Vasco

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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

DIÁRIO DE BORDO DO ALMIRANTE -- 10 DE FEVVEREIROO

"Almirante" embrenhou-se pelo sertão do Piauí, para encarar o “Zangão”. Oficialmente, Sociedade Esportiva Picos. Já foi até campeão estadual, em  1991/1994/1997/1998. Fundado em 8 de fevereiro de 1976, o seu presente da aniversário, no 10 de fevereiro de 1998, foi uma picada no barbante: Vasco 8 x 0, em uma terça-feira, em São Januário, pela Copa do Brasil.
Quem começou  a fazer o Picos em picadinho foi Luizão, com um minuto de bola rolando. Pedrinho fez o segundo, aos 21, e Nasa fechou a contagem da fase inicial, aos 34. Na etapa final, Pedrinho, aos 2 e aos 35; Luizão, aos 19 e aos 21, e Felipe, aos 43, deixaram o “Zangão” mais zangado ainda.
 Edson Espiridião apitou a chuva de gols, testemunhada por apenas 491 almas,  pra ver Vasco fazer o time do sertão virar um mar de gols. O treinador cruzmaltino Antônio Lopes escalou: Márcio; Vitor (Maricá) Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luizinho, Nasa (Fabrício) e Pedrinho; Brener (Sorato) e Luizão e Richardson.  
 Aquele foi o segundo e último jogo Vasco x Picos. O primeiro rolara em 27 de janeiro do mesmo 1998 e ficou no 1 x 1, também pela Copa do Brasil. Naqauele dia, Ramon abriu o placar, aos 5 minutos do primeiro tempo, mas, aos 25 do segundo, Brinquedo empatou. Brincadeira!
CALOR DE VERÃO - No segundo domingão de verão em fevereiro de 2008, no dia 10, o Vasco  deu um calor na Cabofrinse: 5 x 1.  Rolava o Estadual-RJ, a sexta rodada da Taça Guanabara, em São Januário, e pintaram na casa 5.370 pagantes.
A marcha da contagem começou com Morais, aos  7 minutos. Alan Kardec fez mais um, aos 45. Na segunda parte da zonzeira, Leandro Bonfim, aos 26; Alex Teixeira, aos 30, e Calisto, aos 45, fecharam a conta. Marcelo de Lima Henrique apitou, Alfredo Sampaio era o treinador e o Vasco usou: Tiago; Wágner Diniz (Marcus Vinícius), Jorge Luiz, Luizão e Calisto; Jonílson, Andrade, Leandro Bonfim (Amaral) e Morais; Alex Teixeira e Alan Kardec (Abuda).

PEGOU PESADO -  Uma outra balaiada já havia rolada na datas: 4 x 0 sobre o mexicano Atlas, em 10 de fevereiro de 1949, uma quinta-feira, amistosamente. Mas nem todos os placares foram folgados para os vascaínos nos 10 de fevereiro. Por exemplo, em 1990/1994, diante do Itaperuna.
Da primeira vez, sob apito de Sérgio Cristiano do Nascimento, pintou só 1 x 0 na rede. Um golzinho de Cássio, aos 6 minutos do segundo tempo, pela Taça Guanabara. Alcir Portella era o comandante e sua turma tinha: Acácio; Luis Carlos Winck, Marco Aurélio, Quiñonez e Cássio; Zé do Carmo, Marco Antônio Boiadeiro (Tita) e Bismarck (Roberto Dinamite); Sorato, Bebeto, William.
 No jogo de 1994, Vasco 2 x 1, o chefe era Jair Pereira. Foi pela terceira rodada da  Taça GB, no Estádio Jair Bittencourt, em Itaperuna, diante de 5.329 presentes. Carlos Elias Pimentel apitou e Yan encaçapou o primeiro gol, aos 28 minutos do primeiro tempo. Jardel fez o outro, aos 36 do segundo. O time: Carlos Germano; Pimentel, Ricardo Rocha, Alexandre Torres e Sídnei; Leandro Ávila, França (Jardel) e Gian (Vítor); Yan, Dener e Valdir 'Bigode'.

DESARVOROU PINHEIRÃO - Em 1992, o Vasco voltou a bater fora de casa. Pela primeira fase do  Brasileirão, naquele 10 de janeiro, foi ao Pinheirão e mandou 2 x 0 no Atlético Paranaense, em uma segunda-feira, com gols de Sídnei e de Júnior, respectivamente, aos 14 e aos 45 minutos do segundo tempo.
Com público de 4.937 pagantes, José Aparecido de Oliveira (SP) apitou e o técnico Nelsinho Rosa escalou: Régis, Luis Carlos Winck, Jorge Luís, Alexandre Torres, Eduardo, Luisinho, Geovani, Edmundo (Sídnei), William, Sorato (Júnior), Bebeto (foto).
RESUMO:  10.02.1973 - Vasco 1 x 0 Flamengo; 10.02.1982 - Vasco 2 x 0 Paysandu-PA;  Foto de Luizão reproduzida de álbum de figurinhas e de Bebeto do arquivo do Jornal de Brasília). Agradecimentos.
Andrada, Paulo César, Alcir, Moisés,Miguel, Eberval (em pé), Jorginho Carvoeiro, Buglê, Silva, Tostão e Ademir (agachados), uma das formações vascaínas com o "mineirinho".


Vasco e Flamengo marcaram encontro na Colina, em 10 de fevereiro de 1973. Quem vencesse,  levaria a Taça Erasmo Martins Pedro, pra beber um chope dentro dela naquele sábado de verão carioca.
Combinadíssimo! Embora não fosse chegado às fórmulas que passam por perto de C2H4OH (da cachaça), o mineirinho abstêmio, Eduardo Gonçalves de Andrade, falou pra sua rapaziada. "Uai, sô! Já que ta´mo aqui e tem um taça aqui, vamos segurar o trem por daqui. Tá´qui mesmo, uai! (Se não falou, deveria ter falado).
Pois bem! O jogo foi duro e o Urubu não queria soltar as penas. Mas o mineirinho jurou: "Mato este bicho, sô! Nem que seja o último crime da minha vida" (Se não jurou, deveria ter jurado). E cumpriu com a ameaça. Aproveitando de jogar do lado do ‘Aranha” Dé, aos  21 minutos do segundo, ele enrolou bola na rede rubro-negra e mostrou que quem não tem milhão caça  com TOSTÃO – último gol da carreira do mineirinho, que marcou 245 pelo Cruzeiro; 7 pelo Vasco e 36 pela Seleção Brasileira, em 492 jogos oficiais.
Vasco 1 x 0 Flamengo, em de 10.012.1973, teve apito de José Aldo Pereira, público de 15.432 pagantes e renda de “só Deus sabe”. O dono da taça, treinado por Mário Travaglini, teve: Andrada; Paulo César, Miguel, Moisés e Pedrinho; Alcir e Carlos Alberto Zanata; Jorginho Carvoeiro, Dé, Tostão e Amarildo.

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