A tradicional ‘mais uma”. E não deveria ter
sido, pois teve por editor um dos principais jornalistas esportivos do pais,
Odir Cunha, e um ótimo grupo de consultoria – Roberto Rivellino (futebol),
Emídio Marques de Mesquita (regras e arbitragem), Nun Cobra (fisiologia e
educação física; Patrícia Bertolucci (nutrição) e Regina Brandão (psicologia
esportiva).
Paulistana, lançada pela B&C Ampla Assessoria de
Imprensa, Publicidade e Editora, em 1995, a REVISTA DO FUTEBOL teve a sua chegada saudada por famosos
jornalistas esportivos paulistas, como Vital Bataglia, então editor de A Gazeta
Esportiva, e Roberto Avalone, editor de esportes da TV Gazeta, ambos de São
Paulo, mas não trouxe a “fantasia e a precisão que sempre marcaram o etilo de
Odir”, com lembrou Avallone. Fez tudo o que Placar já havia feito, inclusive as
aulas de técnicas de futebol (por Rivellino), o que Pelé e Placar haviam feito
no começo da década-1970.
O número inicial discutiu bem a questão da
violência nos estádios, promovida pelas torcida organizadas, por texto de Mauro
Cezar Pereira; relembrou a história de um dos maiores craques do futebol brasileiro,
o são-paulino Canhoteiro, por Sérgio Baklanos; rolou as mágoas que Nelson de
Filpo Nuñes tinha do Palmeiras, por sentir-se esquecido como o montador do time
de 1965, campeão do Torneio Rio-São Paulo e único time brasileiro capaz de
fazer frente ao Santos de Pelé e o que valeu à equipe o título de “Academia do
Futebol”; traçou um perfil de Juninho Giroldo, começando a explodir no ataque do
São Paulo, e mostrou como um mito como
Romário tinha s sua vida, aos 29 anos de idade, vigiada pela imprensa e a
sociedade, e como respondia ao mundo que o vigiava.
Embora tivesse trazido boas matérias na estreia,
com data de 1º de abril, em 52 páginas quase todas coloridas e em papel cuchê,
não comoveu os anunciantes – Planeta Futebol (loja de artigos esportivos); Feira
Internacional de Esportes do Brasil (evento em julho de 1995, em SP);Rottis
(loja de brindes); Vale Gastafácil; Expand (importadora de vinhos); Etti (divulgando
catchup) e Dela Via (pneus), todos vendidos no mercado paulista. Também, houve
anúncios da escolinha de futebol de Rivellino e do jornal A Gazeta Esportiva, o
que deve ter sido permuta, troca de gentilezas.
O segundo número teve mais recados e já uma peça
de um grande anunciante, a Volkswagen. Material esportivo da Reusch, anunciado
pela Seven Seas Stationery; pneus da Della Via; pisos esportivos fexíveis Lisonda
e Pelé Sports & Marketing, em parceria com a organizadora Lemos Brito,
divulgando a já citada feira internacional de esportes do Brasil, também foram
promovidos por páginas coloridas. A maioria, porém, ficou por conta de pequenas
chamadas. Até uma espécie de classificados com várias opções para rolar a bola,
como escolinhas, clínicas, recreação, etc.
A edição mexeu com um acidente automobilístico envolvendo o atacante Edmundo, sem deixar de entrevistar vítimas e trouxe permutas com a TV Bandeirantes, Jornal dos Sports e Rádio Record-SP.
A edição mexeu com um acidente automobilístico envolvendo o atacante Edmundo, sem deixar de entrevistar vítimas e trouxe permutas com a TV Bandeirantes, Jornal dos Sports e Rádio Record-SP.
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