Nome e descendência alemã. Mas brasileiríssima, nascida em “Sampa”. Nome da fera: Theodora Braitkof, que trocou o agito de São Paulo pelos embalos desportivos do Rio de Janeiro, onde “tricolou”, em 1945, para bater recordes.
Theodora veio ao planeta para ser uma futura atleta bissexta. No apagar das velinhas. Não foi que nasceu em um 29 de fevereiro? Aí aproveitava para levar tudo na brincadeira, dizendo que só envelhecia de quatro em quatro anos.
Quando o fotógrafo Casal a clicava, para esta foto que você vê, nos papinhos com a repórter Meg, a terrível Theodora sustentava que nenhuma modalidade de atletismo prejudica a graciosidade da mulher. “Se ela for, realmente”, feminina”, afirmou, em 1956, à jornalista, pelo Nº 18 da semanário carioca “Manchete Esportiva, do grupo empresarial de Adolpho Baloch.
Theodora começou no atletismo como infantil. De cara, papou as aprovas do 50 metros rasos, de salto em altura e do arremesso do disco. Nesta última, sagrou-se campeã carioca de estreantes Em 1949, mandou ver mais: tri e recordista no salto em extensão. No entanto, teve de fazer uma pardinha na careira de vencedora, em 1952, para estudar química, em Heildberg, na Alemanha. Além de suas fórmulas (mágicas), para vencer nas pistas, ainda estudava violino.
Em 1956,quando voltou da Europa , a danada Theodora começou, logo, a treinar para disputar o Campeonato Brasileiro de Atletismo, que seria disputado em Belo Horizonte. Nos preparativos, com duas horas diárias de muito suor, mostrou que não voltara “enferrujada”, pois saltou 5m18cm. Também desenhista, por “hobby”, a “alemãzinha” jurava jamais ter tido tremedeira, ou receios, antes de uma prova. Feríssima!
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