Na década-1960, enquanto os vascaínos regrediam
graficamente e os alvinegros mantinham o velho padrão, os tricolores
mostravam-se mais evoluídos entregando ao seus leitores a Revista do Fluminense
com foto colorida na capa, com muito boa
qualidade, e até em anúncios na
contracapa, embora em sépia. Por 42 páginas em papel de textura mais forte do
que a do Boletim do Vasco de 1954, a edição já trazia mulheres em trajes
sumários dentro do noticiário de festividades.
A Revista do Fluminense fora distinguida com o Diploma de Honra da I Exposição de Diários e Revistas Latino-Americanas, em Buenos Aires-1957, mas o seu miolo até então era todo em preto e branco e, as vezes, fazia a capa com foto da revista Manchete, embora o seu expediente citasse fotógrafo da casa. Entre os seus anunciantes da década-1970 estavam: Ivan Dyck Joaillier; Centauro (material de construção) e Fabrimar (distribuidor da marca); Decofoam (carpetes); Wilmann Xavier (revendedor de TV Telefunken); Móveis Lamas; Posto Laranjeiras (combustíveis); Sávio (corretora de câmbio); Casa Ingleza (louças); Prianinha (pinga); Atlântica Boavista (seguros); Tavares (roupas); Dona Baratinha (desinsetização); Rei dos Barbantes (atacado e varejo); Produtil (importadora de produtos como bandeja térmica, barbeadores, sauna) e King Sport (artigos esportivos). Entre as permutas, ou cortesias, havia o Jornal dos Sports e a Federação Carioca de Futebol, destacando a administração Octávio Pinto Guimarães.
Se o Fluminense trouxe mulheres de biquini e de maiô em suas edições, além de um papel forte para impressão, o América fez o mesmo no início da década-1980. E ousando mais: uma foliã carnavalesca sexy vendendo charme e esbanjando morenice brasileira, pelo Nº 85, de janeiro/fevereiro. Além de foto colorida, na contracapa, divulgando o seu restaurante da Rua Campos Sales, 118.
Com 38 páginas, todo o miolo era em preto e branco, mas com a qualidade das fotos melhor do que as dos tricolores, entre alguns anunciantes, o “Diabo Rubro” conseguiu: Kilin & Registra (loja de moveis); Belize (produtos para cabelos); Samape (confecções feminina); Cebion (vitamina C); Antônio Tavares Imóveis; Agaeme (transportes, excursões, fretes); TELERJ (telefônica estatal); Gráfica Portinho Cavalcanti, João Fortes Engenharia e Consórcio Volkswagen Crisauto-Grupo América. Além disso, a Revista do América divulgava serviços de várias categorias – cabelereiro, mecânico, jurídico, cardiologista, imobiliário, brincadeira para crianças, restaurante, patologista – e anúncios das casa, como aluguel de seu salão de diversões.
RAPOSEIROS - Lançado em 1995, o primeiro número, embora tivesse entrevista de pergunta e resposta (duas páginas) com o maior ídolo da história do clube, o futebolista Tostão (Eduardo Gonçalves de Andrade), foi muito institucional e levantou muito a bola do presidente José de Oliveira Costa, o Zezé Perrela, que ganhou, também, duas páginas de divulgação e apareceu ainda em outas situações.
Mesmo aquém do esperado, a Revista do Cruzeiro chegou com oito anúncios em 24 páginas – Frigorifico Perrela (propriedade do presidente); Duconde (blocos cerâmicos); Dinominas (distribuidora de produtos Anjinomoto para cozinha); Stevita (adoçante natural); Uniauto (consórcio de veículos, imóveis e eletro-eletrônicos); Vilma Forte (macarrão) e Hipermercado Bom Marché –, pouco para quem foi campeão de duas disputas continentais naquela temporada, a Copa Ouro Nicola Leoz (homenagem ao pesidente da Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Copa Master da Supercopa Sul-Americana.
O segundo número, com 33 páginas, manteve seis anúncios e acrescentou outros quatro – San Marino (sapatos); Viaduto (oficina mecânica); Energil C (vitamina C) e Finta (material esportivo). Mesmo com divertidas charges de AFO, ainda era uma revista insossa. Tanto que prometeu, a partir do quinto número, encarte especial com seleção de jogos inesquecíveis, em oito páginas mensais.
A iniciativa foi boa, mas a superexposição da imagem de Zezé Perella – nove fotos na quinta edição – tornava a revista só recomendável aos anunciantes amigos do cartola, que seguiu bastante clicado pelos números seguintes. Embora garotas sexy começassem a mostrar os seus corpos dentro de maiôs e biquínis, a partir do número 13 –, entre elas as modelos Pollyana Maia, Karla Belo, Flávia Oliveira, Juscéli Reis, a Miss MG-1994, Débora Forlin, e a jornalista apresentadora de programa do Cruzeiro na TV Bandeirante-BH, Myrian Rezende –, o número de anúncios não deslanchava, ficava pela casa dos 9, 10 e algumas permutas. O que seguiu até o ano quinto, sem que nada mudasse e o grande cunho institucional persistisse, principalmente o personalista presidencial. Ruim para a marca anunciadas que tem a sua imagem competindo com uma mais divulgada.
A Revista do Cruzeiro, já está em sua 16ª temporada e é disponibilizada para leitores no iPad na Apple Store. De sua parte, o gaúcho Internacional, de Porto Alegre, foi o primeiro a ter uma revista digital. Justificou preocupação ecológica e não reclamou de prejuízo com anunciantes.
A Revista do Fluminense fora distinguida com o Diploma de Honra da I Exposição de Diários e Revistas Latino-Americanas, em Buenos Aires-1957, mas o seu miolo até então era todo em preto e branco e, as vezes, fazia a capa com foto da revista Manchete, embora o seu expediente citasse fotógrafo da casa. Entre os seus anunciantes da década-1970 estavam: Ivan Dyck Joaillier; Centauro (material de construção) e Fabrimar (distribuidor da marca); Decofoam (carpetes); Wilmann Xavier (revendedor de TV Telefunken); Móveis Lamas; Posto Laranjeiras (combustíveis); Sávio (corretora de câmbio); Casa Ingleza (louças); Prianinha (pinga); Atlântica Boavista (seguros); Tavares (roupas); Dona Baratinha (desinsetização); Rei dos Barbantes (atacado e varejo); Produtil (importadora de produtos como bandeja térmica, barbeadores, sauna) e King Sport (artigos esportivos). Entre as permutas, ou cortesias, havia o Jornal dos Sports e a Federação Carioca de Futebol, destacando a administração Octávio Pinto Guimarães.
Se o Fluminense trouxe mulheres de biquini e de maiô em suas edições, além de um papel forte para impressão, o América fez o mesmo no início da década-1980. E ousando mais: uma foliã carnavalesca sexy vendendo charme e esbanjando morenice brasileira, pelo Nº 85, de janeiro/fevereiro. Além de foto colorida, na contracapa, divulgando o seu restaurante da Rua Campos Sales, 118.
Com 38 páginas, todo o miolo era em preto e branco, mas com a qualidade das fotos melhor do que as dos tricolores, entre alguns anunciantes, o “Diabo Rubro” conseguiu: Kilin & Registra (loja de moveis); Belize (produtos para cabelos); Samape (confecções feminina); Cebion (vitamina C); Antônio Tavares Imóveis; Agaeme (transportes, excursões, fretes); TELERJ (telefônica estatal); Gráfica Portinho Cavalcanti, João Fortes Engenharia e Consórcio Volkswagen Crisauto-Grupo América. Além disso, a Revista do América divulgava serviços de várias categorias – cabelereiro, mecânico, jurídico, cardiologista, imobiliário, brincadeira para crianças, restaurante, patologista – e anúncios das casa, como aluguel de seu salão de diversões.
RAPOSEIROS - Lançado em 1995, o primeiro número, embora tivesse entrevista de pergunta e resposta (duas páginas) com o maior ídolo da história do clube, o futebolista Tostão (Eduardo Gonçalves de Andrade), foi muito institucional e levantou muito a bola do presidente José de Oliveira Costa, o Zezé Perrela, que ganhou, também, duas páginas de divulgação e apareceu ainda em outas situações.
Mesmo aquém do esperado, a Revista do Cruzeiro chegou com oito anúncios em 24 páginas – Frigorifico Perrela (propriedade do presidente); Duconde (blocos cerâmicos); Dinominas (distribuidora de produtos Anjinomoto para cozinha); Stevita (adoçante natural); Uniauto (consórcio de veículos, imóveis e eletro-eletrônicos); Vilma Forte (macarrão) e Hipermercado Bom Marché –, pouco para quem foi campeão de duas disputas continentais naquela temporada, a Copa Ouro Nicola Leoz (homenagem ao pesidente da Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Copa Master da Supercopa Sul-Americana.
O segundo número, com 33 páginas, manteve seis anúncios e acrescentou outros quatro – San Marino (sapatos); Viaduto (oficina mecânica); Energil C (vitamina C) e Finta (material esportivo). Mesmo com divertidas charges de AFO, ainda era uma revista insossa. Tanto que prometeu, a partir do quinto número, encarte especial com seleção de jogos inesquecíveis, em oito páginas mensais.
A iniciativa foi boa, mas a superexposição da imagem de Zezé Perella – nove fotos na quinta edição – tornava a revista só recomendável aos anunciantes amigos do cartola, que seguiu bastante clicado pelos números seguintes. Embora garotas sexy começassem a mostrar os seus corpos dentro de maiôs e biquínis, a partir do número 13 –, entre elas as modelos Pollyana Maia, Karla Belo, Flávia Oliveira, Juscéli Reis, a Miss MG-1994, Débora Forlin, e a jornalista apresentadora de programa do Cruzeiro na TV Bandeirante-BH, Myrian Rezende –, o número de anúncios não deslanchava, ficava pela casa dos 9, 10 e algumas permutas. O que seguiu até o ano quinto, sem que nada mudasse e o grande cunho institucional persistisse, principalmente o personalista presidencial. Ruim para a marca anunciadas que tem a sua imagem competindo com uma mais divulgada.
A Revista do Cruzeiro, já está em sua 16ª temporada e é disponibilizada para leitores no iPad na Apple Store. De sua parte, o gaúcho Internacional, de Porto Alegre, foi o primeiro a ter uma revista digital. Justificou preocupação ecológica e não reclamou de prejuízo com anunciantes.
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