmica e criou, na Escola de Educação Física da Universidade do Brasil-RJ, uma equipe de bailarinas aquáticas, sem visar competir. Só em 1948, na Associação Cristã de Moços-RJ,  promoveu a primeira disputa. No entanto, a verdadeira fase competitiva só começou, pra valer, a  partir de 1954, durante os Jogos da Primavera, que eram promovidos pelo “Jornal dos Sports”.
                                                                                                                                 

A graciosidade das meninas de Cris Jane encantavam  Sarah Kubitscheck
Crisca Jane Cotton é, também, considerada pioneira do nado sincronizado brasileiro. Mas dispensava mais destaque à dança, ao contrário de Maria Lenk, que preferia o lado desportivo. Afinal, Lenk fora nadadora olímpica, primeira mulher sul-americana a participar dos Jogos, e, quebradora, em 1939, de recordes mundiais, nos 200 e nos 400 metros nado peito, respectivamente, com 2min56s90 e 6min15s80

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O ADMIRÁVEL ALMIRANTE - 4

Vevé, pernambucano, e Saulzinho, gaúcho
"Comecei a frequentar estádios muito cedo, levado por meu pai. Tenho uma lembrança muito vaga daquela que foi, provavelmente, a primeira vez em que vi o Vasco jogar. O adversário foi o América e o local, São Januário, numa tarde de muito sol, certamente, um domingo. As imagens esparsas que persistiram na minha memória são acompanhadas de cheiros. O cheiro de laranja misturado com o dos chapéus de palha oferecidos por vendedores ambulantes na entrada das arquibancadas na esquina das ruas São Januário e Bonfim (essa entrada, que já não existe mais, foi demolida quando foi aberta a rua Francisco Palheta). O cheiro de grama ao desembocar na arquibancada pelo túnel principal em frente ao meio de campo. Além disso, me lembro da gritaria da torcida em dois momentos, que foram os dois gols do Vasco. Em ambas as ocasiões, meu pai me levantou e me pôs montado no seu cangote.
Muitos anos depois, verifiquei nos arquivos que o único jogo que se encaixa nesse perfil é Vasco 2 x 1 América, em 2 de setembro de 1962. Portanto, eu tinha cinco anos e meio. Nessa época, eu conhecia o nome de apenas alguns jogadores vascaínos. Alguns, lembrados até hoje pelos torcedores mais antigos, e outros de quem praticamente ninguém se lembra mais. Saulzinho, Sabará, Brito, Lorico (desses, todos se lembram), Da Silva (só porque meu pai vivia a elogiar o arisco ponta-esquerda) e Vevé. Sim, não se trata do famoso artilheiro bicampeão mundial Vavá, que inclusive já tinha deixado o Vasco, há anos. Vevé, que no meu pensamento infantil, era também um artilheiro. Durante muito tempo, eu não compreendi o motivo da minha impressão de que o Vasco tinha tido um jogador de quem ninguém, nem meu pai, se lembrava. Confusão de quem ainda era muito criança para ter uma boa noção das coisas, talvez. Mas quando encontrei nos arquivos a súmula daquele jogo, entendi tudo. Constatei que não somente ele realmente existiu, como também tinha feito o primeiro gol daquela partida. Meu primeiro "Almirante" foi Everaldo Batista Lopes, o desconhecido e esquecido Vevé. Mauro Prais - Estados Unidos. (Foto reproduzida de capa da Revista do Esporte).

KIKE NO LANCE - - Vasco 2 x 1 América citado pelo leitor acima foi jogado no Estádio Club de Regatas Vasco da Gama, o nome oficial do chamado São Januário, que é o da rua que faz fundos com a General Almério de Moura, a da frente, onde está o portão de entrada da sede cruzmaltina. O juiz foi Armando Marques e os gols marcados por Vevé e Saulzinho, com Nilo descontando para os americanos. Naquela tarde, o treinador Jorge Vieira escalou este time: Humberto Torgado, Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha e Dario; Nivaldo e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Vevé e Da Silva. 

VASCODATA


BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - ILANA




Iliana Maria Borer, uma linda loira, nasceu com o signo das medalhas no pescoço. Desde os oito anos de idade já mandava ver anos pedais. Deixava toda a sua patotinha para trás. Sério! Sagrou-se campeãzinha brasileira de ciclismo, nos 400 metros. É mole? Avisou, logo, que seria uma bela fera.
 
Iliana Maria Bohrer, a pretty blonde, was born with the sign of the medals in the neck. Since the age of eight years already sent see pedals. Let all his Patotinha back. Oh really! He has won the Brazilian campeãzinha cycling in the 400 meters. It's easy? He warned, so it would be a beautiful beast.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

ÁLBUM DA COLINA - GOLEADOR CÉLIO

                                                          .
Célio foi capa da principal revista
 esportiva brasileira da década-1960
por várias vezes. Fazia muitos gols. 
 

VASCODATA

domingo, 21 de fevereiro de 2016

DOMINGO É DIA DE MULHER BONITA - PINAH, A CINDERELA NEGRA DO SAMBA

Você já ouviu falar de Maria da Penha Ferreira? Muito provavelmente, sim. Mas sem saber que era aquela deusa terrível do verão carioca de 1977. Confere? Pois ela puxou para o samba o carrancudo príncipe Charles, o herdeiro do trono da Inglaterra. Dizem os colunistas sociais que a Sua Alteza Real ficara impressionado com o que vira  naquela mineira que lhe passava um tipo de encanto que Diana e nem Camila tinham: a energia, a graça e o gingado com muito samba nos pés.
Mineira? Craque no samba? Ela não é carioca? Para orgulho da cidade de Muriaé, pertinho do RJ, não. Nascera nas alterosas, de onde migrou para a Cidade Maravilhosa, que ficou mais maravilhosa, ainda, vendo-a desfilar pelas suas ruas com aquela estampa de lm80cm de altura.
Gol de Roberto Dinamite tornou-lhe vascaína
Maria da Penha era uma menina de pais muito pobres. Em 1972, ao conhecê-la, no Rio de Janeiro, a artista plástica Iracy Carisi ficou impressionada com a sua beleza. Pronto! Maria da Penha virou Pinah e modelo fotográfico. As imagens em que ela aparece careca e dançando com o príncipe, quando ficou internacionalmente conhecida, remontam à fase em que raspou a cabeça para participar de um concurso de fantasias, representando uma escrava de Xangô, o orixá da  justiça, dos raios, dos trovões e do fogo.           
  Pinah rodou o mundo fazendo shows, foi capa das revistas “Veja” e "Placar" (nesta fotografada por Rodolpho Machado (E)), mereceu samba-enredo da Beija-Flor, no qual era chamada de “Cinderela Negra”, e ajudou a escola a ganhar o desfile do grupo principal do carnaval carioca.  Em 1978, casada com um torcedor vascaíno, mudou-se para São Paulo. E foi por lá que tornou-se, também, vascaína. Tudo por causa do gol que Roberto Dinamite marcou sobre a Áustria, classificando a Seleção Brasileira para a segunda fase da Copa do Mundo-1978, na Argentina. Ficou impressionada com a vibração do povão pelas ruas de Sampa.   
Detalhe: poucos antes da partida, a TV de Pinah enguiçou. O marido vascaíno não queria perder a estreia do Dinamite como titular do escrete canarinho e saiu com ela, correndo, em busca de um novo aparelho para comprar. Foram parar na Estação Rodoviária, onde assistiram ao gol e a energia do povão. Naquele instante, todo o Brasil era Roberto Dinamite. Inclusive Pinah, que ficou sendo cruzmaltina. Na hora!    
 
Capa de "Placar", lugar difícil
de mulher aparecer, em 1983 
Have you ever heard of Maria da Penha Ferreira? Most likely, yes. But without knowing it was that terrible goddess of Rio summer 1977. Checks? As she pulled to the samba frowning Prince Charles, the heir to the throne of England. They tell the gossip columnists that His Royal Highness was impressed by what he saw that mining passing him a kind of charm that Diana and Camilla had not: the energy, grace and swagger of samba feet.Mining? Crack the samba? It is not Rio? For pride of the city of Muriaé, close to the RJ, no. She was born in the towering, where migrated to the Marvelous City, which was more wonderful still, seeing parading through the streets of that pattern lm80cm high.For bgem! Maria da Penha was a child of very poor parents. In 1972, to meet her, in Rio de Janeiro, the artist Iracy Carisi was impressed by its beauty (it). Ready! Maria da Penha turned Pinah and photographic model. The images in which she appears bald and dancing with the prince, when it became internationally known, dating back to the stage where they shaved his head to participate in a costume contest, representing Shango slave, the Orisha of justice, lightning, thunder and fire.
  
Pinah traveled the world doing shows, was the cover of "See," the most important country in the early 1970s, earned samba-plot of the Beija-Flor, which was called "Cinderella Negra", and helped the school win show the main group of Rio's carnival. In 1978, married with a Vasco fan, she moved to São Paulo. And it was there that he became also Vasco. All because the goal that Roberto Dynamite scored on Austria, classifying the Brazilian national team for the second round of the World Cup-1978. He was impressed by the vibration of the populace by Sampa streets.Detail: just before the game, your TV broke down. The Vasco did not want to lose Dynamite's debut as the holder of canary escrete. And he went out with her for a new device to buy. They stop at the bus station, where he attended the goal and the energy of the populace. That all of Brazil was Roberto Dynamite. Even she, who was being cruzmaltina. Just in time!


Fotos reproduzidas do Nº 667 da revista Placar, de 4 de março de 1983. Agradecimento.