Divulgar outros seus
produtos pela Manchete Esportiva era muito comum na Editora Bloch. Caso da
revista “Sétimo Céu”, quando o seguimento trazia as fotonovelas que fazia grande
sucesso. Mas nem só histórias de amor ela vivia. Trazia, também, as fofocas
do meio artístico.
A “Sétimo Céu”
teve o seu melhor momento, porém, após o fechamento da Manchete Esportiva, quando só
perdia em vendas para a “Capricho”, na década-1960. No entanto, inovou, produzindo fotonovelas
com temas nacionais e cantores e artistas da hora, que pegavam o embalo da
Jovem Guarda.
No Brasil, as pioneiras do gênero foram a
revista "Encanto", da Coluna Sociedade Editora, na década-1940, traduzindo
folhetins consagrados pelo cinema (ler mais abaixo), e a “Grande Hotel",
da Editora Vecchi, em 1950, embora já circulasse, desde 1947, com histórias de
amor em quadrinhos. Em 1952, a Editora Abril lançou a revista “Capricho”, a
segunda a ter fotonovelas (quinzenalmente), com histórias de amor desenhadas em
quadrinhos. Em 1956, bateu o recorde de
tiragem América Latina, com 500 mil exemplares.
MARCO ZERO - Narrativas
com imagens existem desde 15 mil anos antes de Cristo, com pinturas rupestres sequenciando
ações sobre caçadas a animais e fatos comunitários. Aos egípcios atribuem-se terem chegado nisso há 5 mil anos
AC, por sequências em cima da vida dos faraós e do seu povo. Na América, os
espanhóis encontraram os indíos Maias reunindo ilustrações e escritos. No século 19, já com a escrita impressa,
surgiu o folhetim, do romantismo, para consumo do povão. Próxima atração? A
fotonovela. Na década-1930, os norte-americanos “compendiaram” tiras de jornal
em um só exemplar, fazendo surgir as histórias em quadrinhos, encartadas em
jornais e vendidas como suplementos. Um dos itens primordiais para o surgimento
da fotonovela foi a fotografia. A partir de 1926, ela juntou-se à narrativa, em
cartazes de cinema e anúncios publicitários, resumindo o tema anunciado. Finalmente, na década-1940 veio
a fotonovela, as primeiras adaptando,
com atores populares, filmes cinematográficos famosos, como “O Conde de Monte
Cristo”, “O Monte dos Vendavais”, “Ana Karennina” e “A Dama das Camélias.
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