Vasco

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

BELAS (PB) NA ESPORETIVA - TENISTA

O tênis era apresentado como um esporte para deleite de reis, rainhas, duques e duquesas, entre outros “êzes” mais que tivesse a fim de ver bola pra lá, bola pra cá. De repente, aquele exercício explícito de revirar pescoço começou a encher o saco. No Brasil, onde a rapaziada se amarrava em ver uma gorduchinha espancada pelos marmanjos, começou a dar sono. Sorte da modalidade que, nos Estados Unidos, uma menina sapeca, a tal de Guss Moran, achou um jeito de segurar a galera de suspensório à beira da quadra: passou a pintar no pedaço usando saias curtíssimas, bem generosas, e calcinhas rendadas. Que beleza!
Aqui, pelas bandas da Sul-América, o babado começou pela campeã argentina Mary Teran. No Brasil, claro que a moda teria que partir das cariocas. E quem puxou o andor foi Sofia de Abreu, a nossa campeã nacional. Em pouco tempo, o nível técnico das gatinhas era o que menos importava. E, evidentemente, um brotinho lindo como Soninha Tijucana, garantia mais torcida para o Tijuca Tênis Clube, como deixa implícito a foto de Jankiel, publicada à página 28 do Nº 19 da “Manchete Esportiva”, que deve ter se esgotado nas bancas da Cidade Maravilhosa, com certeza, em março de 1956 – há 56 anos.

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