Vasco

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sábado, 2 de janeiro de 2016

MEMÓRIA DA PUBLICIDADE NAS REVISTAS ESPORTIVAS BRASILEIRAS - ALCOÓLICOS (2)

A propaganda de bebidas alcoólicas no Brasil é regulada pela lei de Nº 9. 294, de 1996. O tema, nos últimos tempos, tem gerado muita discussão, principalmente em se tratando de veiculação de produtos pela televisão. Mas, como o caso aqui é a publicidade no papel, registre-se que, nas décadas 1950/1960, um dos frequentes anunciantes pelas páginas da Gazeta Esportiva, revista quinzenal paulistana, era a cerveja paulista Caracu.
Lançada mercado brasileiro, em 1899, trazida pelo Major Pinho,   ele criou a Cervejaria Caracu, em Rio Claro, tendo por emblema  um touro da raça do mesmo nome do produto, animal reconhecido pela força, vitalidade. Foi a primeira sul-americana do tipo “stout”. Cerveja forte,  não filtrada, contém levedura e proteínas e, de vez em sempre, a rapaziada costuma turbina-la com mel, amendoim, ovo de pata e de codorna, aveia, guaraná em pó e açaí.  
Em 1996, a Caracu lançou marketing diferente e arrojado. Mudou o visual dou rótulo e jogou mais pesado na mídia. Em 1997, veio a embalagem “long neck”, com 355ml, mantendo cremosidade e consistência, para não perder o rótulo de “cerveja nutritiva”.  Em 1998, surgiu a Caracu em latinha de 350ml. Também, foram produzidos dois filmes, com o slogan “Caracu, Energia e Muuuiiiito Sabor!”, e o  touro indo para a tela das TVs em computação gráfica e usando a voz do ator José Wilker.
 Em 1999, comemorando um século e a liderança do grupo das as cervejas pretas, foram lançadas embalagens comemorativas. Em 2003 o garoto-propaganda ficou mais  jovem e mais forte. O touro "Bandido”, invencível em rodeios, propagou forte o símbolo de força e vitalidade, recheando o paladar, pelo onda  "Forte Gostosa".  Em 2005,  a nova onda na mídia acrescento o iten prazer a energia e vitalidade.


Diz a  lenda que o nome da bebida foi inspirado por um sujeito que enchia
 a cara  e, depois, arrastava-se pelo chão, como um tatu. 
TATUZINHO - Mesmo disputando “bola dividida”, para anunciar-se em um veículo de comunicação esportiva respeitado, como o jornal Gazeta Esportiva, esta pinguinha já patrocinava transmissões e programas sobre futebol, nas TVs Record e TV. Também, veiculava comerciais e patrocinava os principais shows de auditório das emissoras de rádios paulistas, cariocas e paranaenses.
Foi o italiano Paschoal D´Abronzo, chegado ao Brasil, em 1896, quem deu o pontapé inicial. Residindo em Piracicaba-SP, ele criou, em 1909,  uma fábrica na Travessa Mania Maniero, na Vila Rezende,  para produzir os refrigerantes Jatubaína, Gengi-Birra, Gasosa, Maçã e Moranguinho. Pelo final da década-1930, passou a engarrafar a aguardente comprada do distribuidor Antonio Basaglia, para vende-la em barris de 100 ou 200 litros. Depois, seu filho Humberto teve a ideia de envazar garrafas de 750 ml.  Foi também Humberto quem tomou a decisão de transformar a fábrica de refrigerante em indústria de engarrafamento de pinga. Então, a D´Abronzo Sociedade Anônima parou de fabricar xaropes e refrigerantes, em 1953, para ficar exclusivamente, no engarrafamento da caninha, a partir de 1954.
A fabricação da Tatuzinho, pelos D´Abronzo, rolou entre meados da década-1940 a 1969, quando a pinga foi vendida ao  “Grupo 3 Fazendas”, que manteve o mesmo rótulo criado por Felício Rotundo, o dono da gráfica paulistana que fazia embalagens para a Kibon), além de manter a mesma composição alcoólica.
A Caninha Riopedrense, na foto ao alto, entrava no time dos anunciantes da Gazeta Esportiva, mas não conseguia a projeção da cerveja Caracu e da cachaça Tatuzinho. Digamos que pegava um "banco dos reservas" na fama.

 






 
 
 

Um comentário:

  1. Tenho 2 garrafas de rio pedrense de 1970 na minha coleção

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