Vasco

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

MEMÓRIAS DA PUBLICIDADE EM REVISTAS ESPORTIVAS BRASILEIRAS (1)

Pelos inícios do século 20, quando,  quando o remo era o esporte predileto do Rio de Janeiro, a capital do país, comerciantes levavam remadores, rapazes musculosos e vendendo saúde, para impressionar os fregueses, em horários de piques. Foi por ali que a publicidade descobriu o esporte como grande anunciante. Já iam longe os tempos em que o imperador D. Pedro II tinha o índio como o grande símbolo, o que o fez de o nosso primeiro garoto-propaganda, e não muito distante de quando a República o trocou pela exaltação à figura da mulher.
Associação da marca à imagem do sucesso
Rolaram os tempos republicanos e os atletas passaram a anunciar produtos. Na época, falava-se em reclames. Mais tarde, quando o futebol já havia deixado para trás, de há muito, o lugar do remo na preferência do desportista carioca, o atacante Leônidas da Silva, campeão carioca-134, pelo Vasco da Gama, fez a primeira divulgação de um produto, pela imprensa. Estava aberta a temporada da tabelinha atleta-publicidade na revistas e jornais  esportivos do país
 Houve épocas, no entanto, em que a publicidade esteve, total e politicamente incorreta, associando produtos inteiramente incompatíveis com a vida desportiva, principalmente, bebidas alcoólicas e cigarros. Até o "Rei Pelé", quando era um garoto sem muita noção do perigo, chegou a fazer propaganda de cachaça. Na TV, a partir da década-1980, quando começaram a serem veiculados clips televisivos, os cigarros apresentavam verdadeiras superproduções tentando mostrar que fumar era curtir emoção muito forte, como tenta vender estas foto que foi publicada em vários magazines. Tudo isso você vai acompanhar aqui por esta série.    

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