“Bom
de bola , bom na escola”. Slogan que chegou, agradou e ficou no futebol, principalmente como incentivo à meninada que
começava a jogar nos times das bases dos clubes. Hoje, vários deles mantêm
escolas, como o Vasco da Gama, de onde já saiu jogador que foi aprovado até em
vestibular para medicina.
Evidentemente, seria impossível aprender futebol por correspondência. No entanto, muitos cursos profissionalizantes usaram muito a Revista do Esporte para se divulgarem. O mais fiel desses anunciantes foi o Instituto Universal Brasileiro usando até duas páginas, as vezes. Vendia cursos profissionalizantes à distância, como de desenho artístico; publicitário; arquitetônico; mecânico; contabilidade prática; corte e costura; bordado; secretariado; auxiliar de escritório, língua portuguesas e inglesa; madureza ginasial; técnico em rádio, TV, transistores e eletrônicos.
Evidentemente, seria impossível aprender futebol por correspondência. No entanto, muitos cursos profissionalizantes usaram muito a Revista do Esporte para se divulgarem. O mais fiel desses anunciantes foi o Instituto Universal Brasileiro usando até duas páginas, as vezes. Vendia cursos profissionalizantes à distância, como de desenho artístico; publicitário; arquitetônico; mecânico; contabilidade prática; corte e costura; bordado; secretariado; auxiliar de escritório, língua portuguesas e inglesa; madureza ginasial; técnico em rádio, TV, transistores e eletrônicos.
Com a garantia de
que os seus cursos eram aprovados pelo Departamento de Ensino Profissional (não
informava se o aprovador era órgão do Ministério da Educação, ou da Secretaria
de Educação do Estado de São Paulo, a sua sede), a casa oferecia, gratuitamente,
os apetrechos necessários ao desenvolvimento dos cursos e exibia fotos de ex-alunos
já atuantes no mercado de trabalho. E um desenho ilustrativo de um casal de formandos, rigorosamente trajado e
chapelado. O leitor tinha um cupom à disposição para matricular-se. As vezes
até por mais de um anúncio na revistas, sendo um deles de apenas uma página.
Na mesma linha do Instituto Universal
Brasileiro estava o também paulistas Dom Bosco – Escola Reunidas, anunciando-se
pelo mesmo estilo e oferecendo maior números de cursos. Também, usava maior números
de desenhos ilustrativos de profissões e muitas mensagens: “Envie o cupom, se
você deseja progredir e ganhar mais, qualquer seja a sua idade ou sexo”, era
uma delas. A outra vinha mais extensa: “Triunfe! Conquista prestígio pessoal e
ganhe muito dinheiro aproveitando apenas suas horas de folga para melhora sua
cultura e posição. Pelo mundialmente famoso método de ensino por correspondência
‘Professor em Casa’, exclusivo...faça em pouco tempo um destes maravilhosos cursos”,
citando-os.
Um outro
anunciante do setor era a Escola Mundial, igualmente paulistas e oferecendo 22
cursos numerados no cupom de pedidos. Seus anúncios e mensagens eram do mesmo
estilo dos dois anteriores, mas ganhando deles no quesito ilustração, um
formando acima do prédio da instituição. Informando ter sido fundado em 1938, a
casam que afirmava representar “a melhor escola da América do Sul”, convidava o interessado a visita-la, e “o
coração da cidade que mais cresce no mundo”.
Acima dos cupons
de pedidos numerados de informações sobre cursos, enviados gratuitamente, o de
número 23 referia-se à Revista do Esporte. Mas não explicava se seria um curso
de jornalismo, sobre como era feita a semanária, ou um envio grátis de uma
edição.
De sua parte, Ensino Técnico Paulista, mais um
do segmento, anunciando só quatro cursos – prático perfumista, relojoeiro
técnico, desenho, artístico, publicitário e histórias em quadrinhos –, quando oferecia
fotografar e revelar, em preto e branco e a cores, fazia questão de ressaltar
que era inédito no Brasil. Certamente, o colorido, pois o chamado PB já era
dominado no pais desde o tempo do imperador Don Pedro II. Ficou bem colocada na
peça publicitária a foto de um jogo Botafogo x Flamengo, já que o veículo
divulgados do curso fotográfico era uma revista esportiva, onde o Cinótica -Centro Cine-Ótico-Fotográfico de
São Paulo aproveitava para avisar que vendia tudo do ramo. Por aí se inseria, também
Produtos Elétricos Wikason, avisando aos radio técnicos que produzia a maior
linha de transformadores da América Latina e só a sua fábrica garantia, para
alta fidelidade, a montagem de radio e de TV.
Com menos opções, o Curso Carioca oferecia
ginasial e científico (atual segundo grau), em apenas um ano, podendo-se escolher
o horário, diurno ou noturnos, ao vivo, pelo Artigo 99, garantindo: “Seu futuro
em nossas mãos”.
Propaganda de cursos militares também pintavam
na RE. “Jovens brasileiros de 16 aos 23 anos, eis o que lhes oferece a Força
Aérea (Brasileira)” era um deles, acenando com “uma carreira rápida e
brilhante, com futuro garantido” (na Aeronáutica). À disposição do interessado
havia vários cursos, entre eles de mecânico de avião e de armamento; manutenção
e reparos de motor, instrumentos de avião; rádio telegrafista de voo;
manutenção e reparos de aparelhos de rádio; chapas de metal; máquinas e
ferramentas; pintura e indutagem e escrevente. Tudo isso garantindo estudo gratuito na Escola
Federal, incluindo alojamento, alimentação , fardamento, assistência
médica e dentária, material escolar e
uma ajuda financeira mensal, além da isenção ao serviço militar obrigatório. Inscrição
por cupons, enviados para São Paulo.
Por recado em espaço menor, bem simples, o
Instituto Preparatório Cultural tinha curso para sargento, sem explicar de que
arma – Exército, Marinha, Aeronáutica ou Polícia Militar. Em 10 meses, sugeria
o seu ensino ginasial, além de um correspondente de língua portuguesas, este em
oito meses. Para conhece-los, bastava
solicitar, pelo cupom publicado, o
folheto “A Chave do Progresso”. Já o
Instituto de Investigações Científica e Criminais anunciava o seu curso (também
por correspondência) para detetives de ambos os sexos e qualquer idade,
ministrado pelos “mais modernos métodos”.
Assim sendo, pelo que os anunciantes de ensino ofereciam, porquê não aprender a fazer mágicas, também? Para isso havia a EBAC-Escola Brasileira de Arte e Cultura prometendo tirar o coelho da cartola para o seu aluno por ilusionismo e prestiditação, o caminho par ele ganhar “dinheiro e prestígio aprendendo em sua própria casa” – oferecia, também, o curso ginasial em casa, além de plissê (pregas em roupas), corte e costura, desenho artístico e publicitário.
Assim sendo, pelo que os anunciantes de ensino ofereciam, porquê não aprender a fazer mágicas, também? Para isso havia a EBAC-Escola Brasileira de Arte e Cultura prometendo tirar o coelho da cartola para o seu aluno por ilusionismo e prestiditação, o caminho par ele ganhar “dinheiro e prestígio aprendendo em sua própria casa” – oferecia, também, o curso ginasial em casa, além de plissê (pregas em roupas), corte e costura, desenho artístico e publicitário.
E, depois de tanto
estudar, nada mal ler sobre um tabu que vinha de há muito no país: livros sobre
sexo, “sucessos literários”, como garantia a Editora Escriba, que já deixav o
se cupom à disposição do leitor das RE.
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