![]() |
| Nenê, um gol e grande atuação |
![]() |
| Éder Luís fez o passe na medida e ganhou o direito de brincar da cavalinho com Riascos |
![]() |
| Nenê, um gol e grande atuação |
![]() |
| Éder Luís fez o passe na medida e ganhou o direito de brincar da cavalinho com Riascos |
Quem diria! Até mesmo a gloriosa Catarina de Aragão não escapa de escalação em uma patota “compliquê”. Primeira rainha consorte do Rei Henrique VIII da Inglaterra, a princesa - filha dos reis Fernando II de Aragão e de Isabel de Castela -, ficou noiva, aos três de idade, de Arthur, o Príncipe de Gales, herdeiro da coroa inglesa, casaram-se e, cinco meses depois, o carinha virou simples pálida lembranças no quadro da parede do palácio. A rápida princesa, "rápida no gatilho," não ficou chorando pelos cantos palacianos. Tempinho depois, colocou argola num dedo do irmão mais novo do falecido, o Rei Henrique VIII. Pena (para ela) que o rolo não rolou muito, pois o mau caráter do "Henricão" pediu anulação do casamento, alegando que a insuspeita Catalina de Aragón havia rolado na horizontal com o seu irmão mais velho. Queria o quê? Então, a expulsou da corte e casou-se com Ana Bolena, a quem acusou, também, de ter-se deitado com outros. E arrancou-lhe, literalmente, a cabeça.
No entanto, rolos dentro da realeza europeia nunca faltavam. Por exemplo, nas horas vagas, as esposa do Imperador francês Napoleão Bonaparte tinham por esporte predileto deitarem-se em outras camas que não seriam do dito cujo, inclusive a Maria Luísa de Áustria, insuspeita irmã da Princesa Leopoldina, imperatriz do Brasil. Mas deixemos de lado o lado sacanial do outro lado do mundo, e partamos para um lado um pouquinho mais próximo. Antes, uma sugestão: quem precisar de figurinhas complicadas não pinte por estas bandas tropicais. Elas não servem: são muito mais complicadas. Quem quiser tirar as provas é só dar uma sapeada nos fuxicos abaixo. Vamos lá?
Pois bem! Por aqui, por estas bandas-Brasil, a carola das carolas, a princesa Isabel de Orleans e Bragança, aproveitou uma viagem do pai – Pedro II - ao Velho Mundo para libertar os escravos, em 1888. Ao gabar-se disso para o Barão de Cotegipe - 30º chefe de gabinete imperial-1885/1888 - segundo o qual ela abalaria a economia pela questões mão de obra e de indenizações, ouviu dele: ´´É, princesa! Libertaste os escravos, mas perdeste o Império”. Não deu outra: em 1889, a República estavaali na equina estipulando 24 horas de prazo para a familia imperial escafeder-se do solo pátrio, para o qual o "Pedrão" só voltou em forma de esqueleto - para a Cripta Imperial do Monumento do Ipiranga, em São Paulo.
Saiamos daqui e vamos para o Haiti, que parece ser aqui. Por lá, o ditador Jean Claude “Baby Doc” Duvalier, de repente, treslocou-se pela mestiça Michele Benett. Chutou a sua mulher negra e desarvorou o coração dos sacerdotes vudu. Michelle, embora vivesse em país com filamentos de mercúrio dos termômetros pra lá da estratosfera, adorava vestir casacos de vison comprados nas mais sofisticadas lojas de Paris. Motivo para o marido instalar moderníssimo sistema de refrigeração no palácio presidencial e ela desfilar os seus modelitos da hora - e os empregados viverem gripados. Um dia, porém, a onda passou. Em 1986, o “Baby Doc” sacou que era fim de farra, "pegou emprestado" (nunca devolveu) 120 milhões de dólares dos cofres haitianos e fugiu para a França. Por lá, a bela Michele gastava milhares de dólares nas joalherias e lojas da moda, pois o “Baby Doc” a deixava controlar a sua grana. Um dia, sacando que o maridão já andava com os bolsos furados, ela pediu o divórcio, e ele voltou para “bater a botas”, no Haiti, pobretão, pobretão, em 2014.
Golpe por golpe no marido, quem, também, aplicou um - sem dó e nem piedadinha do dito cujo - foi a boliviana Juana Sanchez. O barato começa quando o general Manuel Melgarejo (foto acima) tornou-se dono do poder na Bolívia, evidentemente, derrubando o antecessor. Sem demora no cargo, ele sentiu vertigens vendo a beleza de uma garota, de 18 de idade, e tornou-a primeira-dama. Enquanto comandou o seu país, de 1864 a 1871, Melgarejo aprontou todas, e até declarou guerra à Inglaterra. Pelos finalmente de suas estrepolias, seus generais já estavam cansados de aturá-lo, e resolveram fazer um servicinho com ele. Melgarejo, rapidão, fugiu no rumo do Peru, sabedor de que Juana havia se mandado para lá, levando todo o dinheiro que pudera limpar dos cofres públicos. E foi no rastro dela. Só que “na casa da mãe” Juana Sanchez ele não pisou as botas. Ela não quis papo com ele e, de quebra, o general foi sumido à bala.
Um pouco depois da Bolivia, no Equador, tivemos um inusitado rolo político. Complicadíssimo! Era 1996, e o Congresso Nacional do país decidiu achou que o presidente Abadala Bucaram não andava batendo bem os escanteios mentais. Cartão vermelho pra ele e jogo recomeçado com a vice-presidente Rosalia Arteaga (foto abaixo) escalando-se na vaga aberta pelo Bucaram. Bola fora! O Congresso preferiu o presidente do poder legislativo, o deputado Fabian Alarcon. Que rolo! Bucaram, Rosalia e Alarcon se diziam donos da bola e não queriam tirar seus times de campo. No meio do rolo, Alarcon renunciou e o Congresso nomeou Rosalia presidente interina. Então, Rosalia renunciou e chamou Alarcon para a sua vaga. E Alarcon chamou Rosália para ser a sua vice-presidente, no que ela topou – coisas da América do Sol?
TRAZIDO PARA ESTA PÁGINA APÓS PUBLICADA NO Jornal de Brasília de 02 de junho de 2024

Pelo final de 1965, a carioca Edições Dado mandou para as bancas “Futebol e Outros Esportes”. Tirou quatro edições no período e foi para 1966, ano da Copa do Mundo da Inglaterra, acreditando que a expectativa pela conquista do tri faria o torcedor entusiasmar-se pela nova proposta que só tinha por concorrente, no Rio de Janeiro, a Revista do Esporte. O projeto era de circulação nacional, mas não chegou a 30 publicações.
MOTIVOS DA RÁPIDA VISITA: jogou o mesmo jogo da Revista do Esporte, repetindo o seu tipo de matérias com atletas, dirigentes e esportes amadores. Criou uma página para noticiar o futebol dos outros estados, por notinhas, enquanto a concorrente abria entrevista para ganhar a simpatia estadual nas vendas avulsas. E, é claro, não faltou as cartas dos leitores e as perguntas respostas.
![]() |
| Anúncio da casa com a mulher... |
![]() |
| ... ajudando a vender |
EM TRÊS EDIÇÕES, apenas 10 anúncios que não podiam ser chamados de “peças”, por não apresentaram a necessária produção publicitária. Até o quarto número – Joalheria Jaguaré, Consul, Moreira Leite (trazia desenhos de situações futebolísticas em seu recado) e Mundo das Tintas, este foi o primeiro a comparecer produzido por agência, apresentando os seus personagens Mundeco e Mundeca.![]() |
| O nº 1 foi muito animador |
Foi uma espécie de segundo tempo de
Walter Mattos Júnior no prélio das revistas esportivas. Antes, ele tirara Lance
A + de campo, por sinal, publicação que fazia-se lembrada em muitas páginas da irmã
que chegava. Inclusive emprestou o gen da divertida colunista Mary Fut, prima
distante da “Candinha” da Revista do Esporte das décadas 1950 e 1960, e convocou
as “Evas” ao bate-bate das perguntas e respostas (esportivas, é claro), por
Mulher& Fut – no primeiro número, Luciana Vendramini, a mais famosa das “paquitas”
(dançarinas do programa de Xuxa na TV Globo), respondeu a 11 indagações de Adriano
del Negro, embelezando a página uniformizada de atleta do escrete canarinho,
fotografado por Samantha Dalsoglio.![]() |
| Nem precisa ser surfista. Realmente, muito fatal |
![]() |
| Marta, única garota da capa |
![]() |
| Nº 41,o último |
Esta foi uma apresentação do grupo de balé aquático de Crisca Cottona, tendo por tema "Granadeiros". As meninas simulavam serem soldadinhos, marchando na cadência de uma música em surdina. Uma a uma ia caindo, lentamente, dentro das piscina. Quando todas já estavam mergulhadas é que começava, realmente, o espetáculo. Antes de "Granadeiros", a moçada já havia apresentado "Rafa", um balé espanhol, e "Silver Fisher". Encantou, em todos. As "granadeiras" foram fotografadas por Jader Neves, para o Nº 78 da revista carioca "Manchete Esportiva", que circulou com data de 18 de maio de 1957.![]() |
| Victor Gonzalez, Paulinho de Almeida, Haroldo, Laerte, Orlando Peçanha e Beto (em pé); Sabará, Válter Marciano, Ademir Menezes, Pinga e Silvio Parodi (agachados). Foto reproduzida de http://www.fotolog.terra.%20com.br Nesta foto você confere uma formação com Ademir Menezes e Pinga já já caminhando para o final das suas respectivas carreiras, mas com o zagueiro Orlando Peçanha pedindo passagem para ganhar a então chamada quarta-zaga e ficar campeão do mundo-1958, na Suécia. Alguns desses atletas chegaram até os ininícios da década-1960, quando os times do Almirante entraram em fase de entrasafra pasaram 12 temporadas sem conquistar um campeonato estadual. Já esta moçada da imagem carregou vários canecos para as pateleiras da Colina. |

Um bom exemplo do descaso pelo anunciante pode
ser visto pelo Nº 634, do começo da década-1950, quando a revista chegava à sua
13ª temporada, o Vasco da Gama tinha o time mais forte do país, os seus
jogadores estavam sempre saindo nas capas e em matérias internas, além de os
comerciantes portugueses terem grande presença no mercado carioca. Por aquela
edição que trazia o atacante vascaíno Djayr na primeira página, vangloriado
como a “revelação de 1950”, só entraram dois anúncios pequenos: do médico
Milton de Almeida, oferecendo diagnósticos, tratamento e cirurgias de ouvidos,
nariz e garganta, e a pecinha que frequentou muito as páginas das revistas
esportivas, do Juventude Alexandre, “insuperável contra queda dos cabelos e
calvice precoce”.
Mais um exemplo da pouca venda de núncios numa
época em que o comerciante portugueses gastava muito dinheiro devido a sua
paixão pelo Vasco da Gama foi o Nº 687, de 19 de abril de 1952, quando o clube
ainda tinha nos trilhos o “Expresso da Vitória”. Trazendo o atacante Jansen na
capa, a revista vendeu apenas cinco anúncios, nenhum aos portugueses – Charles
Atlas, tônico muscular; Granado e Juventude Alexandre, e Grapette, já citados;
Vitalis, tônico capilar e Brama Chopp, “um prazer incomparável!”, esta
anunciando-se por uma página inteira.
Paulista de nascimento, Lucy cresceu no Paraná e foi para a "Cidade Maravilhosa" em 1952. Fotografada por Jankiel Gonzgarowska, para o número 11 da revista carioca "Manchete Esportiva", de 4 de fevereiro de 1956a, Lucy competia pelo Fluminense e, até aquele momento de sua careira, considerava a vitória, apor 6/0, 6/0a, sobra a campeã italiana Sivlana Lazzarino, durante o Campeonato Inernacional-1954, o seu grande triunfo. Pena que visse o tênis daquela época sem o apoio necessário no Brasil. Como exemplo, dizia ficar dois meses sem jogar. ![]() |
| O número 1 combina com Pelé |
![]() |
| Aline Moraes detonando |
![]() |
| Falcão do futsal exorbitando |
O quinto número da revista ESPV, com 100 páginas,
já teve queda de anunciantes – Bozzano, Everlast e Athleta (marca de material
esportivo), Rexona, Prefeitura de São Paulo e BandSports (divulgando a Fórmula
Indy), RollingStone e América Economia (revistas), Antarctica (bebidas) e Nestlé
(nutritivos). Um detalha contribuiu para isso: não trazia o futebol brasileiro
como era escancarado pela Manchete Esportiva, farta de fotos e times posados.
Não dava tesão ao apaixonado torcedor do Flamengo, dono da maior torcida do
planeta ver , por exemplo, fotos cortadas de ídolos goleadores imersos por um grande
brancão ao fundo. Muito menos seduzia os “brasucas” esportes como futebol norte-americano, que poucos entendiam,
beisebol, vela, surf e Fórmula Indy, que não pegou por aqui como a Fórmula-1.
Por sinal, nesse caso automobilístico, o três vezes campeão da F-1, Nélson Piauet,
observou: “Torcedor brasileiro só gosta disso quando um piloto brasileiro está
vencendo”. E na F-Indy eram raras ou
nenhuma as emoções proporcionadas pelos patrícios à época de circulação da
revista.
![]() |
| Último número. Quem são os caras? |
![]() |
| Nº 1 com capa paulista |
Sem publicar editorial, a Gol FC fez duas edições
diferentes em sua estreia, uma com capa para o Rio de Janeiro e outra para São
Paulo, algo que “Placar” já fazia, para ficar bem, também, com torcedores, gaúchos
e mineiros. Em sua apresentação, o editorial chamado de “carta do leitor”, assinado por Marcos
Barrero, o diretor de redação, avisava
que a proposta chegava “pra ficar sua amiga” e que era revista feita com calor,
vibração e muita tesão pelo futebol”.
Como
todas as revistas, GolFC não deixou de ter a seção carta dos leitores, perguntas
de leitores a um algum ídolo da hora, não só da bola, e a página de humor, desenhada
por Gustavo Duarte – as historinhas em quadrinhos tiveram traços de Éber
Evangelista e de Alexandre Jubran e texto de Marcos Barrero, enfocando um fato
marcante do futebol brasileiro. Há, também, uma charge assinada por Fernando.
Pelas
edições anteriores, conseguiu peças de empresas com Nestlé (Pelé usando camisas
de vários times); Preserv (preservativo sexual); Olehh! (site esportivo); Empório
Alex e Trippyz (roupas de moda); Diauto (peças e equipamentos para motores
diesel); Beef Shopping; Saturno (lojas de facas, serras, rebolos); Eucafloor
(pisos laminados); Sol e Nova Schin (cervejas); JVC (aparelhos de som); Reiplas
(fios e cabos elétricos); Diadora (chuteiras); Visa (cartão de crédito); Tilibra
(cadernos escolares); Tudor (baterias
para automóvel); Ebicen (salgadinhos). Exército da Salvação (pedindo
doações) e Rádio Transamérica, o que pode ter sido permuta.