Dê nova vida a seu filho com
Toddy”. Slogan da empresa norte-americana, que anunciava-se muito pela revista
carioca Manchete Esportiva, do empresário Adolph Bloch. Procurava identificar o
produto com o esporte, vendendo, em alguns anúncios, a imagem do garoto
energético fazendo das suas, como correndo atrás de uma bola, disputada, também,
por um cãozinho.
Lançado em 1933, o produto foi um
dos primeiros achocolatados em pó no mercado brasileiro, propondo: “Dê força,
vigor, energia e rapidez mental a seus filhos, com Toddy, o amigo e protetor
das crianças em todo o mundo, durante gerações. Toddy é único. Toddy não tem
nem pode ter similares!”
A história do produto começa em 1916, após um furacão acabar com
toda a plantação de cacau da família do imigrante espanhol Pedro Erasmo
Santiago, em Porto Rico. Imigrado para os Estados Unidos, em menos de 15 anos, Pedro passou de trabalhador
pobretão a próspero empresário do setor alimentício. Comprou os direitos de
utilização da marca Toddy para a América do Sul e lançou, por volta de 1930, um
achocolatado na Argentina, criando um produto com o sabor da bebida escocesa
“Toddy”, muito apreciada no inverno, à base de mel, creme de leite, gema de ovo
e uísque, e a caribenha “Rum Toddy”, proveniente de melaço de cana, rum e
cacau.
Toddy é um nome inglês
significando “bebida
quente e adocicada” e a ideia original era vê-lo consumido quente,
como aalgo reconfortante. No Brasil, Pedro Santiago recebeu, em 15 de março de
1933, a permissão do Governo Provisório de Getúlio Vargas para comercializar o Toddy
por aqui. Vinha em latas de aço. Também, promoveu-se por meio de marchinhas
carnavalescas e até usou aviões para escrever, com fumaça, o nome do produto no
céu do Rio de Janeiro. Na Manchete Esportiva, anunciava-se durante a década
1950.
CHICLETE
ADAMS – Outro costumeiro anunciante da Manchete Esportiva. Garantia “dar nova energia, a todo momento, a quem
anda todo o dia”. A promessa incluía nova disposição para o trabalho e para a
vida, afirmando que o seu “delicioso açúcar” aumentava as energias e o
entusiasmo. Além disso, acalmava os nervos e ajudava a manter o dentes claros e
brilhantes.
“Chicletes,
uma delícia que só Adams fabrica”, como dizia o slogan veiculado pela revista dos Bolch, anunciava-se em três sabores: hortelã, tutti-frutti e canela.
Goma de mascar, isso teve produção industrial iniciada em 1872, pelo norte-americano Thomas Adams, Júnior, vendendo pedaços de cera parafinada com alcaçuz. Duas guerras mundiais contribuíram para popularizar o chicletes, que tornou-se relaxante diante do estresse diário das pessoas, além de evitar o congelamento do maxilar dos soldados durante as lutas noturnas.
Goma de mascar, isso teve produção industrial iniciada em 1872, pelo norte-americano Thomas Adams, Júnior, vendendo pedaços de cera parafinada com alcaçuz. Duas guerras mundiais contribuíram para popularizar o chicletes, que tornou-se relaxante diante do estresse diário das pessoas, além de evitar o congelamento do maxilar dos soldados durante as lutas noturnas.
Com a fama chegada, novos produtos substituíram
as resinas naturais, por novas cores, sabores, formatos e marcas. No Brasil, a fabricação e a venda da goma de mascar vem de 1945, tendo a poppulação de Natal-RN sido a primeira conhecer e usar o que alguns historiadores
dizem ter-se originado de resinas usadas por índios da
Guatemala, que a retiravam de uma árvore chamada "chicle", estimulante da
salivação.
Outros, atribuem o inicio do hábito aos mexicanos Maias. Estes mascavam
uma goma tirada de um látex que escorria do cortes da árvore que eles chamavam
de Sapota zapotilla. Depois, os Aztecas passaram a fazer o mesmo. Há
pesquisadores sustentando, também, que
os gregos mastigavam a resina de uma árvore chamada "mastiche", para manter
os dentes limpos e com hálito saudável.
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