Vevé, pernambucano, e Saulzinho, gaúcho |
Muitos anos
depois, verifiquei nos arquivos que o único jogo que se encaixa nesse perfil é Vasco
2 x 1 América, em 2 de setembro de 1962. Portanto, eu tinha cinco anos e meio. Nessa
época, eu conhecia o nome de apenas alguns jogadores vascaínos. Alguns,
lembrados até hoje pelos torcedores mais antigos, e outros de quem praticamente
ninguém se lembra mais. Saulzinho, Sabará, Brito, Lorico (desses, todos se
lembram), Da Silva (só porque meu pai vivia a elogiar o arisco ponta-esquerda)
e Vevé. Sim, não se trata do famoso artilheiro bicampeão mundial Vavá, que
inclusive já tinha deixado o Vasco, há anos. Vevé, que no meu pensamento
infantil, era também um artilheiro. Durante muito tempo, eu não compreendi o
motivo da minha impressão de que o Vasco tinha tido um jogador de quem ninguém,
nem meu pai, se lembrava. Confusão de quem ainda era muito criança para ter uma
boa noção das coisas, talvez. Mas quando encontrei nos arquivos a súmula
daquele jogo, entendi tudo. Constatei que não somente ele realmente existiu,
como também tinha feito o primeiro gol daquela partida. Meu primeiro "Almirante"
foi Everaldo Batista Lopes, o desconhecido e esquecido
Vevé. Mauro Prais - Estados Unidos. (Foto reproduzida de capa da Revista do Esporte).
KIKE NO LANCE - - Vasco 2 x 1 América citado pelo leitor acima foi jogado no Estádio Club de Regatas Vasco da Gama, o nome oficial do chamado São Januário, que é o da rua que faz fundos com a General Almério de Moura, a da frente, onde está o portão de entrada da sede cruzmaltina. O juiz foi Armando Marques e os gols marcados por Vevé e Saulzinho, com Nilo descontando para os americanos. Naquela tarde, o treinador Jorge Vieira escalou este time: Humberto Torgado, Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha e Dario; Nivaldo e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Vevé e Da Silva.
KIKE NO LANCE - - Vasco 2 x 1 América citado pelo leitor acima foi jogado no Estádio Club de Regatas Vasco da Gama, o nome oficial do chamado São Januário, que é o da rua que faz fundos com a General Almério de Moura, a da frente, onde está o portão de entrada da sede cruzmaltina. O juiz foi Armando Marques e os gols marcados por Vevé e Saulzinho, com Nilo descontando para os americanos. Naquela tarde, o treinador Jorge Vieira escalou este time: Humberto Torgado, Paulinho de Almeida, Brito, Barbosinha e Dario; Nivaldo e Lorico; Joãozinho, Saulzinho, Vevé e Da Silva.
Brilhante a recordação de Mauro Prais sobre os cheiros de chapéu de palha e de laranja nas cercanias do Estádio de São Januário, que ficaram em sua memória. Talvez ele tenha se esquecido ou não tenha sentido um cheirinho gostoso de café trazido pelo vento vindo do lado esquerdo do estádio (visto da sociais)...
ResponderExcluirOla', amigo Adelino,
ExcluirNaquela oportunidade, o cheirinho do cafe' processado na fabrica do Cafe' Palheta nao se fixou na minha memoria olfativa. Porem me lembro muito bem dele, de ocasioes posteriores, principalmente ao passar de carro pela rua Francisco Palheta, que foi aberta entre o estadio e a fabrica, antes desta ser desativada. Esse cheiro de cafe' devia perturbar os jogadores nos treinos!
Um abraco e SV,
Mauro
Amigo Mauro Prais, uma satisfação vê-lo aqui no excelente KIKE DA BOLA, do Gustavo!
ExcluirSobre o cheirinho de café nas imediações de São Januário, não creio que pudesse perturbar os nossos jogadores nos treinos e nem nos jogos. Quem sabe fosse até um incentivo? E já imaginou se fosse nos dias de hoje? Na certa o Café Palheta estaria patrocinando o Vasco da Gama...
Saudações vascaínas
e um abraço do
Adelino