“A bela fera que caiu do céu!” Não tinha jeito! Este deveria ter sido o título da matéria de Meg, do Nº 22 de “Manchete Esportiva”, que circulou a partir de 21 de abril de 1956. Digamos que o fechador da página enforcou o óbvio. Claro!
A francesinha Colette não era só bela, como uma fera. Saltava de pára-quedas, trazendo do céu, para a terra, todo o charme de uma tremenda gata de 27 anos de idade. Que coragem!
Antes de vir das alturas, Colette era uma das mais disputadas modelos parisienses. Mas, com a II Guerra Mundial, o pós-guerra tornou difícil (bote difícil nisso) a vida dos jovens europeus, principalmente na Alemanha e na França. Aí, batendo um papinho com o “Homem Lá de Cima” – tipo, “Aí, Deus! Com´é que tá a barra aí por cima?. Aqui em baixo tá de arrepiar” – rolou a ideia de ela se mandar céu abaixo, para ganhar uns trocados melhores. Merecia!
Colette contou à repórter da "ME" que, ao se jogar por 300 metros abaixo, vendo a terra avançar furiosamente sobre ela, descia pensando nos melhores “marrons glacês” que já provara; nos mais lindos vestidos que desfilara; nos perfumes que lhe enebriavam a alma e nos mais “calientes beijinhos” dos amores que vivera. Que onda!
Além de visitar o céu brasileiro, como você vê na foto do seu salto à direita, Colette posou, para Jader Neves, passando a ideia, acima, de que saltar era tremendamente com ela: até com um guarda-sol de praia. Então! Esta era uma bela fera francesinha que caiu do céu, ou não?
Pegue o túnel do tempo e dê um esporro não redatora que não fez este título. Daquela época da semanário esportiva de Adolpho Bloch só tem vivo o Arnaldo Niskier, que era repórter e está “incluído fora dessa”. Certo?
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