Vasco

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sábado, 6 de fevereiro de 2016

BELAS DA MANCHETE ESPORTIVA - ILANA

liana Maria Borer, uma linda loira, nasceu com o signo das medalhas no pescoço. Desde os oito anos de idade já mandava ver anos pedais. Deixava toda a sua patotinha para trás. Sério! Sagrou-se campeãzinha brasileira de ciclismo, nos 400 metros. É mole? Avisou, logo, que seria uma bela fera.
Como tinha muita força nos pés, Iliana não contentou-se só com medalhas no ciclismo. Resolveu experimentar, também, a patinação. Pegou uma prateada, pra começo de conversa. E encantou a família, mostrando garra, luta, entusiasmo pelas vitórias. Aos 13 anos, mudou para a natação. Pensou em ser uma sereínha nas piscinas cariocas. Mas não foi adiante. Sacou, rápido, que aquela não era a dela. Achou os treinos muito duros e perdeu ao entusiasmo.
  Fora d´água, Iliana foi para dentro da pista. De atletismo. A nova meta era dar uma de Palas Ateneia, ter pés ligeiros, nos Jogos Infantis e da Primavera, que o “Jornal dos Sports” promovia, na década de 1950, para a juventude do Rio de Janeiro. Para melhorar o rendimento físico, passou a fazer ginástica rítmica. Era uma ferinha. Não parava de experimentar os esportes disponíveis.
Além da prática esportiva, um outro costume de Iliana era ir à misssa em todos os domingos. Católica praticante. Achava que só mesmo Deus poderia ter lhe dar tanta energia, alegria. Neta de ingleses e italianos, herdou deles olhos que enganavam , não se definindo entre azuis, ou verdes.
Clicada por Ângelo Gomes, Iliana foi a garota do ektachrome colorido da penúltima página da “Manchete Espoertiva Nº 76, que circulou com data de 4 de maio de 1957.  


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